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Yibo

Três dias. Há três dias que penso se devo ou não confrontar meu tio. Parte de mim acha que não importa, mas uma parte maior de mim se recusa a desistir sem lutar. Hesito na frente da porta de seu escritório, mas isso não é algo que eu possa deixar passar.
Tio Ziteng está sentado atrás de sua grande escrivaninha de mogno, o cheiro dos charutos que ele tanto ama impregnando o ar. Ele olha para cima quando fecho a porta, sua expressão cautelosa.
Quando ele parou de sorrir quando me vê? Quando eu era pequeno, esse era meu cômodo favorito no mundo inteiro, porque era onde meu tio sempre ficava. Ele era meu herói. Posso ter crescido sem pai, mas  tio Ziteng garantiu que eu nunca sentisse a perda. Ele sempre esteve lá. Ele assistia a todas as apresentações de teatro e a todos os recitais de violino quando eu era pequeno, e quando fiquei mais velho e comecei a escolher feiras de ciências em vez de aulas de dança e atuação que meu mama tentava me obrigar a frequentar, foi tio Ziteng que ficou do meu lado. Ele e eu sempre estivemos do mesmo lado, uma frente unida. Quando isso mudou?
— Você está me sabotando.
Ele solta a caneta e suspira enquanto olha para mim. A maneira como ele olha para mim dói. Essa expressão... é como se eu fosse um incômodo, como se eu estivesse desperdiçando seu tempo. Talvez eu seja. É altamente duvidoso que ele mude de ideia depois de tudo.
— Por que você faria isso comigo? Por que me impediria de encontrar um investidor para minha empresa? Não estou pedindo seu apoio, porque você deixou claro que não me dará, e certamente não estou pedindo dinheiro também. Então por quê? Por que você está tentando me sabotar ativamente? Sou seu sobrinho. Você não deveria querer que eu tenha sucesso?
Meu tio cruza os braços sobre o peito e me encara em silêncio, como fazia quando eu fazia birra quando criança. É isso que ele pensa que é? Ele acha que minha empresa é minha forma de me rebelar?
Eu corro a mão pelo meu cabelo e inalo trêmulo. — Estou me esforçando tanto para ficar de pé com meus próprios pés, tio. Estou tentando o máximo ser independente, desenvolver uma empresa sozinho. Estou tentando perseguir meus sonhos e estou trabalhando duro para isso. Por que você não iria querer isso para mim? Entendo que você não me apoie, mas por que tentaria conter meu crescimento?
— Yibo, por quanto tempo você continuará com isso? Trabalhei para fazer crescer o nosso negócio durante a maior parte da minha vida, e serei amaldiçoado se vir você jogar sua herança fora por causa de alguma empresa tola. Concordo que há muito dinheiro a ser ganho com brinquedos para adultos, mas se é isso que deseja fazer, pode facilmente comprar algumas empresas existentes e expandir os negócios da Wang dessa maneira. Você e Haiukan são meus herdeiros, Yibo. Você precisa se recompor e começar a aprender como administrar nosso negócio, porque seu primo não tem intenção de voltar aos Estados Unidos para ajudá-lo. Essa sua pequena empresa não preparará você. Trabalhei durante anos para transformar nosso negócio no que é. Pavimentei um caminho claro para você e para as gerações vindouras. Trabalhei tão duro para que você não precisasse, Yibo. A última coisa que quero é ver você lutando como eu, quando há um caminho para o sucesso à sua frente pelo qual a maioria mataria.
— Tio Ziteng... você nunca me perguntou o que eu quero fazer, sabe? Você sempre presumiu que eu aprenderia naturalmente a ocupar o seu lugar, mas não posso. Não sou como você. Estou muito mais confortável em um laboratório, inventando produtos, usando minha criatividade. Não sou um líder. Nunca serei, e estou bem com isso. Isso não significa que não terei sucesso. Significa apenas que não serei o próximo você.
— Não é um líder — repete, desviando o olhar com desgosto. — Você pode aprender, Yibo – e você vai. Você deve. Nunca pedi nada a você além disso. Você precisa aprender a administrar a empresa. Taehyun o ajudará quando estiver casado.
Balanço a cabeça, desejando que houvesse uma maneira de fazê-lo ver.
—  Tio, eu nunca me casarei com Taehyun. Eu não quero. Tenho meus próprios sonhos que quero perseguir. Não estou pedindo que você me apoie, só estou pedindo que não fique no meu caminho.
Ele olha para mim, sua decepção evidente. — Você desistirá desses sonhos quando perceber como a vida realmente é difícil, mas quando isso acontecer eu posso não estar mais aqui, Yibo. Não estarei aqui para ensinar tudo o que você precisa saber. Pare com essa tolice. Não trabalhei até os ossos só para você agora abandonar tudo o que temos. Você não é mais uma criança e cansei de entretê-lo. Você quer seguir seus sonhos? Você fará isso sem o meu apoio e sem aqueles da minha rede. Não vai demorar muito para perceber que os sonhos que tem são um luxo, um luxo que você não pode pagar sem mim e tudo o que construí.
Ele pega a caneta e olha para seus documentos, dispensando-me silenciosamente. Não sei o que esperava quando cheguei aqui. Eu sabia que ele não cederia e sabia que ele nunca tentaria ver as coisas do meu ponto de vista.
Ele não me deixa desviar do caminho que ele acha que devo trilhar. Ele nunca me deixará construir um futuro de minha própria escolha.
Parte de mim teme que ele esteja certo, que eu acabe cedendo. Algum dia eu poderia me encontrar sentado atrás de sua mesa, e não seria uma vida ruim. Longe disso. Simplesmente não seria o que escolhi para mim, e pensar nisso me assusta.
Não sou a pessoa certa para substituí-lo. Não sou inteligente o suficiente, e definitivamente não sou um líder. Não posso ser seu herdeiro. Não sou qualificado. Não sou como meu primo Wang Haiukan, que também não quer o cargo. Pelo menos ele está bem equipado para isso. Eu não.
Não posso comandar as pessoas como meu tio. Sou bom no que faço. Sou um excelente pesquisador e um engenheiro ainda melhor..., mas um líder? Isso é algo que nunca serei e, eventualmente, meu tio terá que enfrentar esse fato.
         »»————- ✼ ————-««
Xiao Zhan

Passo a mão pelo cabelo, frustrado. Ultimamente, só consigo pensar em Yibo. É quase como se o Sr. Wang tivesse algum tipo de sexto sentido, porque ele me manteve tão ocupado que não tive a chance de vê-lo desde o baile.
Tenho trabalhado até os ossos. O Sr. Wang não estava brincando quando me disse que me ajudaria com minha carreira. Nas últimas duas semanas, almocei com ele duas vezes, e ele me apresentou a inúmeras pessoas às quais eu nunca teria acesso. Ele parece trabalhar ativamente na aquisição de clínicas médicas existentes para adicionar ao seu portfólio de investimentos e quer que eu as administre. É uma chance incrível, e eu seria louco de deixá-la passar.
— Enviando seu próximo paciente.
Olho para o telefone na minha mesa, tendo desenvolvido uma relação de amor e ódio com o recurso de interfone. Amo meu trabalho, mas cara, eu estou cansado.
A porta se abre e congelo no meu lugar quando Yibo entra. Não o vejo desde o baile, e foi o melhor. Estou colocando meu futuro em risco ao me envolver com ele, mas quando ele está na minha frente, não consigo resistir.
Eu me levanto do meu assento, surpreso ao vê-lo em meu consultório. Mandei uma mensagem para ele avisando que Yuchen se encontraria com ele, mas mal falei com Yibo desde então. Yuchen não poderia se comprometer com nada até que seus projetos atuais terminem, e espero que Yibo possa esperar. A ideia de ele voltar para o tal alfa Taehyun me apavora. Não é algo em que eu deveria pensar se valorizo minhas perspectivas de carreira..., mas não consigo tirá-lo da cabeça.
— Yibo.
Ela balança a cabeça enquanto fecha a porta. — Oi, Dr. Xiao.
— O que traz você aqui hoje? — pergunto, tentando ao máximo agir profissionalmente, quando tudo em que consigo pensar é em como ela está lindo.
Ela levanta uma bolsa e sorri para mim. — Vim devolver sua jaqueta. Sinto muito por ter demorado tanto. — Ele coloca a bolsa ao lado da minha mesa e hesita antes de se sentar à minha frente. — Mas também... bem, você se lembra de quando me disse para não testar meus protótipos sem supervisão médica?
Engulo em seco e aceno com a cabeça. A mera lembrança dele gozando na minha mão faz meu pau endurecer. Porra do inferno.
— Então... desenvolvi algo novo na expectativa de conhecer Cao Yuchen . Eu queria ter um conjunto completo de brinquedos para mostrar a ele.
Yibo pega sua bolsa e tira algo que só pode ser realmente descrito como uma engenhoca. Parece um dildo, mas tem uma peça saindo na frente. Interessante.
Ele olha para mim, suas bochechas vermelhas brilhantes.
— Você me ajudará a testá-lo?
Puxo minha gravata, de repente me sentindo quente. — E como eu ajudaria você, exatamente?
Elesorri para mim, uma pitada de nervosismo em seus olhos. — Eu... bem, eu apenas iria testar e você simplesmente sentaria aqui e se certificaria de que pode intervir se algo der errado. Talvez cronometrar os orgasmos. Eu pagaria pelo seu tempo como se fosse uma consulta regular, é claro.
Meu pau está tão duro que dói. Ele quer que eu me sente aqui e o veja gozar? Yibo desvia o olhar e morde o lábio antes de balançar a cabeça. — Sinto muito — diz ele, pegando seu brinquedo. — Esta é uma ideia terrível. Eu não deveria fazer isso. Vi como meu tio o apresentou aos sócios dele e sei o que está em jogo para você. Não sei o que estava pensando. Acho que não estava realmente pensando. Eu deveria pedir ajuda a outra pessoa.
Outra pessoa? Uma visão dele com Taehyun vem à mente, e me levanto do meu assento, mal conseguindo conter minha raiva repentina. Yibo para no meio do caminho para a porta e se vira para olhar para mim, sua expressão uma mistura de vergonha e esperança.
— Sente-se — digo a ele, inclinando a cabeça em direção a maca em meu consultório. Ele olha para o chão enquanto caminha em direção a ele, e tranco a porta do meu consultório. Preciso ficar longe dele. Meu futuro depende disso. Mas serei amaldiçoado se o deixar sair agora. Ele não testará nenhum desses brinquedos dele com ninguém além de mim. Sobre o meu cadáver.
— Eu disse que ajudaria, não disse? Nunca recusaria um paciente, Yibo.
Ele acena com a cabeça, mordendo o lábio enquanto caminha até a maca no canto da sala. Suas mãos tremem quando ela enfia seu vibrador na maca de couro usando o cabo de sucção que construiu nele. Que porra é essa? Parece que é para ser montado.
Ando até ele e o estudo com curiosidade. — Então, o que você gostaria que eu fizesse? Como posso ajudar?
Yibo treme, como se seus nervos estivessem tomando conta dele, e levanto minha mão para seu rosto gentilmente. — Ei — murmuro, empurrando seu cabelo atrás da orelha. — Tudo bem. Sou só eu.
Ela engole em seco e olha nos meus olhos, balançando a cabeça lentamente. — Sim, tudo bem... — sussurra. — Ok, então se estivesse sozinho, eu apenas colocaria um pouco de lubrificante e iria inserir, mas estou muito nervoso até mesmo para funcionar. Não tenho certeza...
A porra do meu pau estremece com essas palavras. — Tudo bem — digo a ele. — Vou ajudar. Apenas sente-se.
Ele enfia a mão na bolsa e tira o maior frasco de lubrificante que já vi. Eu franzo a testa involuntariamente, tentando ao máximo afastar os pensamentos dela com outros homens. Ele gosta tanto desses brinquedos dela que é provável que tenha uma vida sexual muito mais ativa do que eu, e o pensamento dele nos braços de outra pessoa envia uma explosão de pura violência em mim.
Yibo se recosta enquanto abro o frasco de lubrificante, de repente sentindo raiva de mim mesmo. Ele está aqui porque sou alguém em quem ela confia. Porque ele está conduzindo um experimento. Estou traindo a confiança dele com os pensamentos que estou tendo e preciso me controlar.
Minha frequência cardíaca dispara quando ele puxa a calça  pelas coxas, até que está, expondo seu pau nu e liso. Sem cueca de novo. Estou começando a achar que ele nunca usa.
Engulo em seco enquanto esguicho um pouco do gel em meus dedos e me inclino para ele, meu pau estremecendo quando as pontas dos meus dedos entram em contato com sua bunda. Yibo engasga, seus olhos encontrando os meus.
— Está frio — sussurra, e mordo meu lábio, espalhando o gel e sentindo sua pele. Deslizo um dedo dentro dele, apreciando a sensação dele. Sua respiração torna-se superficial enquanto o fodo assim sob o pretexto de lubrificá-lo.
— Eu me esqueci de usar luvas — digo a ele, nem uma única parte de mim realmente se sentindo culpada. Não. Eu queria sentir seu canal sem barreiras desde que ele gozou pela primeira vez na minha mão.
— Está tudo bem — diz ele, com a voz rouca. Deslizo outro dedo nele, e seus olhos se fecham. Ele levanta os quadris e empurra minha mão com mais força, reprimo um sorriso vendo como seu pênis está duro,enquanto puxo minha mão, provocando um gemido dele.
— Acho que você está pronto.
Ele acena com a cabeça, seus lábios entreabertos e seus olhos nos meus. Ele é tão sexy, e eu queria que ele estivesse montando meu pau em vez deste maldito brinquedo de plástico.
Yibo fica de joelhos e agarra as pontas da camiseta, puxando-a para cima para que possa ver. Observo enquanto ele abaixa sua entrada em seu brinquedo, ofegando quando a ponta desliza para dentro dele. Se ele está ofegante assim nesse brinquedo, ele sentirá dor deslizando no meu pau.
Yibo se abaixa totalmente e respira profundamente, tentando se firmar. Eu o observo fascinado enquanto ele clica em um dos botões, ligando-o. Yibo balança para frente e para trás, com uma carranca no rosto, como se não estivesse confortável. Ele estende a mão à sua frente e sua camiseta escapa de suas mãos, frustrando-o ainda mais.
Agarro a camiseta e levanto-a para ela, meu pau lutando contra a calça do meu terno.
— Talvez seja mais fácil tirá-la — digo, minha voz rouca.
Ele acena com a cabeça e levanta os braços, e puxo a camiseta pela cabeça, expondo seu corpo. Porra do inferno. Ele tem a pele lisa e quero lamber. Esses mamilos... perfeição.
Coloco a camiseta ao lado dele, tentando ao máximo controlar meu desejo. Eu o quero deitado de costas, meu pau afundando profundamente dentro dele. Em vez disso, estou aqui, observando-o foder um brinquedo de plástico.
— O estimulador de próstata não está funcionando — diz ele, frustrado. Eu me inclino e brinco com ele, empurrando-o em direção a ele e começo acariciar seu pênis até que ele finalmente engasga de prazer.
— Ele precisa de um ajustador, algum tipo de dobradiça, para que possa ser adaptado a diferentes corpos — digo a ele.
Ele acena com a cabeça e estende a mão para mim, suas mãos descansando em meus ombros. — Eu sabia que pedir ajuda seria uma ótima ideia.
Ele mantém as mãos pressionadas contra o meu peito, seus olhos nos meus enquanto seu corpo balança suavemente, e eu poderia gozar assim. Este ômega.. ele será a minha morte.
— Como você se sente?
Ele acena com a cabeça.
— Bem. Não acho que exigirá muito mais trabalho, mas eu estava indo atrás da estimulação tripla e não estou conseguindo. A parte da próstata definitivamente está falhando, mas também não estou conseguindo a fricção  que queria. A parte que funciona bem é o empurrão.
Eu cerro os dentes, estranhamente com ciúme dessa maldita coisa que está subindo e descendo dentro dele.
— Aposto que não é tão bom quanto meu pau seria — digo, sem pensar. Lamento minhas palavras instantaneamente. Estou tentando tanto ser profissional com ele, mas continuo perdendo a compostura perto dele.
As bochechas de Yibo ficam vermelhas e seus olhos se arregalam quando seguro sua bochecha, meu polegar traçando a borda de seus lábios. Quero beijá-lo. Quero seus lábios nos meus.
Yibo se contorce, claramente querendo gozar, mas sua invenção o está decepcionando. Estendo a mão para ele e empurro para o lado a parte da frente de seu brinquedo, substituindo-o pelo meu polegar.
Ele geme quando giro meu pulso sobre seu pau, provocando-o, aumentando lentamente o ritmo. Levo meu tempo com ele, construindo-o, então me afastando, fazendo com ele o mesmo que  está fazendo comigo – mantendo-o no limite.
— Dr. Xiao — geme, e sorrio enquanto passo minha mão por seu cabelo.
Eu o puxo para mais perto, meus lábios pairando sobre os dela. — Como eu disse para você me chamar?
— Xiao Zhan — geme, e a forma como meu nome soa em seus lábios, foda-me. Ele é todas as minhas fantasias ganhando vida. Esses lábios. Eu os quero enrolados em volta do meu pau.
— Bom menino — sussurro. Sorrio e beijo a ponta de seus lábios, provocando-o. Yibo inclina a cabeça, seus lábios roçando os meus. Meus olhos se fecham quando desisto, beijando-o do jeito que eu queria desde o momento em que ele entrou no meu consultório.
Yibo geme e se abre para mim, aprofundando o beijo. A maneira como ele se move contra mim, praticamente montando minha mão enquanto fode minha boca com essa língua dele... insano. Aumento a pressão em seu pau e o coloco perto, apenas para me afastar segundos antes dele gozar, meus lábios demorando nos dele.
Ele se afasta para olhar para mim, seus lábios inchados e entreabertos, sua expressão silenciosamente implorando por mais, e dou a ele. Aumento o ritmo e o observo gozar em minha mão novamente, gostando muito mais do que da última vez. O jeito que ele geme... foda-se. Acho que poderia gozar apenas com o som dele. Eu o observo enquanto onda após onda balança seu corpo, até que ele finalmente sorri relaxadamente, seu olhar cheio de uma expressão que nem consigo nomear. Êxtase, talvez.
Ele desliga seu brinquedinho, a realidade o alcançando. Sorrio enquanto levo meus dedos ao meu rosto, lambendo-os lentamente, sentindo o gosto dele. Yibo geme quando meus lábios se fecham em torno de meus dedos, e sorrio.
— Delicioso — sussurro.
Yibo está respirando com dificuldade e seus olhos caem para minha calça. Ele me assusta quando estende a mão para mim e coloca sobre meu pau. Seus olhos se arregalam e ela olha para mim. — Você é grande — sussurra. — Qual é o seu tamanho exatamente?
Eu franzo a testa. — Hum, em centímetros?
Ele acena com a cabeça, e não posso deixar de sorrir. — Não faço ideia. Não posso dizer que já levei uma régua ao meu pau, Yibo.
Ele acena com a cabeça e me solta enquanto se levanta de seu brinquedo. Está coberto por sua umidade, e sorrio quando ele tira um guardanapo de sua bolsa para limpá-lo. Ele veio preparado, não é?
— Terei que agradecer de alguma forma — diz ele.
— Tenho algo em mente para você. Você sabe como gosto de sucção? Farei algo para você.
— Hmm... sucção? Parece que você está tentando me convencer a ser uma cobaia, Yibo.
Ele cora e dá de ombros sem remorso. — Ok. Isso é verdade. Você vai me ajudar, não vai?
Meus olhos caem para seus lábios. — Depende. Se você vai colocar alguma coisa estranha no meu pau, dará lábios de verdade para comparar a sensação?
Os olhos de Yibo escurecem de desejo, e sei que estou levando isso longe demais, mas não consigo evitar. Não posso resistir. Ele lambe os lábios e meus olhos seguem cada movimento dele. Esse ômega é lindo. Porra do inferno. Eu poderia gozar ao mero pensamento dele envolvendo seus lábios em volta do meu pau.
— Talvez — diz ele, pulando da maca. — Se tiver sorte.
Ele pega suas roupas e se veste com pressa. Em segundos ele está parado na porta, olhando para mim com as bochechas rosadas, um olhar satisfeito em seus olhos.
— Obrigado, Dr. Xiao... Xiao Zhan.
E então ele se foi, deixando-me aqui com as bolas mais azuis de todos os tempos.


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