NOTA DA AUTORA:
Hello people!
Eu sei que vocês estão com vontade de me assassinar. Mas aqui vai um resumo. Eu fiz uma cirurgia, entrei de férias, fiquei temporariamente em dois empregos e agora estou numa fase depressiva horrorosa. (eu tenho transtornos mentais diagnosticados e tomo medicação), fora as "alegrias" de ser adulto. Então, por isso a demora. Eu já vou avisando que pode demorar mais do que o previsto para finalizar.
PORÉM uma coisa EU PROMETO. Enquanto eu estiver viva, essa Fanfic vai ficar pronta, nem que seja na base do ódio. (já tem capítulo final escrito). Então é isso gentem. Só queria dar uma satisfação para vocês, porque eu acho que vocês merecem isso.Aziraphale estava muito animado. Tinha imensa curiosidade em saber como é a casa que Crowley morava. Ele parou na frente do prédio, olhando para o celular (Muriel o ensinara a usar o GPS). Ele saiu do caro procurando o número indicado na anotação do copo de papel.
-Precisa de ajuda?
Disse o porteiro saindo da guarita, curioso por ver um padre querendo entrar no prédio. Afinal, ali não morava nenhum.
-Esse é o edifício número 67?
- É sim senhor.
-Que ótimo! Estou no lugar certo.
Aziraphale se posicionou na frente do portão procurando a chave que desse acesso ao local. Ele foi testando um por um.
- Precisa de ajuda? O senhor é novo no prédio?
-Não, não. Vim pegar umas coisas na casa de um amigo. Ele me passou as chaves, mas não me instruiu bem qual delas abre o que.
- Qual o número do apartamento?
Nessa altura o porteiro estava muito desconfiado.
- Apartamento 696.
Respondeu Aziraphale, sem pensar muito. O porteiro ergue as sobrancelhas surpreso, pois sabe quem é o dono do apartamento. Como não podia impedir a entrada do padre, esperou ele encontrar a chave sozinho para ver se a história que ele contava era verdade.
Aziraphale conseguiu abrir a pequena grade depois da terceira tentativa. O vigia apenas olhou ele entrar e ficou em dúvida se deveria fazer alguma coisa. Afinal, era estranho um padre que não morava ali dizer que o seu amigo era um assassino procurado. Pensou em chamar a polícia, mas não sabia se deveria. Apesar de suspeito, não fazia sentido um padre ser cúmplice de um assassino que matou pessoas como ele. Talvez o apertamento tenha sido vendido e o novo dono tenha pedido para uma autoridade religiosa abençoar a casa e obviamente, o padre não poderia falar sobre. Decidiu guardar aquilo para si, por enquanto.
Um cheiro forte de poeira inundou o nariz de Aziraphale quando entrou no apartamento. Como o lugar ficou fechado por muito tempo, tudo estava coberto de pó. Apesar disso, Aziraphale achou o lugar muito organizado e minimalista. Era totalmente diferente do modo rústico que gostava. Ele foi olhando os armários da cozinha, mas não encontrou nada de interessante. Foi ao banheiro para ver se valia a pena pegar algo. No compartimento abaixo da pia havia vários frascos de protetor solar, todos com validade longa e diversos pares de lentes de contato na cor marrom. Agora eram duas coisas a menos para se comprar. Deixou o quarto por último, pois tinha certeza de que lá haveria a possibilidade de ter a maioria das coisas que precisaria levar, e no fim, ele estava certo. Ao abrir o guarda-roupa, ele se depara com vários cabides devidamente pendurados. Cada um deles formava um conjunto contendo: uma calça jeans, uma camiseta social, um blazer e um colete, todos na cor preta.
Pegou um punhado deles para levar consigo. Percebeu que alguns estavam a ponto de mofar, mas nada que uma lavagem adequada não resolvesse. Enquanto continuava vasculhando, achou vários óculos retrô do mesmo modelo enfileirados numa das gavetas. Em outra, vários pares de luva de couro. Pegou todos eles e os colocou em cima da cama com os conjuntos de roupas sociais. Não demorou muito para achar os sapatos e algumas roupas esportivas. Agora ele precisava encontrar uma mala para levar as coisas que encontrou. Dentro de um dos compartimentos, havia várias bolsas de nylon grandes, do tipo que normalmente se usa para levar roupas e acessórios de academia.
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Holy Sin (Pecado Santo)
FanfictionRecém transformado em vampiro, Crowley está aprendendo como se habituar a nova vida. Depois de ser forçado a deixar tudo o que construiu, encontra abrigo, no lugar mais improvável: nos braços de um padre!