Capítulo 4

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Como disse voltei, o capítulo não é muito grande, comparado ao potencial, mas é o que se pode arranjar...

Espero que estejam a gostar, tive mil versões para este capítulo, é talvez o que pensei mais a fundo e esperem as emoções se depender de mim vão ficar prendido e sobressaltados diversas vezes, espero depois nos comentários.

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Estou cheia de dores no pé e na cabeça além de tonturas, a derrocada fez com que me caísse um pedregulho em cima, tenho mesmo azar! Melhor quando entrei na mina devo ter ao rebolar e levantar me ou sei lá posto o pé mal, acho que o torci, parti não já parti ossos 2 vezes e a sensação é diferente, com sorte só magoei. Ou se torci, bem consigo super.

Quando sinto as tonturas diminuírem, com a dor do pé levanto me, ainda nenhuma parou, principalmente agora levanta mas não tenho tempo a perder e se estiver á espera de ficar a 100% o Ricky vai se tornar um frango assadinho, tostado e às tantas queimado, ai credo porque tou a imaginar isso?

Bem resumindo, mesmo com dor no pé se ignorar consigo correr a um bom ritmo, o meu ano no atletismo também me ensinou a como respirar, evitando ao máximo respirar e ainda com as mesmas curtas e rápidas, o que vai ser útil, afinal está uma camada de fumo que nem sei o que parece. Só de pensar se o Jake respirou isto tudo...

A minha mala, o Dan tinha apanhado, ficando apenas com o telemóvel, estou aliviada, por causa do peso a menos e não estragar nenhum dos meus dispositivos, talvez apenas o tele que já agora está louco a apitar, mas não preciso de distrações, vou apenas mandar uma mensagem com o seguinte

"vão às câmaras da mina, estão atualizadas a tempo real, estou bem, sei o que fazer. Vão poder assim acompanhar me ao segundo

#maluca numa mina a arder"

Assim que envio, recebo mensagens e mensagens, mas percebo que entenderam a mensagem e parem com as mensagens que mesmo com o aplicativo do Oliver não iria ler, pois não me iria concentrar.

Se já havia montes de chamas ali atrás agora então, aqui também está um calor infernal tiro a swert que estava a usar e ato à cintura, apresso o ritmo, embora o fumo a deixar-me tonta, o cansaço e o perigo se por um pé em falso sair daqui queimada, porque sim vou sair daqui, com o Ricky vivo são e salvos.

Reconheço esta parte estou na direção certa, estou quase é dobrar a curva, assim que avisto o Ricky o meu coração apertasse, está inanimado e com chamas à volta, as mesmas são mais ameaçadoras, altas, ruidosas e avermelhadas com um toque alaranjado que as outras, pois se havia dúvidas deixou de haver que foi daqui que o incêndio começou.

O som das labaredas além dos meus sapatos, é o único barulho audível, ainda com o eco, é um som que me da arrepios e receio.

Olho à volta, se não fosse as chamas é um sítio interessante para visitar, mas por que raio tou a preocupar me com isso, estou maluca hoje ou o que?! Deve ter sido da pancada na cabeça!

Ok, nem se levasse impulso das paredes conseguiria não me queimar, além que dificilmente mesmo se não me queimasse a partir dessa técnica, iria conseguir salvar o Ricky, afinal ele não é uma pena. No melhor cenário, queimaria um pouco da perna mão e braço, tendo em conta o peso do Ricky, impedir ao máximo que se queime mais e sair dali rapidamente.

Ganho coragem passado um ou dois minutos, não faço noção do tempo, gritei de dor ao puxar o Ricky, já não bastava o seu peso, ainda pra mais a queimadura que estou a receber.

A pele ardia, queimava parecia ser dissolvida na minha própria carde, essa também não estava melhor agora tenho pena dos frangos assados. Espera eles não sofrem, pois já não estão para contar a história, ainda bem para eles senão seria uma morte dolorosa. Mais uma vez comentário desnecessário, tenho que conter a língua, senão qualquer dia chamam-me maluca, bem acho que algum fundo tem..., mas não vem ao caso.

Começo a carregar o Ricky da melhor forma possível, mais confortável e rápida. Juro vou matar o mecânico por ter tanta massa muscular, espera não posso fazer isso depois de todo o trabalho para o salvar. Ainda pra mais estou meio a mancar, mesmo assim tenho que andar a um ritmo rápido, um dos braços que está a puxar o Ricky está ainda mais queimada, na verdade já nem sinto o corpo, de tanta dor estou amortizada.

Estamos quase lá, nem sei como sinceramente, quando começo a ouvir um barulho, o que seria? Nem tive tempo para pensar protejo o Ricky e levo com o impacto de uma explosão, mesmo assim tenho forças para nos arrastarmos, literalmente estou a arrastar-me enquanto puxo o Ricky, que cena dava para um filme, se bem que a minha vida desde que entrei nesta loucura dá, quando consigo avistar alguém, dou um grito desesperado e histérico de ajuda, com todas as minhas forças restantes, que nem sei donde a mesma vem...

Não me lembro de mais nada, pois acabo por começar aver tudo escuro e apago, no meio de uma mina toda queimada e com a mesma ainda a arder minimamente.

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Intenso certo, será que ela vai acordar?

Desculpem por "todo o mal" que causei à Sarah, mas é para mostrar a sua resiliência, compaixão, que está a disposta a fazer para salvar alguém, espero que esteja bom e consigam imaginar a cena.

Vou ficando por aqui à espera de opiniões :)

Após DuskwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora