↳ Especial de dia das mães, desejo um dia ótimo a todos vocês! Ficou curtinho, mas o importante é a intenção <3 ↳ Fluffy ↳ Pronomes femininos ↳ Plot: 5 anos após os eventos de Shibuya, você e Nanami estão casados e é seu primeiro dia das mães... bem, sendo mãe
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— Você deveria descansar um pouco, sabe? — Nanami sugere, dando um beijo em seu rosto — Parece exausta.
Você, de fato, estava. O pequeno Yu tinha apenas 2 meses, mas como dava trabalho. Você afasta esse pensamento automaticamente; poderia ser pior, por exemplo, ele é perfeitamente saudável. Mas a noite passada fora particularmente difícil, ele acordou várias vezes e você mal conseguiu dormir por isso. Nanami dava seu melhor para ajudar, mas no fim das contas, a única que podia alimentar o bebê era você.
— Não... — você sorri, encarando a pequena criança dormindo no berço — já é de manhã. Preciso...
Nanami te cala, segurando seu rosto e te fazendo gentilmente olhar para ele. Céus, como era bonito. Talvez Yu se tornasse tão bonito quanto o pai quando crescesse, afinal, é parecido com ele. Você chegava a sentir um pouco de ciúmes.
— Não. O pessoal quer vir te visitar hoje mais tarde, e a única coisa que você precisa é estar descansada para recebê-los, sim?
— Hoje? Não é amanhã?
— São cinco da manhã, já é hoje...
— ...Mas e Yu?
Ele olha para o berço onde o menino parecia estar já no 13° sono.
— Yu vai ficar bem, eu vou cuidar dele.
Você suspira, deixando-se vencer pelo cansaço e por Nanami, então dá um pequeno sorriso de derrota para ele e sai do quarto do bebê, indo para o seu, e se joga na cama. Finalmente, você sente o seu corpo pesar, só aí percebendo o nível de exaustão do seu corpo.
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Os eventos de Shibuya foram talvez o maior trauma da sua vida, e de Shoko também. Vocês duas precisaram cuidar de todos aqueles que amavam, esperando que houvesse salvação para todos. Por sorte, a maioria conseguiu ser salva, mas muitos ficaram com sequelas — principalmente psicológicas. Ainda havia noites difíceis, nas quais Itadori te ligava aos prantos perguntando se você e Nanami estavam bem, e se lamentando, sentindo a culpa consumi-lo. Por muito tempo ele se isolou e mal saía do quarto, sentindo medo de tudo, mas desde que começou a terapia lentamente foi apresentando melhoras.
Shoko ainda tem pesadelos. Nobara tenta se convencer de que perder a visão de um olho é melhor do que morrer. Megumi ficou ainda mais quieto que o de costume. E você... bem, ainda se perde em pensamentos como estes.
Porém, valeu a pena. Valeu a pena dar a Nanami parte de sua alma para trazê-lo de volta. Como será que sua vida estaria agora caso não tivesse dado certo? Você não conseguia nem imaginar, e não importa mais. Vocês estão juntos, casados, e têm um filho com o nome daquele que já foi o melhor amigo dele.
Nanami era um sonho. Não parecia um homem real. Todo aquele cavalheirismo e romance vindo dele apenas aumentaram desde que soube que você estava grávida, e graças à ele principalmente sua gravidez foi um dos períodos mais felizes da sua vida. Ele era prestativo e parecia saber exatamente o que estava fazendo, parou de te tratar como rainha e começou a tratar como uma deusa. Esteve com você em todas as consultas médicas e na sala de parto. Você não poderia pedir mais.
Desde o nascimento de Yu, tanto você quanto ele tiveram que aprender muito juntos, e Kento é tão dedicado e amoroso com vocês que às vezes dá vontade chorar.
Você ama a pequena família que construiu, e nunca achou que poderia amar algo de forma tão intensa assim.
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O sol batendo em seu rosto te acorda gentilmente. Você realmente dormiu? Por quanto tempo? Você tateia o colchão ao seu lado, abrindo seus olhos de verdade ao sentir uma caixinha. Ao abri-la, vê um colar dourado com um pequeno pingente de coração. Era lindo, combinava perfeitamente com você.
— Nanami? — chama, olhando ao redor.
O homem aparece na porta do quarto, segurando um Yu sorridente, que fazia aqueles sons engraçados de bebê. Kento não parecia cansado, na verdade, estava simplesmente perfeito naquela cena tão... doméstica.
— Você gostou do presente, meu amor? — ele sorri, se aproximando, e senta-se ao seu lado na cama, te entregando o bebê — É pra simbolizar o Yu. Você é uma mãe maravilhosa, querida, tenho certeza de que ele também acha.
Sorrindo, você olha novamente para o colar na caixa. Era tão lindo, tão delicado, assim como a pequena vida gerada por você.