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Assim que entrei no banheiro para escovar meus dentes, Tom adentrou também e fechou a porta.

-Qual foi? - Eu o encaro.

Ele se aproxima de mim, me puxando pela cintura. Pude notar sua respiração acelerando e ficando mais pesada. Seu rosto ficou mais corado.
Ele deslisou suas mãos até o meu quadril, apertando-as.

-Você tá nervoso? - Eu o encaro. Enquanto coloco minha mão direita em seu peitoral. Subindo lentamente até o pescoço.

-Não. - Ele começa a subir sua mão lentamente até o meu pescoço também.

-Uhm... será? - Minha mão direita aperta seu pescoço lentamente. Fazendo-o fechar os olhos.

-Não me provoca, Amélia. - Ele aperta meu pescoço mais forte. Enquanto eu perco o foco da minha respiração. - Te deixei sem fôlego? - Ele sorri ladino. Apertando um pouco mais forte.

Eu apenas fechei meus olhos e deixei meus pensamentos á tona.

-Sim. Enfornando o pescoço da pessoa, qualquer um fica sem ar... - Falo com dificuldades.

-Mmhmm. - Ele suspira.

Eu desço minhas mãos até a virilha dele e me ajelho no chão.

-Finalmente... - Ele sorri enquanto abaixa sua bermuda.

-Calma, parceiro. Só vou pegar a pasta de dente da gaveta ali, acabou. - Eu sorrio, olhando pra cima.

-Abaixou vai ter que mamar. - Ele puxa minha cabeça em direção ao seu pênis. Permanecendo apenas de cueca, enquanto sua bermuda estava dos joelhos para baixo.

-Saí. - Eu tiro as mãos dele da minha cabeça e me levanto do chão.

-Ah, cara. Não fode! - Ele fala irritado.

-Tom... eu apenas não estou no clima. - Eu pego a pasta de dente e abro, mantendo meus olhos fixados nela.

-Caralho, Amélia Scarlet. Você nunca mais tá no clima, o que tá acontecendo com você? - Ele permanece de frente pra mim, me encarando.

-Não sei, Tom... apenas peço que respeite o meu tempo. - Eu falo me levantando do chão.

-Tempo do que, porra? Eu quero muito te foder, Lia. Por que você simplesmente não pode me fazer a boa e me dar? - Ele permanece com a bermuda abaixo do seus joelhos.

-Caralho, cara. Qual a porra da parte do "não estou no clima", que você não entendeu? - Eu molho minha escova na água da torneira e começo a escovar meus dentes.

Nesse momento Tom apenas ergueu sua bermuda, destrancou a porta do banheiro e se retirou.

-Vai tomar no cu! - Eu cochichei.

Permaneci escovando meus dentes por mais alguns minutinhos.
Assim que finalizei a escovação, soltei meu cabelo e fui em direção ao quarto de hóspedes.
Assim que abri a porta, vi que Tom já estava deitado. Fechei a porta e fui em direção à cama.

-Amor... desculpa. - Eu me deito ao lado dele, o abraçando por trás.

Ele não me responde, e permanece virado de costas para mim.
Eu então o sacudo levemente.

-Tom... - Eu permaneço sacudindo-o.

-O que!? - Ele pergunta com uma voz sonolenta.

-Desculpa, meu amor... - Eu dou um beijo em seu pescoço.

-Me deixa quieto. - Ele permanece de costas para mim.

-Tudo bem... apenas se você deixar eu dormir de conchinha com você... mas só se eu for a conchinha maior, pode ser?

483. the hotel roomOnde histórias criam vida. Descubra agora