cap 7 - p***y

216 9 0
                                    

LONDRES
14:20 PM
Terça-feira
~2021

Pov: Vincent Rossi.

- ei cara, acorda. Acorda, porra. - ouço uma voz me chamar, enquanto sinto uns tapa na cara.

Me assusto, e dou um soco na cara de André sem querer.

- porra caralho, não me assusta não. - falo ao colocar a mão na testa.

- pô, levei um soco de graça. - André coloca a mão no rosto, fazendo uma careta.

- isso que dá quando você tenta me acordar. - falo. - até eu ver que é você, tu já levou um soco. - digo ao me levantar do sofá, ficando sentado.

- foi mal viado, mas é que eu pensei que você estava morto. - drew diz.

- não se preocupe, eu não vou morrer tão cedo.
- mas diz aí, o que você tá fazendo aqui. Pergunto.

- parça, depois que nós saiu do pulse-clube naquele sábado, você praticamente sumiu, não deu sinais de vida é não falou com ninguém.

- eu estava bêbado. - me explico.

- mas custa dar notícias? Você foi pra onde meu parceiro?

- Fui resolver umas parada aí.

- que parada mano? Tá louco? Não se resolve nada sem os outros caras da máfia, vai que te mata. - André fala a verdade.

- a porra vai se fuder, eu sou o chefão, eu faço o que eu quiser. - pronuncio, enquanto levanto do sofá.

- foda-se, se você é o chefão, mas antes de tudo você é meu amigo, e você não pode fazer uns bagulho desse, nós estava preocupado com você, caralho.

- preocupado? Haha, ata. - duvido. - você podia até estar preocupado, mas os outros estão pouco se fudendo, principalmente Raphael.

- e você liga?

- Ligo! Até o dia em que eu estourar a cabeça dele.

- ah, você é muito cismado, só por que ele...

- CALA A BOCA, NÃO OUSA FALAR ISSO. - me enfureço

- eu não ia falar, você sabe.

- mas ameaçou, e eu odeio isso. - digo. - André, eu juro por tudo, que se você falar disso pra alguém, a nossa amizade não será a mesma. - ameaço também.

- tá, ta bom, eu prometo. - o mesmo promete.

Merda odeio lembrar dessa porra, se eu pudesse eu expulsava o Raphael desse caralho de máfia, mas não depende só de mim, se não...

Raphael aprontou uma comigo uma vez, que se vir á tona, capaz de não sobrar nem os ossos daquele filho da puta.

Caminho até a cozinha, vestido com uma bermuda larga e com o peitoral de fora, com todas as minha tatuagens à mostra, menos uma...

Abro a geladeira e pego uma garrafa de água, e logo bebo, sem ser no copo mesmo.

André vem logo atrás de mim com um semblante diferente.

UM DOCE DESVIOOnde histórias criam vida. Descubra agora