Capítulo 07

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Chicago, Illinois
2005

Os irmãos estavam em Chicago, mais um caso estranho, mais uma mulher morta de forma animalesca.
As coisas ainda estavam meio instáveis, desde o último telefonema de John. A notícia de que o que matou a mãe deles era um demônio, ainda pairava sobre os três.

Sam havia achado o caso na última noite enquanto procurava mortes estranhas, uma vez que os pesadelos dos gêmeos haviam cessado.
E desde que encontrou esse, os três caíram na estrada. Dean dirigiu sem parar a noite toda, parando apenas para arrumarem um disfarce que os colocaria dentro do prédio.

— O papai e eu mandamos muito bem sem essas roupas idiotas. Me sinto um bobão no teatro da escola. — Dean resmungou, olhando para o macacão que eles vestiam.

— É assim que a Nena e eu fazemos. — Sam disse olhando a irmã.

— Vocês ficaram anos parados. — Dean retrucou.

—Talvez a gente tenha resolvido um caso ou dois no campus. — Elena disse, dando de ombros.

— Como chama mesmo aquela peça que vocês fizeram? — Dean disse levando a mão queixo, como se estivesse pensando. — Ah, é Nossa Cidade. Vocês estavam tão bonitinhos, gracinha.

— Vai querer continuar ou não? — Sam rebateu rindo da expressão do irmão.

— Só tô dizendo que essas roupas custaram um dinheiro suado. — Dean insistiu.

— De quem? — Elena perguntou.

— Nosso! Acha que fraudar cartão de crédito é mole? — Dean rebateu, fazendo Sam e Elena se olharem, com sorrisos no rosto.

— Na verdade é bem fácil. — os gêmeos responderam juntos, isso acontecia com muita frequência.

— É, porque vocês são nerd. — o mais velho rebateu encarando os irmãos.

Os três entraram no prédio, solicitando a síndica, acesso ao apartamento da vítima. Fingindo serem da empresa de alarme que formecia serviços a Meredith.

— Obrigado por nos deixar entrar. — Sam disse.

— A polícia já liberou o lugar. — a síndica respondeu. — Vocês são da empresa do alarme não é?

— Correto senhora. — Dean disse, balançando a cabeça de forma positiva.

— Olha sem ofensa, mas seu alarme é tão inútil quanto seios em um homem. — a mulher disse com ironia.

— É por isso que estamos aqui. — a Winchester explicou. — Pra ver o que deu errado e garantir que não aconteça de novo.

— Foi a senhora que achou o corpo? — Sam perguntou.

— Sim. — a síndica concordou.

— Logo depois que aconteceu? — Elena questionou enquanto observava as manchas de sangue espalhadas.

— Não, alguns dia depois. Ligaram do trabalho dela falando que ela não apareceu lá. Eu bati na porta dela, foi aí que senti o cheiro.

— Alguma janela aberta? Sinal de invasão? — Dean insistiu, na tentativa de decifrar o que era aquilo.

— Não, janelas fechadas e porta trancada, tivemos que cortar a corrente pra entrar.

— O alarme estava ligado? — Elena perguntou, virando-se pra síndica.

— Como eu disse, o serviço é uma porcaria.

— Móveis derrubados, vidro quebrado, sinal de luta? — Dean insistiu.

Sobrenatural: Entre o céu e o inferno Onde histórias criam vida. Descubra agora