Doutor Xiao

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CENA EXTRA

Xiao Zhan

A porta do meu escritório se abre e fico tenso em meu assento – esperando Ziteng  – apenas para relaxar quando meu esposo entra pela porta. Ele fecha a porta e encosta-se a ela, com um doce sorriso no rosto.
— Surpreso? — pergunta Yibo enquanto observo o sobretudo que ele veste.
Sorrio e me levanto quando ele caminha até mim, seu olhar vagando pelo meu novo consultório. Aceitar o emprego que Ziteng  me ofereceu acabou sendo uma das melhores coisas que eu poderia ter feito. Isso permitiu que Yibo transformasse sua própria empresa em mais do que jamais pensávamos que poderia ser, ao mesmo tempo em que me permitia explorar oportunidades que pensei que estavam perdidas para sempre.
Ele estava infeliz seguindo os passos de seu tio... e agora? Agora ele está diante de mim como CEO de sua própria empresa de enorme sucesso.
— Achei que você ficaria com Yuchen e Lu por alguns dias.
Minhas mãos envolvem sua cintura, e ele se derrete em mim. E como isso faz meu coração disparar mesmo depois de todo esse tempo é irreal.
Yibo fica na ponta dos pés e inclina a cabeça para um beijo. Dou a ele o que  está pedindo – nunca fui capaz de resistir a ele.
— Eram os meus planos — diz ele enquanto se afasta, os seus olhos nos meus. — Mas tive uma ideia para um brinquedo novo e acabei voltando cedo. Além disso... senti sua falta.
Sorrio quando Yibo pressiona outro beijo em meus lábios, um olhar malicioso em seus olhos. — Sentiu minha falta? — repito, incrédulo. Ok, certo. Aposto que é do laboratório de última geração que Ziteng  deu a ele como presente de casamento que ele sentiu.
Yibo ri e desliza as mãos pelo meu peito até ter os braços em volta do meu pescoço. — Deixe-me provar isso para você.
Sorrio e coloco meus lábios nos dele, beijando-o com tudo o que tenho – cada segundo que senti sua falta, cada noite que adormeci sem ele. Despejo tudo neste único beijo, e ele retribui cada pedacinho.
Um gemido escapa de seus lábios quando meus lábios se movem para seu pescoço. Levo meu tempo explorando seu corpo, pressionando beijos suaves em sua pele, gastando mais tempo nas partes de seu corpo que o fazem ofegar.
— Quero você, Xiao Zhan — sussurra. — Quero você dentro de mim. Agora.
Eu me afasto para olhar para ele. Seus olhos estão cheios de luxúria, e o jeito que ele olha para mim faz meu pau estremecer. A maneira como ele me faz sentir é inacreditável. Já se passaram meses desde o dia do nosso casamento, mas ainda não me canso dela.
— Agora — exige, e sorrio quando abro seu sobretudo e o coloco em cima da minha mesa e me posiciono entre suas pernas.
— Você quer esse pau? — pergunto a ele enquanto desabotoo meu cinto.
Yibo morde o lábio. Observá-lo sentado na minha mesa, com as pernas bem abertas. Ele é a beleza no caos que criamos... foda-se.
— Por favor — sussurra enquanto me alinho com ele. Amo isso sobre Yibo. Ele nunca me deixa na dúvida. Ele sempre me quer com a mesma paixão que tudo consome que eu sinto. Tenho certeza que daqui a dez anos ainda estaremos assim.
Eu o provoco, deslizando um pouquinho para dentro dele antes de sair, meu pau batendo em sua próstata a cada movimento. Os lábios de Yibo se abrem e ele se move contra mim, girando os quadris em um esforço para me levar mais fundo.
— Implore. Implore pelo meu pau, Yibo.
Ele geme e tenta enganchar as pernas em volta de mim para me forçar mais fundo, mas não tem chance contra mim.
— Xiao Zhan, por favor. Foda-me. Sei que você quer esse buraco encharcado. Você não quer minha umidade cobrindo seu pau?
Porra do inferno. — Eu amo a porra da sua boca imunda — digo a ele, deslizando mais fundo nele.
— Mas não tanto quanto eu amo essa bunda.
Bato nele, curtindo o jeito que ele geme de prazer. Giro meus quadris, fodendo-o lentamente, mantendo meus olhos nos dele, tomando nota de cada suspiro, cada expressão.
— Sim — sussurra, movendo-se comigo.
— Oh, Deus, sim.
Aumento o ritmo, fodendo com mais força, mais áspero, curtindo como ele geme, o jeito que suas unhas arranham minhas costas.
— Não posso segurar se você gemer assim, querido.
Ele está perto. Posso sentir. Está na forma que ele ofega, no jeito que me beija, na urgência em seu toque. Amo o controle que ele me dá sobre seu corpo. Fazer meu esposo gozar se tornou meu passatempo favorito.
— Não posso — ele geme. — Xiao Zhan, por favor.
Sorrio enquanto inclino seus quadris, ofertando a ele do jeito que ele gosta. Os olhos de Yibo se fecham quando ele goza, e apenas vê-lo é o suficiente para me deixar louco.
Eu gozo dentro dele, a sensação totalmente irreal. Nada jamais foi assim. Tenho certeza que minha visão ficou preta.
Coloco minha testa na dele, nós dois respirando com dificuldade. Yibo sorri para mim e beijo a ponta de seu nariz antes de abaixar meus lábios nos dele. Beijar meu esposo nunca vai envelhecer. Eu poderia fazer isso por horas.
Yibo fica tenso e pula da minha mesa e fecha o sobretudo quando alguém bate na minha porta. Eu me endireito e me apresso para fechar o zíper da minha calça. Meu esposo sempre me faz esquecer onde estamos. Ele me faz perder toda a razão, mas não faria isso de outra maneira.
— Ei — diz Haiukan , entrando com um tablet na mão. Ele vem duas vezes por semana para ajudar e, honestamente, tem sido incrível tê-lo por perto. Ele conhece esse negócio melhor do que deixa transparecer – acho que tem medo de que Ziteng  o pressione a deixar o emprego de professor.
Ele faz uma pausa no meio do meu escritório, seus olhos vagando pela minha mesa bagunçada antes de se fixar em Yibo.
Haiukan  sorri, mas ele cerra os dentes e cruza os braços. — Ei, cara — diz ele, seu tom gentil, cauteloso até. Yibo o encara, e eu honestamente odiaria ser Haiukan  agora.
Yibo não fala uma palavra com ele há meses. Não desde que descobriu que Haiukan  é o fantasma de Qing. As coisas entre Qing e Haiukan  têm sido estranhas, e Yibo claramente escolheu um lado. Não posso dizer que o culpo, mas isso torna os jantares familiares obrigatórios, para os quais Ziteng  nos convida, infinitamente estranhos.
Yibo se vira para mim e fica na ponta dos pés para dar um beijo em meus lábios antes de se virar e sair do meu escritório sem dizer nada.
Haiukan  suspira e deixa cair seu tablet na minha mesa.
— Será que Yibo me perdoará? Tenho certeza de que até Qing me perdoou, então por que não?
— Perdoou? — pergunto, meus olhos na porta pela qual Yibo simplesmente desapareceu.
— Ela perdoou você, ou apenas disse que perdoou? Se Qing ainda não estivesse sofrendo, Yibo não estaria agindo assim. Diga o que quiser sobre o comportamento do meu  esposo, mas ele é extremamente leal. Com Yibo, você sempre pode ter certeza de que o tratamento que recebe é o que merece.
— Você também não — diz Haiukan  enquanto passa a mão pelo cabelo, claramente frustrado.
— Você deveria estar do meu lado. Pensei que éramos amigos.
Ele não está errado – nós nos tornamos amigos desde que começamos a trabalhar juntos. O que Haiukan  não consegue entender, porém, é que sempre estarei do lado do meu esposo em primeiro lugar. Yibo é a pessoa mais leal e justa que conheço. Ele é como Lu. Se algum deles escolher um lado – e é raro que o façam – estarei do lado deles. Sem perguntas.
— Você precisa me ajudar, cara. Yibo é como um irmãozinho para mim. Está me matando que ele não fale comigo.
Sorrio para ele em compreensão. O silêncio de Yibo é ensurdecedor, e sei disso.
— Tudo bem — digo a ele, sorrindo. Yibo e eu lutamos por nossa felicidade e conseguimos. Acho que é justo que eu ajude Haiukan  a encontrar sua felicidade também.
— Vou me arrepender de ter pedido sua ajuda, não vou?
Sorrio. Meu esposo está descontente com o desentendimento entre Haiukan  e ele... e a felicidade de Yibo sempre será minha prioridade. Acontece que a felicidade de Qing e Haiukan  está ligada à dele.
— Você não vai — digo a ele.
Se não fosse pela intromissão de Ziteng , eu poderia nunca ter saído da minha retidão equivocada. Já é hora de retribuir. Além disso, nunca joguei de casamenteiro.
— Isso será divertido — digo a Haiukan , e o olhar em seus olhos me faz rir. Sim, isso será divertido.

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Nos veremos em breve.