Burning Desire

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O táxi acabava de estacionar em frente ao nosso prédio, havíamos acabado de sair de um jantar importante para Alice e eu sabia como ela estava feliz por tê-la acompanhado naquela noite em que uma possível subida na carreira estava por vir. Era um dia de comemoração para nós duas.

Olhei para as gotas que escorriam pelo vidro do táxi enquanto Alice terminava de pagar o taxista e assim que ela abriu a porta começamos a sair apressadas do veículo. Meu vestido azul farfalhava a cada passo e sua camisa de manga já demonstrava os tons esbranquiçados da chuva, assim como se grudava a sua pele, quando marchavamos em passos apressados pela calçada do prédio em direção à entrada.

A porta do prédio foi aberta por Alice, que deu espaço para que eu entrasse e entrou logo em seguida, olhei em sua direção imediamente vendo a camisa de botões molhada mostrando os seios marcados e os mamilos rígidos, pelo possível frio que sentia. Peguei em sua mão, caminhando em direção ao elevador e abertando o botão para chamar o mesmo, já nesse momento sentindo o corpo de Alice se avolumar contra o meu e depositar beijos quentes contra a pele de meu pescoço, o que fez com que meus pelos se arrepiassem de imediato.

Sinto suas mãos percorrem pelo meus quadril de forma firme, como se quisessem arrancar de uma vez o tecido que me cobre e deixar nua na corredor do prédio, e, desesperadamente, assim que as portas do elevador se abrem ela me empurra para dentro do mesmo de encontro a parede metálica, mantendo seus olhos sedentos em mim.

– Hoje é dia de comemorar, Emily. – Suas palavras são pronunciadas enquanto ela aperta o botão do décimo andar, onde se localiza nosso apartamento, e se aproxima me dando um beijo a princípio calma, mas, a medida que seus dedos percorrem meu corpo, vai se tornando quente e cheio de luxúria podendo sentir minha pulsação aumentar.

Suas mãos passeiam novamente pelos meus quadris, mas dessa vez não para por ali descendo até a barra do vestido e subindo o mesmo até que minha calcinha de renda branca fique evidente, então inclino minha cabeça para o lado ao vê-la afastar aquele pequeno tecido para o lado e deslizar seus dedos pelo meu centro já úmido em excitação. O que seus beijos não faziam comigo.

– Você sabe que tenho um desejo ardente por você, baby. – Ela sussurra contra meus lábios antes de penetra dois de seus dedos em minha buceta, me arrancando um gemido manhoso e que obviamente pedia por mais, mas seus movimentos não são lentos, são investidas ritmadas atingindo meu ponto G com facilidade e que me levam ao delírio em pé naquele minúsculo espaço de metal.

As portas se abrem juntamente com um outro gemido que me escapa e não quero que ela pare agora, ou nunca mais. Mas acabo me sentindo vazia quando ela se retira de dentro de mim e leva os dedos aos meus lábios, para que eu chupe e aprecie o sabor que ela tanto adora.

– Não acabamos ainda, vamos. – Ela pega minha mão esquerda, enquanto ajeito meu vestido e vou andando apressadamente atrás dela rumo ao nosso apartamento. Realmente, a noite mal havia acabado de começar.

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