•Doce Sofrimento Obsessivo•

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Douma: on

O mundo sempre foi a favor do lado mais forte, ou seja... Sempre foi a favor do que contém mais valor que é o dinheiro. Não importa se for sujo ou limpo, contanto que você seja forte financeiramente você não sofrerá com as devidas consequências. Ou é isso que eu achava...
Acordei não me sentindo bem, o que não era uma novidade. Sempre acordava com um peso enorme sobre mim, talvez seja a culpa ou até mesmo o medo. Levantando da minha cama consigo notar rapidamente um par de braços me segurando. Desde que você seja rico, todas as mulheres e até mesmo homens anseiam por ter alguns trocados em troca de uma noite selvagem. Levantei minhas mãos e as coloquei sobre a cabeça pensando e tentando me livrar daquela dor.

—Mestre? O senhor está bem? Se quiser posso bater uma para você~—disse a puta que estava na minha cama colocando seu corpo contra o meu.

—Que intimidade toda é essa? Apenas transamos, aliás o dinheiro está em cima da cômoda.—disse a afastando abruptamente.

—Acordou de mau-humor não é? Está tudo bem... Se quiser eu posso te fazer ficar melhor.

—Pegue o dinheiro e saia antes que eu te faça minha próxima escrava.—com essas palavras a mulher me encarou por alguns segundos e pegou o dinheiro saindo rapidamente.

Indo até o espelho notei meu físico invejável, consegui notar as marcas que aquela vadia havia deixado. Eu odiava isso.

—Senhor?

—Entre.—após dizer isso eu visto meu roupão de ceda e então um dos meus servos entra um pouco hesitante com a minha presença.

—B-Bom dia... O café está pronto.

—Mas eu ainda não escolhi o que eu gostaria de comer.

—Mas eu escolhi por você!—essa voz me faz dar um sorriso debochado.

—Enmu... Que surpresa agradável.

Enmu era um antigo amigo meu, mesmo sendo de classe baixa e sendo escravo de Muzan, o chefe supremo. Enmu e eu tínhamos muito em comum, nossos gostos, nosso jeito, nossas conversas... Tudo era tão normal com ele perto. Poderia falar todo tipo de putaria que ele apenas concordaria ou acrescentaria mais para a minha lista. Mas uma coisa é certa, se Enmu está aqui, Muzan com certeza também está.

—Está mais gostoso do que nunca! Fez algum tratamento para ter essa pele desejável?—pergunta Enmu.

—Apenas faço exercícios e tomo um dos melhores banhos em toda a minha vida. Isso serve?

—Acho que sim. Meu mestre que falar com você.

—Estarei indo.

Com isso nos despedimos e eu volto a minha atenção a minha aparência, essa dor uma hora irá passar. Me dirijo a sala de jantar onde Muzan me aguardava juntamente de Enmu. Fiz uma reverência demonstrando respeito e honra ao ter sua visita.

—Acordou agora? Ou estava terminando a brincadeira com uma daquelas putas asquerosas que se acham em puteiro?—perguntou ele bebendo uma xícara de café.

—Infelizmente é preciso de mais que uma buceta para me fazer gozar mais de 1 vez. Sem falar que a estrutura daquele corpo era mais fraco que um galho.—disse dando minha opinião enquanto me sentava próximo a ele.

—Você sabe, vai haver um leilão onde irá leiloar escravos.

—Chefe... Você sabe que eu não vejo graça nisso, gastar para mais escravos? Eu já tenho tantos que fica até chato de fazer isso de novo. Se eu for vai ser só para ver as novas belezinhas dançando e alguns round's de bebidas.

—Contanto que esteja lá.—diz ele cruzando as pernas.—Mas como vai aquele negócio com o clube? Pretende mesmo comprar?

—Claro que não, eu não pretendo comprar um local sujo como aquele!

—Disse o "limpo"—diz Enmu sorrindo provocando.

—Enmu, eu tenho um trabalho para você para te manter entretido.—com isso vejo sua mão ir até o zíper da calça.

—Uou, vão fazer mesmo aqui? É a minha sala de jantar...

—É verdade, libere o quarto de hóspedes.

—Chefe você é um baita folgado.—com isso estralo os dedos e um servo sai de um canto aleatório os guiando até o quarto de hóspedes. Seria bem barulhento pelo visto.

Aquela dor... Voltou.

Sai de casa para tentar me acalmar e esquecer a ideia daquela dor insuportável. Eu não estava doente, tenho certeza de ir a todos exames diários e eles sempre dizem que estou bem. Então... Por quê?

—Douma?—acordei dos pensamentos e então vi Kokushibo estralando os dedos tentando chamar a minha atenção.

—Kokushibo, eu apaguei de novo não foi?

—Sua cabeça vive nas nuvens.

—Eu vou comprar algo para eu comer... Eu já volto.—disse pensativo e me afastei de Kokushibo.

Eu era rico, de fato, mas algo em mim me incomodava. Em meio toda essa riqueza parecia que algo estava faltando em mim, algo... Que me completasse. Essa dor é por isso? Mas o que seria? Eu fodo 3 vezes na semana, como 3 vezes ao dia, tenho um horário certo sem defeitos. Será... A solidão?
Voltei a mim assim que retornei com um saco de pipoca infantil, eu notei Kokushibo gritar pelos seus seguranças camuflados. Isso não é bom...
Jogando o saco de pipoca para trás corri na direção deles até avistar um garoto de cabelos pretos correndo, eles estavam atrás dele? Entrei em um atalho conhecido entrando em uma loja furtivamente, esperando encontrar ele no caminho abri a porta rapidamente e o puxei para dentro fechando a porta atrás de si.
Senti o rosto dele contra meus peitos e então olhei pela brecha o que estava acontecendo. A tensão só deixava as coisas mais interessantes possíveis, enquanto ouvia o que os seguranças falavam atrás da porta com dificuldade senti o moreno ficar imóvel. Quando os seguranças finalmente saíram, respeitei fundo e então senti o pequeno respirar novamente. Ele estava prendendo o ar esse tempo todo? Ele se afastou e retirou a cabeça entre meus peitos e me olhou, meus olhos o examinavam por completo notando suas características marcantes. Seus cabelos eram pretos curtos, seus olhos eram azuis, sua pele era tão branca como uma porcelana e seu corpo era... Um corpo totalmente fácil de quebrar.
Tentei iniciar uma conversa agradável mas parece que quanto mais conversávamos mais eu sentia essa dor aumentar. Estava indo tudo bem... Eu achei. Percebendo a tensão ele disse que teria que ir e rapidamente foi embora, eu o olhei ir intrigado. Não tinha motivo para os seguranças e o próprio Kokushibo o seguir daquele jeito, eles iriam o matar se o pegassem. Mas algo chamou a minha atenção, ele não aparentava ser de família rica ou nem de família comum... Será ele um dos fugitivos de ser escravo? Se for... Que sorte a minha de ter o encontrado.

Douma: off
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