perdendo minha paciência,
posso dizer que em meio ao silêncio,
o barulho é a melhor opção.
acho que tô acostumado,
não que disso eu me orgulhe,
mas eu não posso dizer que não.
vou concordar que isso tá chato,
mas o caos da minha vida,
resume o futuro do meu chão.
e se na vida eu parasse,
refletisse os meus atos,
e mudasse a minha própria direção?
mesmo antes do problema,
a vida construiu uma barreira,
feita da minha própria vivência,
de segunda a sexta-feira.
e se eu me tornasse grande,
tipo BK em Gigantes,
se tornando maior que essas muralhas,
em meu redor?
e se eu fosse belo como uma maravilha,
tipo obra-prima de Scorsese,
a torre inclinada,
ou como um drible do Messi?
minha vida viraria ao contrário
se ao menos uma vez,
eu desse certo com alguém?
as vezes a cabeça é imatura,
mas e se naquele tempo,
o coração fosse também?
ah, e se o mundo acabasse hoje,
o que eu deixaria
de bom no meu legado?
venci os obstáculos,
cobrei e fui cobrado,
no fim, morri compromissado.
e se o meu coração tiver cercado,
com uma muralha do tamanho da lá da China?
muralha ressentimento, pecado, dor e tormento,
esperando uma cura repentina.
e se a curiosidade da minha vida,
de saber o que existe no futuro,
fosse ali rebatida?
a minha expectativa,
disso seria marcada,
com certeza, não valeria a ida.
e se os nossos e se da vida,
se tornassem vivos?
cada referência ao passado e
ao acaso, mudaria com o seu destino?
minha vida não iria estar desse jeito,
e se isso fosse bom?
de fato, minha vida mudaria,
mas e se eu morresse cedo?
bom, e se eu for dormir?
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ASSIM, SUCESSIVAMENTE.
Poetryum ano após ANJOS CAÍDOS. a vida ela anda, e assim, sucessivamente, novas experiências surgem, novos sentimentos; novos comportamentos; novos compromissos; mas a mesma pessoa.
