O prisioneiro de azkaban - part. 9

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Sem enrolação vamos logo para o cap.

Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom.

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Pov Narrador

- Sente-se. - mandou Snape. SN se sentou. O professor, no entanto, continuou em pé. - O Sr. Malfoy acabou de vir me contar uma história estranha, Potter. - SN ficou calada. - Ele me contou que estava na Casa dos Gritos quando deparou com Weasley, aparentemente sozinho. - Ainda assim, SN não falou nada. - O Sr. Malfoy diz que estava parado, falando com Weasley, quando um pelotaço de lama o atingiu na nuca. Como é que você acha que isso aconteceu? - SN tentou parecer levemente surpresa.

- Não sei, professor. - Os olhos de Snape perfuravam os de SN. Era exatamente a mesma sensação de tentar dominar um hipogrifo com o olhar. A garota fez força para não piscar.

- O Sr. Malfoy então viu uma extraordinária aparição. Você pode imaginar o que teria sido, Potter?

- Não. - respondeu SN, agora tentando parecer inocentemente curiosa.

- Foi a sua cabeça, Potter. Flutuando no ar. - Fez-se um longo silêncio.

- Talvez seja bom ele ir procurar Madame Pomfrey. - sugeriu SN. - Se anda vendo coisas como...

- Que é que a sua cabeça estaria fazendo em Hogsmeade, Potter? - perguntou Snape suavemente. - A sua cabeça não tem permissão de ir a Hogsmeade. Nenhuma parte do seu corpo tem permissão de ir a Hogsmeade.

- Eu sei, professor - respondeu SN, tentando manter o rosto despojado de culpa ou medo. - Parece que Malfoy está sofrendo alucina...

- Malfoy não está sofrendo alucinações! - rosnou Snape, se curvando com as mãos apoiadas nos braços da cadeira de SN, de modo que os rostos dos dois ficaram afastados apenas trinta centímetros. - Se a sua cabeça estava em Hogsmeade, então o resto do seu corpo também estava.

- Estive na Torre da Grifinória. Como o senhor me mandou...

- Alguém pode confirmar isso? - SN não respondeu. A boca de Snape se torceu num feio sorriso. - Então... - disse ele se endireitando. - Todo mundo, do ministro da Magia para baixo, está tentando manter a famosa SN Potter a salvo de Sirius Black. Mas a famosa SN Potter faz as suas próprias leis. Que as pessoas comuns se preocupem com a sua segurança! A famosa SN Potter vai aonde quer, sem medir as consequências. - SN ficou calada. Snape estava tentando provocá-la a dizer a verdade. Pois ela não ia dizer. Snape não tinha provas...ainda. - É extraordinário como você se parece com o seu pai, Potter. - disse Snape de repente, os olhos brilhando. - Ele também era muitissimo arrogante. Um pequeno talento no campo de quadribol o fazia pensar que estava acima dos demais. Exibia-se pela escola com seus amigos e admiradores... A semelhança entre vocês dois é fantástica.

- Meu pai não se exibia! - disse SN, antes que pudesse se refrear. - E eu também não.

- Seu pai também não ligava para as regras. - continuou Snape, aproveitando a vantagem obtida, seu rosto magro cheio de malicia. - Regras foram feitas para meros mortais, não para vencedores da Taça de Quadribol. Era tão cheio de si...

- CALE A BOCA!

SN, de repente, se levantou. Uma raiva como ela não sentia desde a última noite na rua dos Alfeneiros atravessou seu corpo. Ela não se importou que o rosto de Snape tivesse enrijecido, que os olhos negros lampejassem perigosamente.

SN Potter e o Mundo Mágico (Hermione/you g¡p)lésbicOnde histórias criam vida. Descubra agora