Sou feito um cadáver vivo
Rondando os que ainda me veem
Fazendo-os jus ao meu cativo
Remoto como os meus refénsAprendi a colecionar mágoas!
Para trazer sabor à fantasia,
apenas vivendo a vida com fábulasCriei vítimas da minha presença
E hoje, as suas vozes sequer prendem minha paciência!
Acreditei, desta vez, reencontrar-me com o refúgio que me esperava
E quando o agarrei, me admirei a ser apenas a ilusão que me assombravaEmbora o convite fosse meu,
Gostaria de poder implorar para que fugisses desse breu.
Discutindo com os meus fantasmas, sigo sendo a mesma lunática
que um dia acreditou que o mundo poderia ser contado por um conto de fadas.Busco variedades ao que me machuca, para acreditar que as exceções são capazes de curar algo.