22. Tom

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Eu simplesmente queria pegar aquele cara e descer ele na porrada até tirar aquele sorriso idiota do seu rosto

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Eu simplesmente queria pegar aquele cara e descer ele na porrada até tirar aquele sorriso idiota do seu rosto. Odiava aquele sentimento de não conseguir fazer nada, de deixar S/n em perigo. Ela não merecia aquilo e não deveria estar sofrendo por um babaca que não superava o fim de um relacionamento.

Nós estávamos sentados em um sofá mixuruca em um quarto de hotel duvidoso. Heitor Oesterfield nos olhava de braços cruzados, enquanto outro cara que parecia armado nos vigiava da porta.

- Ok, o que você quer afinal? Dinheiro? Eu posso te dar isso... - S/n disse ao meu lado, enquanto eu segurava sua mão com meu braço na sua frente, uma tentativa falha de tentar protege-la.

- Não quero seu dinheiro de caridade. Quero muito mais que isso, quero fama, quero ter dinheiro até o resto da minha vida e não que eu seja jogado de lado quando vocês cansarem.

- Ah claro... - eu revirei os olhos irônico. - Não é como se você tivesse feito isso com Harrison a vida inteira.

- Cala a boca! - ele respondeu ríspido. - Não sei como um marginal desses ainda acha que vai ganhar alguma fama, acha que vai casar com essa aí pra ganhar o dinheiro dela é?

- Tom, ao contrário de você e aquele idiota do Cole, jamais me usaria pra nada, ele me ama e sempre me amou. Desde o começo ele me enxergou, sempre me incentivou e até se afastou pra que eu fosse atrás dos meus sonhos. Então não ouse se comparar com ele. - S/n falou e eu senti meu coração apertar e a olhei com ternura.

- Você realmente acredita nisso?

- Eu não preciso acreditar em nada, ele me mostrou o quanto me ama ao longo desses anos e não só com palavras, mas sim com gestos. Ele me mostrou o que o amor realmente significa... Eu o amo. - ela piscou um pouco emocionada, apertando minha mão na sua e me olhando por um instante. Sorri fraco como resposta.

- Oh que tocante. - o velhote disse estragando o momento. - Eu não me importo com essa baboseira idiota...

- Então o que você quer com nós aqui? - S/n o cortou impaciente. 

- Calma famosinha. - ele riu. - Se vocês colaborarem talvez eu até deixe um de vocês vivo. 

- Como assim? O que você quer dizer com isso? - eu perguntou alarmado e eu engoli em seco nervoso. 

- Quero dizer que pretendo causar uma grande comoção. - ele sorriu como se pensasse no assunto. - Não seria fantástico o pai biológico que foi deixado de lado uma vida toda pelo seu filho, um ator famoso que nunca lhe deu bola, fosse o herói de tudo? O herói que salvou a princesinha indefesa de um drogado que a obrigou a ir pra outro país. Mas... Se vocês não colaborarem vou ter que dar um fim nos dois, talvez inventar que S/n entrou na frente igual uma idiota... - ele riu sozinho e eu senti meu coração acelerar.

- Você não vai encostar um dedo nela. - falei entredentes e ele me olhou.

- E o que você vai fazer?

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