Dark Angel_Billie Eilish G!P

Capítulo 26_Teatro Negro

Bora pra mais um? Apertem os cintos crianças!
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Capítulo 26

Teatro negro

ÀS

Ajeito a máscara no rosto uma última vez antes de seguir pelo tapete vermelho direto para a grande porta.

-Consegue me ouvir? Ajeite a gola do terno se sim -Escuto a voz de Jonas no meu ouvido e assim o faço.

Anton está do meu lado e é ele quem entrega o convite aos seguranças em frente a porta.

-Seja bem-vindo ao teatro negro e boas compras. -O mais forte fala enquanto o outro abre a grande porta nos dando passagem.

Seguimos caminho para dentro, o teatro estava cheio, os compradores haviam aumentado, com certeza, vejo alguns sorrisos em meias máscaras, olhares para mim. Ser famosa nesse lugar é o cúmulo do fundo do poço.

Sigo caminhando, vejo um homem com máscara de tigre branco se aproximar. Valete.

-Colecionador -Aceno com a cabeça -É uma honra revê-lo está noite, espero que não saia com todas as compras, estou ansioso para gastar.

Me inclino para Anton, que atua como meu porta voz sempre.

-O colecionador diz que acabará voltando com os bolsos cheios e mãos vazias, como já é costume. -O homem ri assentindo.

-É sempre um prazer revê-lo. -Assinto e sigo novamente.

-Esse cara me arrepia -Anton murmura quando já estamos em uma distância segura.

Todo o teatro é dividido em áreas, os compradores mais importantes ficam nas cadeiras da frente, enquanto os compradores "iniciantes" pegam cadeiras ao fundo ou no segundo andar, observando como a "brincadeira" acontece.

Há uma distância segura entre cada um, dando certa liberdade de outros compradores visitarem os nichos uns dos outros.

Me sento no meu nicho, feito como uma pequena sala preta, um sofá negro em cima de um tapete também preto.

-Isso está cheio hoje. -Anton murmura novamente, sem olhar para nenhum lugar, seu olhar hábil já havia observado tudo, assim como eu.

Assinto.

-Senhor colecionador, que deleite vê-lo aqui. A que damos a honra de sua presença? -A mulher, conhecida como Viúva da morte se aproxima com um terno branco com detalhes dourados, aberto em cima, dando uma visão privilegiada de seus seios siliconados, sua máscara no mesmo tom de branco e dourado.

Ela ergue a mão para um cumprimento e me levanto, pegando com cautela e levando a boca da máscara, simulando um beijo.

-Sempre tão cavalheiro, será que mantém tal postura em quatro paredes? -Faço um gesto sugestivo e a mulher ri como uma adolescente. A boca do meu estômago embrulha -Uma pena que tenhamos o mesmo gosto para bocetinhas virgens, ou lhe daria a minha.

A repulsa sobe na bile, mas engulo a vontade de fazer a mulher engolir cada atrocidade, apenas faço um gesto amistoso e então ela sai.

-Essa mulher me dá mais arrepio que o Valete -Anton resmunga baixo novamente -Cara, não sei como mantem o sangue tão frio.

Dou de ombros. Não poder falar abertamente nessas horas é desgastante.

Antes que Anton fizesse mais algum comentário sussurrado vemos um homem entrar com um terno roxo brilhante, recebendo aplausos e assovios de todos. Se aproxima de um microfone no centro do palco com um sorriso largo.