A câmara secreta - part. 6

655 78 21
                                    

Eu não sei pq mas eu muito ansiosa para os caps de o prisioneiro de askaban e de o cálice de fogo. Eu amo muito os filmes e ainda não li os livros pois eu estou lendo os livros na medida que estou escrevendo essa fic.

Lendo? Achei que não sabia ler.

____________________________

Pov Narrador

Uma grande inundação se espalhava por metade do corredor e aparentemente a água ainda não parara de correr por baixo da porta do banheiro da Murta Que Geme. Filch está furioso e gritando, pois, é ele quem vai enxugar a inundação. Quando Filch parou de gritar, SN e Rony puderam ouvir os lamentos da Murta ecoando pelas paredes do banheiro.

- Agora o que será que ela tem?! - exclamou Rony.

- Vamos até lá ver. - disse SN e, levantando as vestes bem acima dos tornozelos, os dois atravessaram aquela agueira até a porta com o letreiro INTERDITADO, não lhe deram atenção, como sempre, e entraram. Murta Que Geme chorava, se é que isso era possível, cada vez mais alto e com mais vontade do que nunca. Parecia ter-se escondido no seu boxe habitual. Estava escuro no banheiro porque as velas haviam se apagado com a grande inundação que deixara as paredes e o piso encharcados. - Que foi, Murta? - perguntou SN.

- Quem é? - engrolou Murta, infeliz. - Vêm jogar mais alguma coisa em mim? - SN meteu os pés na água até o boxe dela.

- Por que eu iria jogar alguma coisa em você?

- É a mim que você pergunta! - gritou Murta, surgindo em meio a mais uma onda líquida, que se espalhou pelo chão já molhado. - Estou aqui cuidando da minha vida e alguém acha que é engraçado jogar um livro em mim...

- Mas não deve machucar se alguém joga um livro em você. - Argumentou SN. - Quero dizer, ele atravessa você, não é mesmo? - Disse a coisa errada. Murta se estufou e gritou com voz aguda:

- Vamos todos jogar livros na Murta, porque ela não é capaz de sentir! Dez pontos se você fizer o livro atravessar a barriga dela! Muito bem, ha, ha, ha! Que ótimo jogo, eu não acho!

- Mas afinal quem jogou o livro em você? - perguntou SN, sem se intimidar.

- Eu não sei... Eu estava sentada na curva do corredor, pensando na morte, e o livro atravessou a minha cabeça. - Disse Murta olhando feio para os garotos. - Está lá, foi levado pela água... - SN e Rony espiaram embaixo da pia para onde Murta apontava. Havia um livro pequeno e fino caído ali. Tinha uma capa preta e gasta e estava molhado como tudo o mais naquele banheiro. SN adiantou-se para apanhá-lo, mas Rony de repente esticou o braço para impedi-la.

- Que foi?

- Você está maluca?! - disse Rony. Pode ser perigoso.

- Perigoso? - perguntou SN rindo. - Deixe disso, de que jeito poderia ser perigoso?

- Você ficaria surpres. - disse Rony, olhando apreensivo para o livro. - Os livros que o Ministério da Magia tem confiscado, papai me contou, tinha um que queimava os olhos da pessoa. E todo mundo que leu Sonetos de um bruxo passou a falar em rima para o resto da vida. E uma velha bruxa em Bath tinha um livro que a pessoa não conseguia parar de ler! Passava a andar com a cara no livro, tentando fazer tudo com uma mão só. E...

- Está bem, já entendi. - O livrinho continuava no chão, empapado e indefinível. - Bem, não vamos descobrir se não dermos uma olhada. - Falou SN enchendo-se de coragem. Abaixou-se para se desvencilhar de Rony e apanhou o livro do chão. SN viu num instante que era um diário, e o ano meio desbotado na capa lhe informou que tinha cinquenta anos de idade. Abriu-o ansiosa. Na primeira página, mal e mal conseguiu ler o nome "T. S. Riddle", em tinta borrada.

SN Potter e o Mundo Mágico (Hermione/you g¡p)lésbicOnde histórias criam vida. Descubra agora