Capítulo 17

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> RICK GRIMES <

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> RICK GRIMES <

A fazenda não era mais tão segura assim. Essa informação não podia ter vindo em um pior momento. Mary está grávida, tudo que eu consigo pensar era nela e nos meus dois filhos. Eu tinha que tomar alguma providência. Não podemos sair daqui.

Fui falar com o Hershell, na tentativa dele nos deixar ficar. Encontrei ele junto ao seu genro, eles estavam arrumando alguma coisa em um dos poços de água.

Coloco minha mão na cintura para falar com o homem.

— Hershell acho que temos que conversar. – falo com ele, vendo o velho me encarar.

— Eu sabia que mais cedo ou mais tarde iriam descobrir. – disse parando o que estava fazendo. Enxugou suas mãos, caminhando na minha direção. – É minha família que está lá dentro Rick, não são estranhos. Minha esposa, meu enteado, alguns vizinhos, sobrinhos... .

— Por que os mantém presos ? – perguntei.

Confesso que ele manter sua família morta presa em um celeiro era algo que me intrigava. Eles poderiam escapar, podendo fazer algum mal para eles próprios.

— Sei que não acredita, mas eles só estão doentes – respondeu. Levantei uma das sobrancelhas. – Eu sei que o governo ainda vai achar uma cura para isso.

Eu lembro de como estava minha cidade quando eu acordei daquele coma. Mas também me lembro daquela vigília de morte da CDC.

Eu não julgava Hershell por ter esperança. Eu sabia que não existia uma cura, eu sabia que eles estavam mortos, eu sabia que Hershell alimentava cadáveres.

Mas nossa segurança era prioridade. Não podíamos discutir sobre isso agora. Mas cedo ou mais tarde o homem iria cair em si, e tendo que acabar se livrando daqueles andarilhos do celeiro. Mas era a família do homem. Não cabia a mim e nem a ninguém decidir isso, tinha que partir dele.

Eram seus familiares, isso seria o mais justo com ele e sua família. Se fosse o Carl, ou a Mary naquele celeiro, queria que fosse um de nós a finalizá-los.

— Ao menos eles estão bem presos lá? – perguntei. – Não tem perigo deles saírem ?

— Ottis reforçou muito bem as correntes e as portas daquele celeiro – Afirmou o homem. – Não vão fazer nenhum mal...

— Não vim aqui discutir sobre suas crenças. – sou sincero. – Ou sobre o que eu acho ou deixo de achar, nós temos experiência diferentes, pontos de vista diferentes. Mas, não é isso que está em jogo. Eu tenho um filho pequeno, minha namorada está grávida. Eu realmente preciso de um lugar seguro para eles. Não podemos nos arriscar na estrada agora.

— Podem ficar na fazenda! – disse o homem, me deixando um pouco mais aliviado. – Desde que não mantém nenhuma pessoa daquele celeiro.

— Por que não chama ele para vir conosco ? – sugere o garoto. – Talvez assim ele entenda nosso modo de pensar.

Crazy in Love ~ RICK GRIMESOnde histórias criam vida. Descubra agora