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"Você sabe que eu te amo muito não é querida?" David sorri para você, um sorriso venenoso, o olhar dele continha uma ameaça silenciosa, te desafiando a fazer algo errado enquanto ele estivesse fora.

"Eu sei. Também te amo." Você responde, é nojento ter que dizer isso, você exitou muitas vezes antes, mas soube do pior jeito que era melhor seguir o fluxo das coisas, deixar as coisas irem como ele quer. Aqui, você não é nada. "Volte seguro." Você diz, enquanto ele acena para você e passa pela porta da frente. Secretamente você deseja que ele jamais volte.

"Estarei de volta em breve." Ele responde, a voz dele é abafada quando a porta se fecha.

Você não se move, não até que você pare de escutar o som dos pneus do carro contra o cascalho. Soltando uma respiraçao que nem sabia que prendia, você se move em direção ao quarto. Você voltaria a dormir, era tarde e você nem mesmo gostava da ideia de bancar a boa esposa e ir se despedir. Nessa altura você estava em uma luta interna, sem saber o que sentir, ao mesmo tempo que você não sente nada, você sente o odio por ele.

Você sobe os degraus lentamente, o escuro da casa se torna sombrio, ao ficar de frente para o grande corredor que se estende ao fim da escada, você reserva um momento para observar a porta de cor branca no final do corredor, você pensa em tentar abri-la em um momento de coragem, ele não estava em casa, não poderia impedi-la de abrir a porta.

Você desiste quando lembra de que a porta obviamente estaria trancada, David não era burro, ele sabia que alguém poderia tentar abrir a porta enquanto ele estava fora, seja você ou a empregada.

Abrindo a porta do quarto você é surpreendida por um vento frio vindo da janela, um sentimento estranho de medo e duvida surgem em você. Você tem certeza de que quando saiu do quarto a janela estava fechada, assim como toda a casa. Com passos hesitantes você caminha até a janela, não há claridade exceto a lua nova que ilumina lá fora. Ao chegar na janela você sente seu corpo arrepiar, a sensação de estar sendo vigiada passa por você por um momento, você olha para baixo com cautela e descobre que o guarda que esta sempre na porta está desmaiado e amarrado em frente ao jeep que eles usam a trabalho.

Seu coração dispara, você escuta seu pulso em seu ouvido, você fica atordoada por um momento, sem saber se você aproveita a oportunidade para fugir, ou se você deveria se esconder, alguém desmaiou o guarda e o amarrou, justamente quando David não esta em casa, e por uma conhecidencia a janela está aberta, a sua janela.

Os pensamentos correm a mil, você sabe que há alguém dentro da casa com você, mas como ele entrou tão rápido? David saiu faz alguns segundos, era possivel que você tenha perdido mais de meia hora apenas subindo escadas?

Com uma respiração rápida você sente a necessidade de buscar por qualquer tipo de arma para se defender, quem quer que tenha entrado aqui, certamente não pouparia sua vida. Você olha ao seu lado, um abajuor cafona está ali, e ao lado dele um vaso de plantas de um tamanho médio, você o agarra sem pensar muito, ao se virar para trás você aperta os olhos tentando enchergar no quarto parcialmente iluminado, você nota algo se movendo em sua direção e não hesita em jogar o vaso em direção.

The Deaths Haunts Me || Simon Ghost RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora