7 • Virtualmente ?¿

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Pov. Maya Bishop

Eu odiava as quintas feiras. Tinha que dar muitas aulas e aguentar universitários felizes por passarem o final de semana enchendo a cara, enquanto eu teria que corrigir provas e trabalhos. Pelo menos ganho um bom salário, e esses coitados terão que gastar muito dinheiro em empréstimo estudantil por um bom tempo.

A noite com Arizona havia sido divertida, como sempre foi antigamente. Saímos mais algumas vezes, até que um dia, com ela em cima de mim, a chamei de Carina.

Foi um caos, a loira queria saber quem era "Carina". Eu disse que era a personagem de uma série que estava assistindo atualmente, óbvio que ela não acreditou. Gritou comigo, jogou travesseiros em minha cara e saiu daqui de casa bufando. Acho que dá próxima vez que eu ligar, ela não irá me atender.

Meu Deus! Faço tudo errado. Sai com Arizona para esquecer da garota, e acabou acontecendo o contrário.

Meu telefone vibra ao receber uma mensagem. Leio o nome na tela. Falando no diabo e ele aparece:

"Tenho um trabalho para entregar semana que vem, pode me ajudar na aula de sábado?"

"Claro. Me manda uma foto das instruções e vejo o que posso fazer" - era quase meia noite, o que essa pirralha estava fazendo acordada?

Iria perguntar a ela, mas meu questionamento fica preso na minha mente quando abro a foto que Carina me mandou. Eu esperava foto das instruções do trabalho, mas o que eu recebo é uma foto da morena apenas de calcinha e sutiã em frente ao espelho. Fico em choque, não sei o que responder, mas também não consigo desviar os olhos daquela imagem divina. Seus seios fartos quase pulando para fora do sutiã azul, sua barriga lisinha completamente a mostra, suas pernas longas e suas coxas grossas nuas. Suspiro alto. Deus, por favor, me ajuda, não sou sua soldada mais forte.

"Eai? Gostou?" - recebo a mensagem logo em baixo.

"É perigoso ficar mandando fotos assim para estranhos"

"Não mando para estranhos. Mandei para você, May" - engulo minha própria saliva. Subo a tela da conversa e abro a foto novamente. Dessa vez, meus olhos descem diretamente para sua virilha que estava coberta pela peça azul, tão fina quase que transparente. Sinto meu pau pulsar. Dou zoom na imagem, bem naquela região, mas não consigo ver nada além do tecido azul piscina. Suspiro frustrada.

"O que está fazendo acordada, mocinha?" - tento desviar o rumo da conversa, tentando me acalmar e dar um basta naquilo.

Mais uma vez, recebo um arquivo de mídia, era um vídeo. Não vou abrir, não posso, não deve ser coisa boa. Minha curiosidade, meu desejo falam mais alto. Clico no vídeo, a imagem estava um pouco escura, sendo iluminada apenas por um abajur no canto do quarto. Assisto, ansiosa, a mão de Carina descer por sua barriga e entrar em sua calcinha azul, ela ainda solta um gemido baixo e sôfrego quando sua mão atinge o alvo.

Sou um caso perdido, já estava com uma ereção. Meu membro pulsava dolorido, implorando para ser tocado. Decido pensar com a cabeça de baixo. Puxo minha calça de moletom, deixando-o sair para fora. Não demoro a envolver a cabeça com minha mão esquerda.

"Me diz como está fazendo" - não adiantava me enganar, eu queria vê-la se tocando, queria que ela me mandasse mais um vídeo gemendo, precisava ter esse som gravado em minha mente.

"Com um dedo, bem devagar..." - fecho os olhos e começo a movimentar minha mão, indo da cabeça a base, apertando no meio do caminho, tentando imitar o que Carina havia feito comigo em sua casa.

"Está dentro?" - não fecho os olhos dessa vez, estava ansiosa por sua resposta, queria imaginar com detalhes o que estava acontecendo.

"Não" - espero por outra mensagem, mas não vem. Acelero um pouco os movimentos das minhas mãos, espalhando o pré gozo em toda minha extensão.

"Então coloca dentro. Mas me deixa ver" - perco a vergonha na cara e quase imploro para a garota me enviar um vídeo se masturbando. Foda-se! Eu precisava daquilo.

Quase que um minuto depois, recebo outra mídia. Dessa vez, abro o vídeo na mesma hora, sem rodeio, sem falso puritanismo. E lá estava, o que eu queria ver. Carina tinha colocado a calcinha para o lado, seu dedo deslizou para dentro de si com uma facilidade maravilhosa, e para completar com chave de ouro, um gemido, ainda baixinho, saiu de sua boca. Aumento ainda mais os movimentos em meu pau. Conforme seu dedo entrava e saia de dentro dela, posso ver sua umidade crescendo. Assisto mais umas três vezes antes de voltar para a conversa.

"Você está tão molhada"

"Não é justo. Quero te ver também" - obedeço seu pedido. Puxo minha calça um pouco mais para baixo e gravo o ato. Minhas mãos subindo e descendo com uma certa velocidade, deixando claro o quanto eu a desejava, o quanto eu precisava da garota. Fecho os olhos engolindo minha vergonha, e envio o vídeo a ela.

"É assim que você me deixa, Carina" - espero por sua resposta, mas não vem. Será que a assustei? - "Hey, esta tudo bem? Fui longe demais?"

"Shiu! Você está me atrapalhando" - sorrio com a ideia de que a garota se tocava pensando em mim. Ela também me queria, talvez, na mesma intensidade que eu a desejava. Isso era loucura.

Solto o telefone e fecho os olhos. Minha mente volta para o seu quarto, onde Carina me tomou em sua boca e fez o que bem queria de mim. Continuo me masturbando, desesperada por alívio, e isso não demora a acontecer. Solto um gemido rouco ao sentir minha mão e minhas pernas serem molhadas pelo meu gozo.

Respiro fundo, buscando por calmaria, por paz. Me lembro de Carina. Limpo minha mão em minha camiseta e pego o telefone.

"Ainda está ai?" - pergunto um pouco apreensiva. Não queria que ela me visse como uma predadora descontrolada.

"Estou com saudades de você. Vem me ver" - jogo a cabeça para trás em frustração. Queria sair correndo e ir vê-la, mas isso é impossível. Deus! Por que eu não me apaixonei por alguém que eu realmente posso ter?

"Sabe que não posso, bebezinha"

"Me chama de bebezinha de novo e nunca mais vai me ver de calcinha e sutiã outra vez" - não consigo deixar de rir. Seu senso de humor acabava comigo, me deixava tão leve e tão entregue - "Sabia que estou revirando os olhos nesse exato momento?"

"Odeio quando faz isso!"

"Eu sei! Deveria vir aqui me ensinar a me comportar. Mereço umas boas palmadas" - meu membro volta a dar sinal de vida. Porra! Ela consegue mexer comigo até mesmo através de uma tela.

"Carina...você mexe comigo. Me deixa maluca"

"Fico feliz! Agora sabe como eu me senti durante esses dois anos" - mordo meus lábios, não sei o que dizer, não sei como agir. A garota rouba meus sentidos, meu autocontrole e meu caráter. Aquilo estava indo longe demais e rápido demais. Não vou negar minha atração, mas posso ir devagar, pelo menos até eu ter autoconfiança para ir adiante.

"Boa noite, Cari"

"Eu fiz alguma coisa de errada?" - meu coração se enche de carinho, ela é extremamente fofa.

"Não, bebezinha. Mas eu trabalho amanhã, preciso ir dormir. Você bagunçou bastante minha noite"

"De um jeito ruim?" - consigo imaginar sua cara de confusão e insegurança.

"Não...não mesmo. Nos vemos no sábado"

"Vou esperar ansiosamente!"

Coloco o celular em cima da cômoda e me ajeito na cama. Não consigo dormir. Fico pensando na burrada que acabei de cometer. Me entreguei a ela completamente, mesmo que de forma virtual. Mas agora, Carina sabia o quanto eu a desejava, o quanto eu queria senti-la e ouvi-la gritando meu nome.

Pego o travesseiro que estava ao meu lado, coloco em cima do meu rosto e dou um grito. Precisava daquilo para estravazar. Estou insegura e vulnerável, me sentindo uma adolescente descobrindo o mundo nesse momento.

Meu Deus! Como irei encarar Lucia no trabalho amanhã, sendo que envie um vídeo do meu pênis para a filha dela? Solto outro grito abafado. Estou perdida.

Carina roubou minha sanidade, meu autocontrole e minhas convicções. E o pior nisso tudo, é que ela nem precisou se esforçar tanto assim.

Quando conheci a garota, com seus 17 anos, a via como uma criança, uma pirralha. Mas desde que ela me beijou em seu aniversário de 18 anos, uma chavinha virou em meu cérebro.

Sinto repulsa por pedófilos que olham para menores de idade. Acho que minha mente nunca nem notou Carina por isso. Ela sempre foi linda, mas meu cérebro sabia que ela era menor de idade, então colocou um borrão, me impedindo de vê-la de qualquer outra forma que não fosse a mais inocente possível.

Mas Carina já é maior de idade. Agora meu cérebro percebe sua presença, ele implora para estar ao lado dela, sentir seu cheiro, tocar suas coxas, beijar sua boca, fazê-la gemer meu nome e se derramar em minha boca enquanto eu a chupava sem parar.

MAYA! Não! Pare!

Não consigo. Já estou dura de novo. Pego o telefone, abro as mensagens de Carina e assisto seus vídeos repetidas vezes, até conseguir me aliviar novamente.

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