O prisioneiro de azkaban - part. 10

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Pois é gente eu tô muito cansada fisicamente e mentalmente também. É muita humilhação que eu recebo e muita cobrança. Eu tenho 18 anos sei q já devia saber pelo menos um pouco do que eu quero pro meu futuro mas eu não sei... eu realmente não sei. Não quero ser uma folgada eu quero trabalhar mas sei lá... eu acho que ainda não me encontrei.

Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom.

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Pov Narrador

Os exames estavam as portas. Agora, seria hora de ver Sibila Trelawney novamente, pois, o próximo exame seria de Adivinhação. SN esperava Rony.

- Como foi? - perguntou SN se pondo de pé, quando viu Rony voltar.

- Bobagem. Não vi nada, então inventei alguma coisa. Acho que a professora não se convenceu, embora...

- Encontro você na sala comunal! - murmurou SN quando a voz da professora chamou "SN Potter!".

Na sala da torre fazia mais calor que nunca, as cortinas estavam fechadas, a lareira acesa e o costumeiro perfume adocicado fez SN tossir, enquanto se desvencilhava das mesas e cadeiras amontoadas para chegar onde a professora Sibila a esperava, sentada diante de uma grande bola de cristal.

- Bom dia, minha querida. - disse ela brandamente. - Quer ter a bondade de examinar o orbe... Pode levar o tempo que precisar... depois me diga o que está vendo... - SN se curvou para a bola de cristal e olhou, olhou o mais atentamente que pôde, desejando que ela lhe mostrasse algo mais do que a névoa branca em espiral, mas nada aconteceu. - Então! - estimulou a professora com delicadeza. - Que é que você está vendo? - O calor era insuportável e as narinas da garota ardiam com a fumaça perfumada que vinha da lareira ao lado das duas. Ela pensou no que Rony acabara de lhe dizer e resolveu fingir.

- Hum... uma forma escura... hum...

- Com que se parece? - sussurrou a professora. - Pense bem... - SN vasculhou sua mente à procura de uma ideia e deparou com Bicuço.

- Um hipogrifo. - disse com firmeza.

- Realmente! - sussurrou Sibila, tomando notas, com entusiasmo, no pergaminho sobre seus joelhos. - Menina, talvez você esteja vendo o desenlace do problema do coitado do Hagrid com o Ministério da Magia! Olhe com mais atenção... O hipogrifo parece... ter cabeça?

- Sim, senhora. - respondeu SN com firmeza.

- Você tem certeza? - insistiu a professora. - Você tem bastante certeza, querida? Você não está vendo o animal se virando no chão, talvez, e um vulto brandindo um machado contra ele?

- Não! - disse SN, começando a se sentir meio enjoada.

- Não tem sangue? Não tem Hagrid chorando?

- Não! - respondeu SN de novo, querendo mais do que nunca escapar da sala e do calor. - Ele está bem... está voando... - A Prof Sibila suspirou.

- Bem, querida, vamos parar por aqui... Um resultado decepcionante... mas tenho certeza de que você fez o melhor que pôde.

Aliviado, SN se levantou, apanhou a mochila e se virou para ir embora, mas, então, ouviu uma voz alta e rouca às suas costas.

"Vai acontecer hoje à noite."

SN se virou depressa. A professora ficara dura na cadeira; seus olhos estavam desfocados e sua boca afrouxara.

- D... desculpe! - disse SN.

SN Potter e o Mundo Mágico (Hermione/you g¡p)lésbicOnde histórias criam vida. Descubra agora