cap 4 - Wet

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🚩LONDRES
9:14 AM
SÁBADO

POV: VINCENT ROSSI 🔽

Ouço o telefone vibrar no móvel ao lodo da cama, e acordo com ele caindo no chão.

- merda. - digo ao levantar da cama e pegando o meu celular do chão, e vendo quem é.

- iae mano? - escuto do outro lado da linha ao atender o telefone.

- ah, iae cara. - falo ao ver que é André, meu melhor amigo.

- você tá dormindo ainda, meu parceiro? A noite foi boa ontem né. - André diz.

- a vai tomar no cu, se ligou para falar merda, é melhor desligar. - caminho até o banheiro, apenas vestido com uma cueca preta.

- mas agora é sério, te liguei para avisar que a mercadoria vinda da China, vai chegar hoje.

- a tá, ótimo. - abro um sorriso de felicidade enquanto me olho no espelho do banheiro.

- e precisamos de você aqui para receber. - André avisa. - E acabamos de obter um toque de que chegará em uma hora. - completa.

- uma hora? - pergunto.
- sim, em torno de uma hora. O caminhão levará até o galpão.

- beleza então, tô saindo daqui. - finalizo e desligo o celular.

Jogo o aparelho sobre a pedra da pia do banheiro e vou entrando no box, ligo chuveiro na água gelada e deixo a água escorrer sobre o meu corpo.

Não demoro muito, e logo desligo a água, pego o roupão que está com o meu vulgo escrito e o-visto.

Vou para o closet, e passo pelo quarto e dou de cara com uma vadia deitada na minha cama.

Continuo seguindo para o closet e pego um terno azul escuro, gravata e um sapato qualquer.

Abro uma gaveta, e escolho qual rolex usarei hoje, seleciono o que eu tinha comprado semana passada e o-coloco.

Penteio o cabelo, e passo o perfume Sauvage Dior no pulso e no maxilar inferior, o perfume exala, por isso só passos nesses lugares.

Pego o meu celular, minha carteira, e sorteio qual moto vou usar hoje, e acabo pegando a chave da minha BMW G 310 R.

Retorno a passar pelo quarto, e a vadia ainda está dormido, deixo umas notas de libras encima da bancada, e a mulher acorda, com o barulho dos meus passos.

- você vai á onde? - a moça pergunta ao enrolar os seus peitos no lençol branco da cama.

- não é da sua conta. - repondo enquanto arrumo a gola do meu terno.

- então vai ser desse jeito? - a mulher loira pergunta.

- desse jeito como?. - falo calmo.

- DESSE JEITO. - a moça firma a voz.

Vou até a mesma e seguro a nuca dela com força.

- pelo o que eu saiba, eu não te prometi nada, e eu não posso cumprir aquilo o que eu não prometi. - falo grosso e solto a minha mão da nuca dela com um leve impulso. Percebo a moça assustada, mas pouco me importo.

ando até a saída do apartamento e peço um elevador para a garagem, e antes que eu saísse, comunico a aquela garota-de-programa.

- tem dinheiro aí na bancada, se é o que você precisa. Pretendo chegar mais tarde e não te encontrar mais aqui. - digo ao entrar no elevador.

Desço até o estacionamento do prédio, e subo na minha moto.

Ligo ela e dou partida.

Coloco no GPS o endereço do barracão, minha cabeça está uma merda para lembrar o caminho, mesmo indo várias vezes.

UM DOCE DESVIOOnde histórias criam vida. Descubra agora