6 | O que as memórias permitem.

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Hermione encarou o fraco em sua mão, virando algumas vezes. Ela estava curiosa para saber quais eram as memorias de Narcissa Malfoy.

Memorias tinham um papel muito importante no mundo das leis magicas. Claro, tinham cercas precauções, regras, e considerações que deviam ser tomadas, afinal, memorias poderiam dizer muito ao tentar estabelecer se alguém era culpado ou inocente.

Não era novo para Hermione olhar as memorias de alguém. Ela era trinada para diferenciar a real da falsa, e ela tinha desenvolvido uma certa capacidade de se proteger das coisas que ela via durante os anos.

Agora, enquanto ela segurava o frasco nas mãos, ela se sentiu insegura. Ela se lembrou de Narcissa dizendo como as coisas não eram preto e branco como ela pensava. Hermione não tinha certeza se concordava.

Ela mesma estava lá para alguns dos crimes de Draco Malfoy. Ela se lembra de como ele agiu durante o sexto ano enquanto tramava o assassinato de Dumbledore. Claro, Harry confirmou que Draco não tinha ido adiante. Ele até sugeriu que Draco tinha agido sob pressão, mas Hermione não estava convencida.

Afinal, Malfoy tinha passado meses planejando a queda de outro ser humano, machucando e quase matando outros no processo. Quem faz isso?

Ninguém inocente...

Hermione pegou sua maleta e saiu do escritório, mas em vez de ir ao Floo mais próximo e ir para casa, ela subiu as escadas até o próximo andar. Para o departamento de mistérios onde a penseira ficava.

Sua curiosidade ganhou, e ela entrou em uma das pequenas salas projetada especificamente para visualizar memorias. Ela fechou a porta após entrar se dirigindo a bacia prateada no meio da sala.

Hermione respirou fundo e encarou o frasco. Ela hesitou, se perguntando se devia ter mias alguém com ela enquanto ela via as memorias. O que ela iria ver?

Antes que pudesse dar para trás, ela virou o conteúdo do frasco na bacia e se inclinou até afundar o rosto na água. Ela pousou em pé e olhou em volta.

Ela estava em um belo jardim em um belo dia ensolarado. O sol aqueceu seu rosto, e o aroma de lilás a sua volta. Não muito distante, uma jovem Narcissa Malfoy estava reclinada em uma cadeira. Narcissa estava encostada elegantemente, vestida em um confortável vestido violeta floral. Hermione olhou duas vezes, ela não conseguia se lembrar de já ter visto Narcissa vestindo algo além de preto.

Alguns metros a sua frente, um pequeno garotinho loiro estava rindo e correndo pela grama, perseguindo uma vassoura infantil que voava sob sua cabeça. Narcissa o observava de forma amável, um sorriso sereno no rosto.

Intrigada, Hermione se aproximou para examinar melhor a cena.

Sem dúvidas, a criança que via, não tinha mais que cinco anos, era um jovem Draco Malfoy. Ele tinha o mesmo rosto pontudo, pele pálida, gélidos olhos cinzas, e cabelo loiro platinado. Ela sorriu, vendo a pequena criança com seu cabelo lambido para trás, exatamente como ela lembrava de ver Draco usar nos primeiros anos de Hogwarts.

O que tem de errado com seus pais? Além do obvio...

Independente, o que mais surpreendeu ela foi o olhar de pura inocência e alegria em seu rosto. Era totalmente estranho.

"Mamãe! Olha como está alto!" O garoto apontou para o céu. "Eu vou voar alto assim, também!"

"Não até estiver mais velho, Draco," Narcissa disse sorrindo.

"Quando eu crescer," o garoto disse decisivamente, "Eu vou voar tão ato quanto a lua. Ou mais. Como o papai!" Ele saiu correndo em círculos em volta de sua mãe.

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⏰ Última atualização: May 16 ⏰

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Defending the Dark [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora