"Verdade oculta"

Capitulo 4

Paulo fixou seu olhar atentamente em Lúcia e um sorriso se formou em seus lábios. Nervosa, ela cumprimentou com um tímido "oi", ao qual ele respondeu gentilmente. Ele a convidou para se sentar e conversar um pouco, e com dúvidas sobre como aquilo terminaria, ela aceitou o convite. Os dois caminharam em direção a um banco mais afastado. Ao puxa assunto, Lúcia mencionou que era nova na cidade e não conhecia a família dele, esperando que ele falasse sobre eles. Paulo simplesmente disse que era de uma família influente, envolvida em vários negócios, mas que não costumava falar muito sobre sua família. 

Ela continua tentando fazê-lo falar, e ele se inclinou em direção a ela, dizendo: "Tudo o que você precisa saber é que sou dono de uma empresa de automóveis e preciso me casar urgentemente", sem explicar o motivo, alegando ser uma questão familiar.

Lúcia começou a sentir que algo estava errado nessa historia. Paulo se aproximou ainda mais dela e sussurrou em seu ouvindo que sua mãe estava vindo e tinha gostado dela, insinuando que teriam mais encontros marcados. Surpresa, perguntou o que ele queria dizer com aquilo. Nesse momento, Isabelle chegou e perguntou como estava indo à conversa. Ele sorriu e mencionou que tinha gostado de Lúcia, deixando -a pálida, em choque, com os batimentos acelerados. 

Diante dessa situação desconfortável, Lúcia sentiu um aperto no peito e gritou por socorro em seus pensamentos.

Ela disse: Está tarde, preciso ir para casa

Isabelle respondeu: Deixa que o Paulo te leva 

Nervosa, ela disse que não precisava se preocupar e que iria pegar um táxi. No entanto, Paulo pegou em sua mão e afirmou: eu te levo. Parecia que o tempo parou por alguns segundos, e um frio na barriga tomou conta dela.

Ele saiu levando-a pelos braços em direção à saída. O manobrista já estava com o carro na saída, abriu a porta e mandou ela entrar. Enquanto ele dava a volta no carro, ela olhou para trás e viu manchas de sangue por todo o banco de trás. Começou a suar frio, sentindo medo e aflição, em dúvida se ele sabia que estava mentindo sobre quem ela era. Respirou fundo, mantendo-se atenta a direção que ele estava seguindo. 

Dirigiu por 45 minutos até chegar à casa dela, e o sorriso de alívio era visível em seu rosto. Ele mencionou que gostaria de encontrá-la novamente, elogiado-a por ser muito curiosa e inteligente.

- Eu deveria sentir medo? Ela perguntou

- Provavelmente não, respondeu ele sorrindo

Seu medo aumentou, mas ela se despediu e entrou em casa.

Na manhã seguinte, o telefone da casa tocou, e Lúcia saltou da cama, seu coração acelerado, para atender a ligação. Uma voz suave do outro lado saudou: "Bom dia, jornalista".

Um arrepio percorreu a espinha de Lúcia, seu corpo tenso sem reconhecer a voz. A voz contínuo "sou eu, Paulo! Achou que eu não iria descobrir sua mentira?"

O silêncio pairou por um instante, enquanto ela, pálida e com as pernas trêmula, murmurou: "como?"

Paulo, com uma calma perturbadora, pronunciou as palavras que ecoaram na mente de Lúcia: "te vejo às 15h."

O telefone foi abruptamente desligado, deixando Lúcia imersa em um turbilhoes de mistério.

Lúcia se deixou cair no chão, lágrimas de medo e incerteza escorrendo pelo seu rosto. Ele já sabia quem ela era e o motivo por trás de seu interesse era um enigma.

"Será que ele vai me ameaçar? Mandar me matar?" - Os pensamentos angustiantes ecoavam em sua mente.

 Com a mente turva de preocupações, decidiu que precisava focar em seu trabalho e deixar as respostas para depois. Ela se recompôs, se arrumou e seguiu para o trabalho.

Ao bater na porta do chefe, ela entrou e fez uma pergunta com determinação: "Por que estamos investigando os Bragas? É apenas curiosidade

o chefe respondeu de forma enigmática: "Não sei o motivo, apenas fomos informados de que seria uma notícia importante para o nosso jornal. Mas ha boatos que seja um assassinato. 

Suspirou, sentindo o peso da situação. Antes que a conversa pudesse progredir, batidas na porta anunciaram o início da reunião.

Agora, o medo era palpável, real e iminente. O futuro incerto pairava sobre ela, sem saber o que poderia acontecer a seguir.