Quimera

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Morta, mas imersa
As glórias retém a minha espera
Pelas tuas intenções perversas
De tentar-se a um terço da minha quimera

Neste céu, nada me pertence
Cruzo linhas em orientes
Em outros mapas nas demais órbitas
Buscando, insaciável, me desencontrar das rotas...

Em tuas curvas, vejo o que me desdém
Desejo mais uma vez este caos quando nos convém!
Perca-me de tuas faces
Se isso significar encontrar em mim disfarces

Em uma iterminável poesia que traz teu ilícito
Danço esta noite junto ao teu espírito
E a permito não dar fim neste fervor explícito...

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