Capítulo nove

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Continuação...

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Após me vestir, percebi que ele não me observava mais.

Com cuidado, ajoelhei-me na cama e comecei a procurar discretamente meu celular entre as roupas que ele havia jogado ali.

De tempos em tempos, lançava olhares para garantir que ele não me flagrasse. Sabia que, se ele descobrisse minhas ações, estaria em maus lençóis.

Respirei aliviada ao encontrar o celular debaixo daquela bagunça, mas antes que eu pudesse pedir ajuda, senti sua mão no meu pescoço, me empurrando contra o colchão.

Ele segurou meus braços para trás, imobilizando-me em uma posição pouco confortável.

Desligando o celular, se inclinou sobre mim, tornando a situação ainda mais tensa.

Não pude controlar os arrepios quando ele sensualmente mordiscou minha orelha e, com um tom provocativo, falou:

- Você não colabora mesmo, não é? O que farei com você, Kalina?

Com sua respiração pregada contra meu pescoço, senti um intenso calor percorrer meu corpo. Aquela proximidade tornou a atmosfera do quarto explosivamente quente.

Fiquei apreensiva ao perceber que sua respiração ficava cada vez mais ofegante.

Para impedir que o clima ficasse ainda mais tenso, disse a ele que Olga estava subindo com o chá.

Ele passou a mão pelo meu corpo, e questionou:

- É verdade isso?

- Sim - respondi.

- Não seja mentirosa, Kalina. Achou mesmo que eu não estava observando você? - Disse, virando-me bruscamente de frente, ficando por cima de mim.

Observando seu semblante tenso, notei que suavizava lentamente enquanto examinava minhas feições minuciosamente.

Ao fitar meus lábios, seu olhar se tornou mais escuro e cintilante.

Suas expressões tensas e confusas se transformaram em excitação que saltavam aos seus olhos.

Ele me encarou com lascívia, e admito que senti um leve temor diante de sua força potencialmente bruta e violenta.

Percebendo meu nervosismo, beijou meu pescoço e sussurrou ao meu ouvido: - Não se preocupe, você não faz o meu tipo.

Confesso que senti alívio, mas também uma grande provocação.

"Como assim, eu não sou o seu tipo? Não que eu queira ser o modelo de mulher para ele, mas ele é homem! E, pelo que sei, eles atacam qualquer coisa que se mova na frente deles. São todos cafajestes e mal-intencionados, e eu não sou o seu tipo? É sério?"

No entanto, percebi que ele só buscava me desorientar, e isso estava funcionando.

Saindo de cima de mim, ele declarou: - Suas chances de resistência acabaram.

Tirando a arma debaixo da camisa, ele me puxou pelo braço, e me virou de costas para ele prendendo-me firmemente pela cintura, apontando a arma para minha cabeça.

Com voz firme, ordenou: - Sem mais brincadeiras. Agora, você vai pegar uma bolsa, colocar essas roupas e sairemos daqui.

Antes que eu pudesse articular qualquer palavra, ele continuou:

Sangue De GeraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora