capítulo dois criancas encrencadas ?

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A escola era nosso refúgio, o lugar onde Helena e eu compartilhávamos risadas, segredos e sonhos. Mas naquele dia, tudo mudou.

Era uma manhã ensolarada, e a sala de aula estava agitada. Helena e eu sentávamos lado a lado, trocando bilhetes discretos enquanto o professor explicava álgebra. Eu estava mais interessado em Helena do que nas fórmulas matemáticas.

De repente, a diretora entrou na sala com um olhar sério. Ela anunciou que havíamos sido suspensos por uma semana. Meu coração disparou. O que tínhamos feito?

Helena e eu nos entreolhamos, confusos. Não éramos os alunos mais comportados, mas não tínhamos feito nada grave. A diretora explicou que havíamos sido pegos pichando as paredes da escola.

"Pichando?" Helena sussurrou para mim. "Mas nós nunca faríamos isso!"

Eu concordei. Alguém estava tentando nos incriminar. Mas quem? E por quê?

A suspensão foi um choque. Helena e eu passamos os dias seguintes tentando descobrir a verdade. Investigamos cada canto da escola, seguindo pistas e conversando com outros alunos. Alguém tinha interesse em nos prejudicar, mas quem?

No quarto dia de suspensão, Helena encontrou um bilhete em sua mochila. "Encontre-me na praça", dizia. O remetente era anônimo.

Nosso coração acelerou quando chegamos à praça. Lá estava ele: um homem misterioso, vestido com um sobretudo escuro. Ele nos olhou com olhos penetrantes.

"Vocês são inocentes", disse ele. "Eu sei quem pichou as paredes da escola. E posso provar."

Helena e eu trocamos olhares. Quem era esse homem? Por que ele estava nos ajudando?

Ele nos entregou uma foto. Na imagem, vimos um grupo de alunos pichando as paredes. E no canto, reconhecemos o rosto de Rodrigo, o valentão da escola.

"Rodrigo queria nos incriminar", explicou o homem. "Ele não gosta de vocês. Mas agora vocês têm a prova da inocência."

Voltamos à escola com a foto em mãos. A diretora ficou surpresa, mas revogou nossa suspensão. Rodrigo foi punido, e Helena e eu voltamos às aulas.

Éramos apenas crianças e jamais faríamos isso

Em um dia ensolarado na escola, Eduardo e Helena estavam no pátio quando Rodrigo, um aluno conhecido por seu comportamento agressivo, começou a provocá-los. Ele zombou de Eduardo por ser mais reservado e de Helena por sua paixão pela música.

Eduardo, normalmente tranquilo, sentiu a raiva borbulhar dentro dele. Ele olhou para Helena, que estava visivelmente desconfortável com a situação. Rodrigo continuou provocando, empurrando Eduardo e chamando-o de "fracote".

Foi então que Eduardo decidiu agir. Ele se aproximou de Rodrigo, encarando-o nos olhos. "Você não sabe nada sobre nós", disse Eduardo com firmeza. "Não subestime nossa força."

Helena, ao lado de Eduardo, apoiou-o. "Ele está certo, Rodrigo. Não julgue as pessoas pelas aparências."

Rodrigo ficou surpreso com a reação deles. Ele não esperava que Eduardo e Helena se defendessem tão corajosamente. A multidão ao redor também observava, curiosa para ver o desfecho.

Eduardo continuou: "Não somos fracos. Somos amigos, e juntos somos mais fortes do que você imagina."

Helena acrescentou: "A verdadeira força está na empatia, na amizade e no respeito."

Rodrigo recuou, sem saber o que dizer. Ele não esperava essa resposta. Eduardo e Helena mostraram que a união e a coragem podem superar qualquer valentão.

A cena terminou com Eduardo e Helena se afastando, de mãos dadas. Eles não apenas enfrentaram Rodrigo, mas também fortaleceram sua amizade e se tornaram um exemplo para os outros alunos.

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