A capela estava vazia encontrávamos apenas nós duas fazendo nossas orações matinais, como de costume, sentadas na borda da janela que possuía belos vitrais com a imagem sacra da Virgem Maria. Já havia terminado minhas orações a alguns minutos, mas segurava o livreto firme em mãos, com a cabeça baixa e os pensamentos a mil, se deveria ou não investir na ideia que se passava em minha mente. A freira ao meu lado sempre me lançava olhares furtivos quando estávamos juntas ou ao passarmos lado a lado, não seria um devaneio de minha cabeça haver alguma intenção dela sobre mim, assim como havia de mim sobre ela.Comecei minha aproximação com um leve roçar de nossas pernas sob o hábito, um toque sutil que acabou atraindo seu olhar até meu rosto. Antes que pudesse esboçar qualquer reação, levei minha mão de encontro a sua coxa, em um toque firme, para demonstrar minhas intenções, que a fez fechar seu livreto de forma apressada e erguer seu olhar para mim, olhos que sempre me olharam de forma inocente e agora carregados pela lascividade.
– Me permite, irmã Carmem? – Acabei por sussurrar as palavras já tão próxima de seus lábios que conseguia sentir seu hálito quente em meu rosto, minha mão deslizava por sua coxa subindo o hábito e revelando a meia de cetim que ela trazia por baixo de suas vezes. E foi apenas um gesticular de cabeça, enquanto sua mão esquerda era levada de encontro ao meu pescoço, nos aproximando mais ainda e colando nossos lábios.
Ao tocar tão adocicados lábios, pude sentir o sabor de mel correndo por minha boca, enquanto sua língua me invadia de forma desesperada e sofrega, minhas mãos já se apoderavam de seus quadris fartos, trazendo-a mais para perto em direção ao meu colo, talvez tivéssemos poucos segundos de diversão e eu queria aproveitá-la ao máximo. Deslizei então minha mão sorrateiramente sob suas vestes, enquanto seus lábios me tomavam em um beijo ardente e de puro desejo, chegando até a calcinha de algodão, peça tão delicada sobre a qual delinei com meu polegar o monte de vênus descendo lentamente para o clitóris e tracejando os grandes lábios, o que fez com que Carmem rebolasse sobre meu dedo e arfasse de encontro aos meus lábios.
– Por favor, não me torture. – Ela implorou com os lábios ainda colados aos meus, assim que afastei sua calcinha para o lado e pressionei meu indicador sobre seu clitóris já inchados, fazendo sobre o mesmo movimentos circulares e sentindo o belo corpo sobre o meu se desmachar ao meu toque.
Enquanto estimulava o clitóris de Carmem, completamente entregue em meus braços, introduzi lentamente o dedo médio em sua buceta, úmida e apertada, sentindo a mesma me envolver por completo. A jovem Carmem tombou sua cabeça sobre meu ombro soltando gemidos baixos ao pé de meu ouvido e naquele momento pude saber que seus gemidos eram a minha religião, eram tudo pelo qual eu rezaria.
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Imagine Comigo
ContoContos eróticos em uma perspectiva onde se deixa a intensidade e os detalhes falarem dando foco para o implícito.