𝕺 𝕭𝖊𝖎𝖏𝖔 𝕯𝖆 𝕸𝖔𝖗𝖙𝖊 [√]

Doze

Azar observou Draco andar de um lado para outro em seu quarto. Ele havia chegado há uma hora e ainda não contara a Azar qual era o problema.

Levantando-se da cama, ele foi até Draco e apoiou a mão em seu ombro.

"Dray, se você não me contar o que há de errado, não poderei ajudar", disse ele, e Draco respirou fundo.

"O fim do baile de verão é em uma semana, e Viktor ainda não me convidou," Draco choramingou, e Azar ergueu uma sobrancelha.

"Por que você não pergunta a ele?" Ele perguntou e Draco corou.

"É tradição o Dominante convidar o companheiro desejado para o baile. Se formos igualmente dominantes, não seria um problema", disse a loira, e Azar sorriu.

"Sempre soube que você era um passivo," ele disse, e Draco deu um tapa nele. "Mas, acho que Viktor vai te perguntar, então você não precisa se preocupar com isso. Por outro lado, tenho que perguntar a Sephtis," finalizou.

"Eu posso ajudar," Draco disse, puxando Azar pela mão com entusiasmo para fora da sala.

"Draco, eu não quero que seja exagerado." Ele disse, sabendo que Draco tinha uma tendência a exagerar.

"Confie em mim", disse ele, puxando-o para uma pequena sala de estar. "Agora, sente-se aqui e feche os olhos." Draco foi instruído e Azar suspirou, mas o seguiu.

Cerca de 10 minutos depois, Draco disse-lhe para abrir os olhos e ele engasgou. A sala estava escura e as luzes dançavam acima dela em um padrão. Algumas velas estavam acesas e algumas pétalas de flores pretas estavam no chão, onde havia uma pequena manta com uma cesta de piquenique.

"Uau, Dray, isso é incrível", disse Azar, e Draco sorriu.

"Eu disse para você confiar em mim; agora ligue para ele aqui e pergunte", disse a loira, indo em direção à porta. "Vou sair um pouco para o jardim", disse ele.

"Mas está chovendo", disse Azar, mas não obteve resposta.

Balançando a cabeça, ele ligou para Sephtis. Quando o outro apareceu, os olhos de Azar se arregalaram.

Sephtis estava em sua forma de ceifador. Ele pairou a centímetros do chão e sua capa preta se moveu sozinha, como se o vento estivesse soprando, mesmo que não houvesse nenhum na sala.

Estendendo a mão, Azar gentilmente pegou os dedos esqueléticos pendurados na manga da capa. Ele os trouxe e sorriu.

"Você quer fazer um piquenique comigo?" Ele perguntou, apontando para o cobertor, o capuz da capa virou para olhar para o cobertor, houve um som sibilante antes de começar a ondular.

Os ossos da mão de Azar começaram a ganhar pele e a capa começou a desbotar até que Septhis ficou diante dele.

"Oi", disse Sephtis, dando-lhe um sorriso tímido e cauteloso.

"Oi", respondeu Azar com uma risada antes de levá-lo até o cobertor e se sentar.

Eles ficaram em silêncio enquanto desfrutavam da companhia um do outro. De vez em quando, Azar beijava os dedos de Sephtis ou passava a mão em sua bochecha enquanto beijava seus lábios.

"Sinto que você quer alguma coisa", disse Sephtis após o décimo segundo beijo em sua bochecha.

"Você está certo, eu quero uma coisa", disse Azar, "Quero que você vá ao baile de verão comigo", disse ele.

"O quê?" Sephtis perguntou.

"Quero que você vá ao baile de verão comigo", respondeu Azar e Sephtis piscou.

"Tem certeza?" ele perguntou, e Azar saiu de onde estava sentado para pairar sobre Sephtis.

"Eu pareço inseguro?" Ele perguntou, e o outro balançou a cabeça. "Então você vai comigo?" Ele perguntou e Sephtis apenas assentiu novamente.

🌘~🌗~🌖~🌑~🌔~🌓~🌒

Obrigado por ler.

Não esqueça de votar e comentar.

Contagem de palavras: 563

Publicado: 5 de maio de 2024

Quando você está lendo isso?