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Eita que o Doutor Xiao vai ter trabalho com esse ômega heim !!!!!!!

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Eita que o Doutor Xiao vai ter trabalho com esse ômega heim !!!!!!!

CAPÍTULO TRÊS

Xiao Zhan

— Este será o seu consultório — diz Langjiao  para mim. Ela é enfermeira na clínica Wang e resolveu me mostrar o local, praticamente enxotando a senhora dos Recursos Humanos.
Eu a sigo e não posso deixar de sorrir. É um consultório totalmente equipado, muito mais luxuoso do que eu tinha na clínica do Dr. Johnson. Há até uma maca de exames totalmente em couro. É insano.
Aceitar este trabalho é a melhor decisão que poderia ter tomado. A faculdade fica a apenas vinte minutos de carro, o salário e os benefícios são ótimos e os recursos que eles me fornecem são excelentes. Tive sorte de que eles ligaram no momento certo. Até mesmo a entrevista foi surpreendentemente agradável.
Langjiao  descansa contra a minha mesa e sorri para mim. — Temos muita sorte de ter contratado um médico tão bonito — diz ela, com um sorriso malicioso. — Você definitivamente alegrará meus dias.
Sorrio, mas não pelas razões que ela está pensando. Posso ouvir a voz de Lu na minha cabeça, e sei que minha irmãzinha teria mandado Langjiao  até aos Recursos Humanos bem rápido. Ela é a favor da igualdade de tratamento entre gêneros ,alfas, ômegas e betas devem ser tratados com igual respeito e nunca toleraria esse tipo de comportamento. Sinto falta dela. Terei que fazer uma videochamada com ela e Yuchen em breve, mesmo que seja apenas para informá-la sobre o novo emprego. Ela provavelmente já ouviu falar sobre isso de Yuchen, mas sei como ela é. Ela vai querer saber tudo diretamente de mim.
— Então — diz Langjiao , prolongando a palavra.
— Há algumas coisas que você precisa saber, embora eu tenha certeza de que o RH já o informou.
Eu me viro para ela e aceno. Como toda a universidade e tudo em seus terrenos pertencem a uma família, é provável que haja algumas regras não escritas. Não quero estragar isso. Esta oportunidade de trabalho é muito boa.
— Um: não foda nenhum dos alunos. Tipo, realmente não faça isso. É demissão instantânea. Nem chegue perto deles, porque se o Sr. Wang descobrir, ele vai enlouquecer. Aparentemente, o irmão dele se apaixonou por um dos funcionários e jogou tudo fora por ele, apenas para voltar para casa, sozinho. Ninguém sabe a história completa, mas desde então, o Sr. Wang tem sido louco por limites para os membros da equipe.
Aceno. Não tenho nenhuma intenção de foder algum estudante mimado. Foda-se essa merda. Não suporto o drama – e a falta de experiência.
Langjiao  sorri e passa a mão pelo cabelo. — Isso não me inclui, é claro. Não sou uma estudante.
Balanço a cabeça com sua bravata. Ela é problema. Já posso ver. Definitivamente não posso transar com ela, porque ela nunca me deixará em paz se eu mostrar a ela o mínimo de atenção.
— Dois: durma com um paciente e sua carreira estará arruinada. Não importa se não são estudantes. A equipe do corpo docente também está fora dos limites. O Sr. Wang irá denunciá-lo legalmente se puder. Ele fez isso com o médico que você está substituindo. A última vez que ouvi, o pobre rapaz ainda não encontrou um emprego e já faz alguns meses. Duvido que encontre alguma coisa. Se os Wangs querem algo, eles conseguem.
Concordo com a cabeça, um arrepio percorrendo minha espinha. É melhor eu ser extremamente cuidadoso. Já faz um tempo desde que estava na faculdade, mas eu me lembro como era. Duvido que ficasse tentado, mas não vai doer ficar um pouco mais atento às minhas interações com os pacientes.
— É isso — diz ela, antes de se virar para me mostrar como os sistemas funcionam. Mal falei uma palavra, mas felizmente não preciso. Langjiao  fala o suficiente por nós dois.
Sorrio ao pensar no horror que veria no rosto de Yuchen se ele estivesse na minha situação agora. Uma tagarela é seu pior pesadelo. Já eu? Não me importo muito com isso. Prefiro estar perto de pessoas que preenchem o silêncio que sempre parece me cercar.
— Isso é tudo, Dr. Xiao — diz ela, sorrindo para mim. Ela está inclinada, exibindo os seios. Sorrio, e isso só parece encorajá-la. — Não hesite em me avisar se precisar de alguma coisa — fala. — Tipo, qualquer coisa mesmo.
— Claro, Langjiao  — digo a ela. — Obrigado pela recepção calorosa.
Ela ri enquanto pula da minha mesa e caminha até a porta, olhando para trás por cima do ombro.
— A qualquer hora, Dr. Xiao.
Dou um suspiro de alívio quando a porta se fecha. Ela é um turbilhão, aquela garota. Balanço a cabeça e pego o jaleco branco pendurado no gancho atrás da minha mesa.
Isso é tudo que sempre sonhei. Um consultório próprio, sendo referido como Doutor, e auxiliando os pacientes no dia a dia. Este é um sonho tornado realidade, e preciso ter certeza que não irei estragar tudo.
Sento-me no assento muito elegante atrás da minha mesa e balanço a cabeça. Como pude ter tanta sorte? Abro um sorriso agridoce enquanto pego minha bolsa e tiro duas fotos: uma de meus pais e outra só de Lu e eu. Coloco os dois porta-retratos na mesa, já me sentindo muito mais em casa neste consultório.
Mamãe e papai ficariam orgulhosos de mim hoje? Eu gostaria de pensar que sim. Nem Lu nem eu somos muito religiosos. Deixamos de acreditar no dia em que nossos pais foram brutalmente tirados de nós. No entanto, de alguma forma, ainda quero acreditar que eles estão cuidando de nós.
Sou arrancado de meus pensamentos quando o alto-falante do meu telefone de mesa estala, a voz da recepcionista ressoando pela sala.
— Dr. Xiao, tenho um paciente aqui para vê-lo. Estou enviando o arquivo dele agora.
Aceno com a cabeça, meu coração batendo forte.
— Mande-o entrar — falo, assim que clico no arquivo da paciente. Meus olhos se arregalam quando leio o nome da paciente.
Wang Yibo.
Wang? Foda-me. Apenas minha sorte. Não é um sobrenome comum o suficiente para ele não ser um dos Wang.
Estou nervoso quando a porta se abre e me esforço para escondê-lo, mas toda a minha compostura é perdida no segundo em que coloco os olhos nele.
Olhos castanhos brilhantes. Cabelo loiro. Ele é de tirar o fôlego. Um ômega Porra. Desvio meu olhar e puxo minha gravata, de repente me sentindo sufocado.
Ofereço a ele minha mão em apresentação e ele acena para mim, suas bochechas coradas e sua respiração irregular.
Ele está com febre? Porra do inferno. Sou médico. Ele obviamente está aqui porque precisa de ajuda médica, mas aqui estou eu, agindo como um maldito porco. Não é de admirar que o Sr. Wang tenha suas regras em vigor.
— Sou o Dr. Xiao — digo a ele, pegando sua mão. Eu podia jurar que o toque dele me eletrocutou, mas ele não parece notar nada enquanto aperta minha mão.
—  Wang Yibo — diz ele, e sua voz... porra. É raro a voz de um ômega me excitar, mas ele faz isso por mim.
E ele realmente não deveria. Afinal, ele é um paciente.
— Doutor — diz ele, sua voz suave.
— Deixe-me começar dizendo que sou engenheiro mecânico. Um estudante de doutorado, na verdade. Isso soa como a desculpa mais esfarrapada, mas juro que não estou mentindo.
Franzo a testa, intrigado. Yibo balança a cabeça e desvia o olhar. — Talvez seja uma má ideia. Eu não deveria... Posso conseguir ajuda em outro lugar. Não esperava que você... Por que você é tão jovem?
Abro meu sorriso mais reconfortante e balanço a cabeça. — Não se preocupe, Sr. Wang. Não há muito que eu não tenha visto ainda.
Ele ri, o som traindo seus nervos. — Oh, cara. Você não tem ideia de como está errado.
Ele olha nos meus olhos, aparentemente reunindo coragem. — Dr. Xiao. Preciso de sua ajuda. Eu... eu tenho um brinquedo sexual preso dentro de mim.

Ele tem... o quê? Que porra?
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Um brinquedo sexual? Foi isso que ele disse?
Esforço-me para controlar minhas feições, rezando para que meu rosto não traia meu choque. Desejo que meu rosto permaneça em branco e aceno para o ômega deslumbrante parado na minha frente.
— Posso explicar — diz ele, com as bochechas em chamas. Ele mal consegue me olhar nos olhos, e algo nele mexe com meu coração. Reprimo um sorriso e balanço a cabeça, levantando a mão.
— Tudo bem, Sr. Wang — falo, apontando para a maca para paciente em meu consultório. A maldita coisa é melhor do que qualquer item que possuo, e é perfeitamente adequada para examinar o ômega  que está parado na minha frente.
Ele sorri para mim, e foda-me. Meu coração pula uma maldita batida. Eu não achava que ele poderia ficar mais bonito, mas porra...
Engulo em seco enquanto a sigo até a maca, colocando minhas luvas. Seus lábios se abrem quando ele se senta e mordo meu lábio. O que quer que ele tenha preso nele deve ser muito bom se aquele olhar em seus olhos for uma indicação.
— Por favor, tenha cuidado, doutor — diz ele, sua voz suave.
Concordo com a cabeça, estranhamente nervoso. Passei anos fazendo rotações médicas. Isso está longe de ser a coisa mais louca que já experimentei, mas, de alguma forma, estou tão nervoso quanto quando era residente.
Ele abaixa a cabeça enquanto expõe lentamente mais de sua pele. Meus olhos seguem seus dedos enquanto ele tira sua calça, expondo as suas coxas primeiro, até que posso ter um vislumbre de seu pênis meio endurecido nu. Sem cueca.
Yibo junta as pernas e olha para mim com hesitação. Lindo. A maneira como o rubor mancha suas bochechas de vermelho, a maneira como aqueles olhos castanhos traem seus nervos. Ele é sem dúvida ômega mais bonito que já vi.
— Não ria, ok? — ele sussurra.
Balanço a cabeça de forma tranquilizadora e sorrio para ele. — Não vou. Prometo.
Ele deita na maca e abre as pernas, apertando os olhos fechados. Reprimo outro sorriso enquanto me ajoelho na frente dele, sentindo o leve cheiro de morango. Lubrificante?
— Ok, vamos dar uma olhada — murmuro, colocando minhas mãos enluvadas em suas coxas para abri-las um pouco mais. Yibo engasga e coloca as mãos no meu ombro.
— Você está bem? — pergunto, preocupado.
Não pensei que o rosto dela pudesse ficar mais vermelho, mas fica.
— Hum... sim — diz ele, com a voz rouca. Ele é tão sexy, e duvido que ele perceba isso.
— Não vou machucar você, ok?
Ele acena com a cabeça e eu me inclino para dar uma olhada. Não consigo ver nada. O que ele colocou dentro dele está lá no fundo.
— Posso tocar você? Por favor, deixe-me saber se em algum momento você não se sentir confortável.
Ele acena com a cabeça, e cuidadosamente empurro meu dedo indicador em sua entrada para sentir onde seu brinquedo ficou preso. O que quer que ele tenha lá, está vibrando levemente, mas certamente não está se movendo. Interessante.
— Oh — suspira, seu aperto em meus ombros ficando mais forte. — Oh, meu Deus.
Congelo quando seus músculos se contraem ao redor do meu dedo, seu corpo inteiro tremendo. Ele goza no meu dedo pela próstata e meu pau endurece instantaneamente. Porra.
— Sinto muito — sussurra.
— Está tudo bem — digo a ele, esforçando-me para evitar o contato visual. Não quero tornar isso mais estranho do que já deve ser para ele.
— Precisarei de algo para segurá-lo — digo a ele, e ele acena com a cabeça, de frente para a janela.
— Por favor, tenha cuidado, Dr. Xiao. O brinquedo... é uma invenção minha. Sou um engenheiro. Este é o meu único protótipo, então, por favor, não o quebre.
Concordo com a cabeça enquanto volto para ele, um conjunto de ferramentas na mão. Seguro um alicate médico e ele olha para mim, sua expressão é uma mistura de preocupação e luxúria. Droga. Ele parece tão bonito sentado ali, com as pernas abertas.
— Não — diz ele. — Isso pode danificá-lo e, como este é um protótipo, não é seguro o suficiente para quebrá-lo enquanto estiver dentro de mim. Provavelmente haveria algum choque elétrico.
Aceno. — Algo macio então.
— Ele depende da sucção. É por isso que não vai ser fácil.
Eu me ajoelho na frente dele novamente.
— Certo. Vou ter que quebrar o vácuo de alguma forma.
Ele fica tenso quando cuidadosamente empurro dois dedos de volta para dentro dele, procurando as bordas de seu brinquedo. Wang fecha as pernas assim que consigo enfiar um dedo entre sua pele e o brinquedo. Seu aperto é forte, e fico tenso quando um gemido escapa de seus lábios. Ele empurra seus quadris contra a minha mão enquanto seus olhos se fecham, outro orgasmo tomando conta dela.Dessa vez seu pequeno e delicado pênis ômega expeli jatos de gozo em seu estômago.
— Oh, Deus — geme. — Sinto muito, Dr. Xiao. Eu... não consigo evitar. Sinto muito. Seus dedos... não posso.
Sorrio e mordo a ponta do meu lábio, meus dedos ainda enterrados profundamente dentro dele. — Não se preocupe. É natural. Você terá que manter as pernas abertas para mim, Sr. Wang.
Seus olhos se arregalam e ele abre as pernas para mim. — Chame-me de Yibo — sussurra, desviando o olhar. — Eu gozei na sua mão duas vezes... é estranho ouvir você me chamar pelo nome do meu mama.
— Yibo — sussurro, e o seu pênis tem espasmos novamente. Porra do inferno. Ele é sensível, e minha mente imunda não pode deixar de imaginar como seria tê-lo apertando meu pau. Ele é tão sensível que acho que ele gozaria pra mim várias vezes.
— Acho que peguei — digo a ele. — Fique comigo, ok?
Consigo puxá-lo um pouco mais para baixo, e isso é tudo o que preciso. A ferramenta de forma estranha desliza para fora e dou um suspiro de alívio. Duvido que minha sanidade ou meu pau aguentariam mais um segundo disso.
Yibo geme alto quando sai dele, revelando quão insanamente molhado ele está. Pego o brinquedo dele, minha mente doentia desejando não estar usando luvas. Eu gostaria de ter uma sensação dele, de sua lubrificação.
Eu o levanto e fico de pé com um sorriso no rosto. Yibo se limpa com o lenço que ofereço depois se veste novamente então olha para mim com os olhos arregalados enquanto me coloco ao lado dele. Ele vai  dar um passo para pegar o brinquedo, apenas para cair direto em meus braços como se suas pernas não pudessem carregá-lo.
Eu o pego, meus braços envolvendo-o instintivamente, e ele engasga. Levo um momento para perceber que minha ereção está pressionando contra seu estômago, e dou um passo para trás apressadamente, minhas mãos em seus ombros.
— Peço desculpas, Sr. Wang — digo a ele, sem saber o que mais dizer. Tenho o mesmo controle da resposta do meu corpo a ele, que ele teve de seus orgasmos momentos atrás, mas isso não desculpa minha falta de profissionalismo. Eu não deveria estar excitado por um paciente. Não apenas um paciente. Wang Yibo. Embora eu não saiba ao certo quem ele é, sei que ele deve ser parente do Sr. Wang. Dono da Wang College. Um momento de falta de profissionalismo com ele pode custar meu futuro.
— Para ser honesto, isso realmente torna toda essa experiência muito mais suportável — diz ele, sorrindo.
— Pelo menos eu não era o único excitado.
Sorrio involuntariamente e desvio o olhar, balançando a cabeça.
— Isso não deveria ter acontecido — digo a ele, soltando-a. — E você não precisa se envergonhar. Estou apenas fazendo meu trabalho. No entanto, desaconselhamos fortemente a inserção de protótipos inseguros. Se nada mais, evite fazê-lo sem supervisão médica. Isso poderia ter dado muito errado.
— Sou um engenheiro, Dr. Xiao. Não vou parar de testar minhas próprias invenções. Mas a supervisão médica é uma boa ideia... você está se voluntariando?
Meus olhos se arregalam e Yibo começa a rir enquanto pega seu brinquedo e o joga na bolsa.
— Você fica fofo quando está nervoso — diz ele enquanto passa por mim, aparentemente não afetado pela provação que acabamos de passar.
— Obrigado por sua ajuda, Dr. Xiao — diz ele, e então sai.
A porta se fecha e eu a encaro, totalmente hipnotizado.

Este ômega. Quem diabos é ele?



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