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Eles me colocam no palco, um ato para encenar,
Querem que eu conte uma piada, e o trapézio saltar.
Isso não é legal, mas eles aplaudem sem parar,
Pendurada pelo cabelo, e vocês riem sem se importar.Embora eu nascesse para fazer parte disso, sem ter escolha,
Não importa o que eu sinto, apenas a sua voz.
Sou uma peça no tabuleiro, nesse jogo esquisito,
Um sorriso se forma com tinta vermelha, um grito.O meu coração não está aguentando, está a parar.
Essa é a lição, aplausos da plateia a soar.
Sou uma boneca de pano, nas mãos deles a balançar,
Feita para essa forma de pensar, sem questionar.Não importa quem eu sou de verdade, apenas o que irão lucrar,
Somos feitos de papel, e eles de lápis a rabiscar.
Ficamos parados enquanto escrevem a nossa vida, e o que devemos falar,
Nunca me senti presa assim, sem poder me soltar.É engraçado? Me olham com olhos brilhando,
Sou parte do lucro, como um porco no matadouro esperando.
Em seguida vendem as minhas partes para quem der um valor maior.
'''Significado do texto:
Este poema é uma crítica profunda e emocional à maneira como a sociedade e as mídias sociais podem manipular e explorar os indivíduos. Aqui está uma análise mais detalhada:
1. **Palco e Performance**: O poema começa com a imagem de alguém sendo colocado em um palco para entreter, sugerindo que os indivíduos são frequentemente forçados a desempenhar papéis para o benefício dos outros, mesmo quando isso não é agradável ou confortável para eles.
2. **Falta de Escolha e Autonomia**: O poema expressa a sensação de não ter escolha ou controle sobre a própria vida. A pessoa se sente como uma peça em um jogo, uma boneca de pano, ou um desenho feito de papel, todos os quais são controlados por outras pessoas.
3. **Lucro e Exploração**: Há uma crítica forte à ideia de que os indivíduos são usados para o lucro de outros. A imagem de ser "parte do lucro, como um porco no matadouro esperando" é particularmente poderosa, sugerindo uma exploração desumanizadora e mercenária.
4. **Crítica às Mídias Sociais**: O poema também pode ser lido como uma crítica às mídias sociais, onde as pessoas são frequentemente incentivadas a apresentar uma versão idealizada de si mesmas, enquanto suas verdadeiras emoções e experiências são ignoradas ou invalidadas.
Em resumo, este poema é um comentário poderoso sobre a falta de autenticidade, a perda de autonomia e a exploração desumanizadora que podem ocorrer na sociedade moderna e nas mídias sociais. Ele nos desafia a questionar essas dinâmicas e a buscar maneiras de afirmar nossa própria humanidade e dignidade.
No entanto, a interpretação de um poema pode variar dependendo do leitor e do contexto. Esta é apenas uma interpretação do Autor.
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As Palavras Que Não Falo Mais Que Viram Poesia
ŞiirPoemas, Críticas sociais, frases. Nesta obra, mergulho em um universo de palavras, explorando a beleza da poesia e a contundência das críticas sociais. Com uma linguagem única e repleta de figuras de linguagem, e metáforas. Convido o leitor a reflet...