Taste

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O cigarro pendia de meus lábios quando Zoe veio em minha direção, os pés descalços, os primeiros botões da camisa abertos revelando o vale entre seus seios e o cigarro entre seus dedos da mão direita, sua pele clara parecia brilhar com as luzes neon espalhadas pelo quarto. Não demorou para que ela se sentasse em meu colo, ao mesmo tempo em que eu exalava a fumaça do cigarro, suas pernas apoiadas de cada lado de meu quadril e seus olhos fixos aos meus. Era possível ver a luxúria brilhando em seu olhar, assim como a malícia estampada em seus lábios carmesim.

— Zoe, Zoe. — Murmurei as palavras de forma calma, mesmo com a rouquidão presente em minha voz e afastei o cigarro de meus lábios. – Não provoque um incêndio que não é capaz de apagar. — Complementei a frase vendo que o sorriso em seus lábios havia se tornado ladino, o que demonstrava que ela tomara aquilo como uma provocação.

— Ethan, sabia que tenho disposição o suficiente para apagar "este" incêndio. — Ela fez aspas com as mãos ao pronunciar a palavra este e se moveu no meu colo enquanto levava o cigarro aos lábios, dando uma tragada e exalando a fumaça de encontro ao meu rosto, unindo os lábios em um pequeno biquinho após isso. Como eu possuía vontade atacar aqueles lábios agora mesmo.

— Me prove. — Disse apagando o cigarro no cinzeiro apoiado ao meu lado no sofá e apoiando minhas duas mãos na pele clara de sua coxa. Foi possível nesse momento ver o sorriso de Zoe se iluminar e notei ela também apagou o cigarro no cinzeiro, se voltando para mim.

Seu corpo foi se aproximando do meu e eu já conseguia sentir sentir sua buceta, coberta pelo tecido do short, se encaixar sobre meu pau, ainda coberto pelo jeans, suas mãos enlaçaram minha camisa, colando meu tronco ao seu e consequentemente nossos lábios. Foi tomado por um beijo sabor morango e nicotina, mas o que prevalecia era o morango que brincava em minha boca assim como a ponta de sua língua investigando e traçando cada parte por onde passava.

Suas mãos de minha camisa foram para minha nuca, onde suas unhas arranhavam sem pena de machucar ou deixar marcas, e minhas mãos subiram de suas coxas para sua bunda, onde apertei com firmeza, desejoso de espalmar aquele local e deixar minha marca avermelhada em sua pele branca. Subindo um pouco mais minhas mãos fui adentrando o interior de sua camisa pela parte traseira, percebendo que Zoe estava sem sutiã, mais uma facilitação para mim.

Retirei a mão do interior de sua camisa indo para frente da mesma e começando a desabotoar os últimos botões, ao ver seu busto e seios livres para mim, mordisquei o lábio inferior controlando o desejo e senti meu pau pressionar no interior da calça, mas me mantive concentrado ao deslizar minhas mãos junto ao tecido de sua camisa para fora de seu corpo e jogar em algum canto do quarto. Com cuidado, tirei o cinzeiro de por sobre o sofá, colocando no chão e deitei o corpo de Zoe sobre o sofá.

— Acho que terei que apagar um incêndio primeiro. — Sussurrei as palavras de encontro ao seu ouvido, mantendo meu corpo sobre o seu por alguns segundos, antes de descer deslizando beijos por sua clavícula, busto, seios, barriga e parar na borda do short avermelhado. Ela me olhava mordendo os lábios e só com isso eu já tinha a resposta que precisava, retirei a pequena peça juntamente a sua calcinha de renda, que mal reparei a cor, jogando no chão e aproximei meu rosto de sua buceta.

Quente como o inferno, molhada como o mar e deliciosa como o paraíso, como definir essa mulher. Inspirei seu cheiro antes que minha língua fosse de encontro ao seu clitóris inchado, lambi com voracidade e mordisquei sua parte rosada, ouvindo um gemido manhoso sair dos lábios da jovem deitada acima de mim. Meus lábios faziam o trabalho de levá-la ao paraíso e tudo o que eu mais queria era sentir o seu gosto.

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