fazendo o impossível || Minsung enimies to lovers

chapter 16

Pov: minho.

Eu não estava acreditando.

A mãe de Jisung perfurou o pescoço do próprio filho! E eu me sentia extremamente culpado por isto.

O que eu devia fazer? Me afastar de Jisung? Ajudá-lo? Eu mal sabia o que pensar do assunto, imagine o que fazer.

Jisung estava deitado a minha frente, estava com um curativo no pescoço, mas dava para ver uma pontinha vermelha no local.

— Ele está bem? — apareceu o pai de Jisung. — Me sinto culpado por não ter cuidado dele.

— Por que o senhor nunca foi presente para o jisung?

O pai do mesmo suspirou audível.

— Michelle descobriu que sou bissexual. — ele me olhou. — Já a trai mais de duas vezes com homens, sempre preferi homens, apenas nos casamos por conta dos pais dela. — desviou o olhar. — Nunca me aproximei de jisung por medo do garoto descobrir as traições, não quero meu filho pensando o mal sobre mim. — respirou fundo.

— Senhor...?

— Charlie. — falou.

— Senhor Charlie, o senhor gosta da Michelle? — perguntei, o mesmo riu irônico e fraco.

Negou com a cabeça.

— Não... Eu conheci um homem. — falou sorrindo bobo. — Chamado Nick, eu e ele estamos tendo um caso... E ele sabe muito bem do meu casamento horrível. — olhou para mim.

— Já pensou em terminar com o casamento?

— Claro Minho! Mas a Michelle não iria aceitar, principalmente seus pais. — suspirou.

[...]

Nós passamos mais ou menos uma hora conversando sobre, apenas paramos quando jisung finalmente havia acordado.

— Jico? Você está bem? — segurei suas mãos.

Ele deu um sorriso mínimo em minha direção.

— Eu estou bem... — falou fraco.

O médico havia aparecido ao nosso lado. Olhei para trás e vi o pai de Jisung nos olhar de longe.

Ele se sentia culpado pela a situação em que Jisung estava.

“ — Ele nunca irá me perdoar, Minho. — Charlie havia me falado. ”

Charlie estava indo embora da sala, me deixando sozinho com Jisung e o seu médico.

Eu não podia impedir o pai de Jisung.

— Ele vai ficar aqui por mais uns dois ou três dias. — o medico me explicava. — Se ele forçar a voz e falar muito, pode perder a voz. — me olhou. — As cordas vocais não estão danificadas, mas se seguir falando, irá danificar. — falou.

O médico saiu da sala.

— Sem falar nada Jico! — falei baixinho.

Ele apenas assentiu.

Puxei uma cadeira e deixei ao lado da cama de hospital, me sentei no local e observei jisung.

Mesmo machucado, ele era lindo.

— Seu pai... — jisung me olhou. — Ele se sente culpado por tudo. — falei baixo. — Ele se sente culpado por nunca ter te dado a atenção nescessária... — respirei fundo.

Jisung queria me responder, mas realmente não podia.

[...]

Eu havia ficado ao lado de Jisung até o mesmo adormecer novamente. Falei com o médico responsável e falei que eu não poderia ficar ao lado do garoto o dia inteiro, ele apenas assentiu e me falou para ir pra casa.

Assim que cheguei a frente da faculdade, adentrei a mesma e fui para o meu dormitório. Lá estava as malas de Jisung.

Desfiz as malas dele, organizando todas suas coisas.

Olhei para o lado e vi de longe a dori, ronronando enquanto se esfregava a roupa de Jisung.

Me aproximei e a peguei no colo, acariciando seus pelos macios.

— Ele está bem. — falei com ela. — Seu pai está bem, dori.— beijei sua cabeça, ouvindo mais o seu ronrono.

Me sentei na cama e a dori saiu de meu colo, indo até a peça de roupas de Jisung que estava acima da cama.

Eu tinha que perguntar ao médico se eu posso trazer Jisung para a minha casa ou aqui na faculdade após estes dois dias.

Me deitei na cama e a dori se veio em minha direção, deitando em minha barriga.

[...]

Eu havia adormecido acima da cama com a dori, na qual a gatinha ronronava adormecida.

Me levantei poucamente, deixei a dori sob a cama e fui para o banheiro. Refiz minhas higienes desde que eu havia adormecido.

Fui para fora da faculdade e peguei o Uber que eu havia pedido. Assim que o motorista me deixou no hospital, fui em direção da salinha em que Jico estava.

Ele estava comendo com a ajuda da enfermeira, me aproximei e me sentei ao lado da mulher.

Ela me falou que jisung estava se sentindo bem, se continuar assim, ele se recuperaria mais rápido.

Perguntei ao médico se eu poderia cuidar de Jisung em minha casa após os dois dias, e sua resposta foi sim.

Eu fico feliz em saber que posso ajudar de alguma forma o Jisung. Vou amar cuidar dele!