Veja sua baba!

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Era apenas uma criança, vista como um enigma,
Se não me tornasse dócil, submissa, seria o estigma.

Eles eram um bando de hipócritas,
No escuro e no falso amor, eu era a vítima.

Um grande escudo, para a verdade,
Deveria me moldar, crescer, era a vontade.

Muda e cega, era assim que eles queriam,
Se disséssemos algo, eram pedras que atiravam.

Lutando para ser aceita, amada, imperfeita,
No dia a dia, o leite do meu copo eles tomavam.
Se fartavam, exigiam mais, além do que podíamos produzir,

Vistos como doentes, a contaminar o covil.
Querido líder, veja sua baba,
Não roube a lã, sem pedir a alvará.

Eles engolem com gula, pedem perdão,
Crendo que Deus tenha misericórdia, então.
Estou farta de hipocrisia,
De um mundo que só cria fantasia.

Eles brincam com seu psicológico, saem como inocentes,
Falam absurdos na sua cara, sem um pingo de decência.

Fofocam, criam intrigas, irmãos em desavença,
Andam em bando, como urubus, sem consciência.

Se deliciam com a carniça, sem nenhuma resistência,
Esperam que eu aceite, e lamba seus sapatos caros, ha-ha

Estava cega, não via, que o dinheiro não subia, ele sumia, nas suas mansões, aham!

Tenho nojo, dessa farsa sem despojo,
A mentira está no seu vocabulário, como um rio que corre do santuário.

Enquanto eles têm essa droga no sistema,
Vivem como marionetes em suas mãos.

E Eles adoram, como eles não gritam,
Mas eu vejo, como suas almas se agitam, ansiando por liberdade.

As Palavras Que Não Falo Mais Que Viram PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora