Prontos para mais um?
Postando hoje porque amanhã não daria.Boa leitura
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Capítulo 2
Zombie
ÀS
Dois anos atrás
Meus olhos são abertos, mas uma luz ofuscante me obriga a fechá-los com força me causando uma dor na retina.
—Temos resposta. –A voz masculina soa calma.
—Hey! Aqui! –Alguém grita e sua voz ecoa estridente, incomodando meus tímpanos
Tento reabrir os olhos, agora sem a luz ofuscante sobre eles, está frio, meu corpo treme e me sinto deitada em cima de um iceberg, tudo está um pouco borrado, entrando em foco aos poucos.
—Ela está começando a ter hipotermia, preparem tudo, rápido! –Outra voz ecoa numa ordem direta a alguém.
Encaro o homem de jaleco branco e luvas de látex. Um objeto frio pousa em meu peito me causando ainda mais incômodo. Meu corpo dói e me sinto cansada como se tivesse corrido por horas sem descanso.
—Os batimentos estão fracos, mas o ritmo é bom, a pressão está diminuindo, precisamos aquecê-la.
Algo é colocado por cima de mim e noto ser um cobertor de alumínio, bloqueando o frio um pouco, me deixando menos tremula.
Tento agradecer, mas minha voz é muda, simplesmente não sai, forçar as cordas vocais deixa minha garganta muito dolorida e uma ardência incômoda toma lugar no fundo dela.
Minha mente está uma confusão, embaralhada entre o que parecem sonhos e memórias jogados todos ao mesmo tempo num ventilador, espalhando-as e trazendo a mim.
—Não se esforce, estamos aqui para ajudar –Encaro o homem que sorri fraco enquanto injetava algo em meu braço extremamente magro.
Me assusto ao perceber meu corpo.
Isso é meu?
—Se lembra do seu nome? —Ele interrompe meus pensamentos com a pergunta.
Quem eram essas pessoas? E porque parece que estou em um frigorífico futurista?
Observo o ambiente em volta, vendo cápsulas com outras pessoas, e várias pessoas analisando o ambiente como se fosse uma cena de crime.
—Sem sinal por aqui, chefe! –Um homem avisa alto, o encaro ao lado de uma mulher desacordada, também deitada numa das camas estranhas.
Seu rosto não é estranho.
Espera, eu a conheço...
Então, como uma luz que se acende minha mente clareia. Tento gritar o nome dela, nada, minha garganta dói como nunca e posso até sentir o gosto ferroso de sangue se misturar a saliva, a rouquidão não me permite sequer emitir um som.
Tento me levantar, me mover para ela, para chamá-la, dizer que conseguimos, que saímos, mas ela não está ali.
E então eu sei...
Eu sei...
Ela se foi, como todos os outros.
E as lágrimas que derramo inundam não somente meus olhos, inundam minha alma
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Dark Angel_Billie Eilish G!P
FanfictionAster Zacharey retorna dos mortos como um zumbi, cheia de segredos, envolta em uma camada de perguntas que todos querem fazer, que podem levar a caminhos perigosos. Billie se vê diante de um antigo amor rompido sem aviso, encarando a sombra de algué...