Capítulo Oito

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Continuação...


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— Dimitri, por favor, abra esta porta! Implorei atemorizada, mas ele com um gesto silencioso, colocou o dedo sobre os lábios caminhando a passos lento em minha direção.


Quanto mais se aproximava, mas, me encolhia na cama junto a cabeceira. Apoiei meus joelhos ao peito e puxei o travesseiro para me cobrir. Ele, ironicamente, sorriu balançando a cabeça como quem diz: ''Isso não protegerá você de mim.''


Com brutalidade, agarrou o travesseiro e o atirou longe, sentou-se na minha frente e proferiu com calma: — Levante-se, coloque uma roupa e venha comigo.


Respondi alterada: — Você está louco? não irei há lugar nenhum com você! não pense que me intimida por que traz uma arma na cintura Dimitri, não irei com você nem na esquina comprar pão!


Sorrindo me disse: — Que bom que você tem senso de humor, princesa, eu gosto disso!


— Sua ironia é tão fastidiosa Dimitri, que não o suporto.


Ouvindo minhas palavras, sua expressão se tornou mais rígida, ele mordiscou os lábios e me encarou com os olhos mais intimidadores que já vi em toda a minha vida, alongou o pescoço de um lado para o outro e ressaltou: — Você não entendeu, querida! Não estou te fazendo uma proposta, eu estou dizendo que você vem comigo!


— Dimitri, eu...


— Shi, Shi, Shiiii... Não diga nada, Kalina, se vista antes que sua criada te traga o chá. Dormir relaxada esta noite, não está nos meus planos para você, boneca! Se expressou grosseiramente e continuou: — Há! e quanto a minha ironia fastidiosa, não tenho menos, há dizer sobre você, querida! Replicou insolente.


Era tanto o meu ódio e frustração por me sentir refém daquela situação, que por um momento cogitei a possibilidade de matá-lo com minhas próprias mãos. "Salvo que ele tem uma arma, do contrário...''


E mais uma vez ele alertou — Vou te dar dois minutos para tirar essa toalha e colocar algo em cima, e... Kalina não testa a minha paciência.


Não pude evitar olhar para ele com descaso.


Fazendo pouco as suas palavras, não movi uma só pestana, então, exasperado, questionou: — Você não está me levando a sério não é, garota?


Com desdém balancei a cabeça em sinal de negação.


— Pelo visto você não quer cooperar? indagou colocando-se em pé, coçando sua barba irritado e, pela segunda vez, acenei com a cabeça que não, e vendo-o contrariado, isso me deixou em poucos minutos com a sensação de estar por cima da carne seca.

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