Dark Angel_Billie Eilish G!P

Capítulo 6_Confronto

Boa leitura!

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Capítulo 6

Confronto

BILLIE

Encaro a mulher a minha frente, seu rosto como de um boneco, inexpressivo e sem vida. O burrito e a coca-cola são postos na mesa por uma garçonete.

Ela ainda lembra exatamente o que gosto.

É como se quisesse mostrar que ainda me conhece como a palma de sua mão.

Isso me irrita.

—Coma.

A ordem é dada como a um animal, seca.

—Não estou com fome.

—Não comeu nada no almoço. Coma.

—Como sabe que não almocei? —O incomodo na boca do estômago é como ácido me corroendo.

—Porque está xeretando minha vida? —Aster rebate, ignorando minha pergunta anterior.

Como ela acha que tem algum direito de exigir algo? Depois de tudo!?

—Não estou xeretando nada!

—Mentir não é o seu forte, Eilish. Nunca foi.

Bufo, cruzando os braços e a encarando.

Sua postura rígida como a de um soldado, os olhos atentos a cada pequeno movimento.

—O que isso te importa?

—É a minha vida que está vasculhando.

—Que vida? Você não existe! —Me inclino para falar mais perto —Segundo os dados nacionais e até internacionais, você é isso. Uma folha em branco!

—É assim que precisa ficar. Então pare de futricar como uma criança birrenta. Não vai gostar do que vai encontrar.

—Não vou? Quem garante, você? Você não manda em mim, Aster. Não é minha dona! Sei o que estou fazendo.

—Não faz ideia de onde está se metendo. Pare de vasculhar minha vida!

—Ou o quê?

Solto o ar com força, cruzando os braços novamente enquanto a mais alta permanece imóvel, como um robô.

—O que tem medo que eu ache?

Ela não responde, seu silêncio me irrita ainda mais.

—Você foi embora, Aster. Sumiu do mapa. Não mandou nem mesmo a porra de um sinal de fumaça para dizer que estava bem, e agora que busco respostas você me repreende!? Não entendo!

—Já disse, Eilish, não vai querer entrar nesse terreno.

—Esse é o problema, Zacharey, você não dá respostas. Foge disso como o diabo fugiria da cruz. Porra, qual era a dificuldade? Enviar uma mensagem, uma carta, o que quer que fosse!

—Não é tão simples quanto pensa.

—Não? Como não foi simples tirar minha virgindade? Me abandonar meses depois disso?

O que antes era rígido agora era firme como uma pedra, seu corpo tencionou tanto que pensei até que ela tivesse parado de respirar e me arrependo do que disse no segundo seguinte.

—Gostaria que não tivesse sido assim.

—Se arrepende disso também?

—Não, não é o que quis dizer.