𝐋𝐎𝐕𝐄𝐁𝐎𝐌𝐁, gabriel montresor [mount]

| 𝟎𝟎𝟑 |

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Die First.

and if one of us die
i hope i die first
cause i don't wanna live without you
i don't wanna ever learn
how to fall asleep without you

F E U E R S C H U T T E

Entrei na minha casa acompanhada de Gabriel e fui direto pro meu quarto, dando apenas um oi geral pra todo mundo antes. Senti o peso do último dia caindo no meu ombro, ao mesmo tempo que me senti feliz no aniversário do luba lembrando dos pensamentos que cruzaram minha cabeça quando estava ingerindo o álcool e tendo um leve surto. Olhei pra algumas coisas que tinham na bancada, entre elas um porta retratos meu e de Harry que me fez engolir o seco e respirar fundo três vezes pra não acabar chorando nem nada.

Me sinto dramática quando fica assim, as vozes na minha cabeça não calam a boca me fazendo cada vez mais só sumir por um tempo, sentindo a falta dele perto de mim. Respiro fundo mais uma vez, sentando na cama e pegando um caderno onde eu escrevia minhas músicas, já que me ajudava a distrair, mas me sinto frustrada quando nada pela minha cabeça me fazendo apoiar o caderno aberto com a caneta em cima da escrivaninha. Já que não conseguia escrever, decido escutar, deitando na cama com os fones no ouvido tocando minha playlist de mais tocadas.

Alguns minutos depois, quando the prophecy do the tortured poets department da taylor começa a tocar no fone, escuto uma batida na porta, me fazendo sentar na cama e dizer pra pessoa entrar.

— seu irmão falou pra eu te chamar, fica lá com a gente. — observo quando gabriel abre um pouco da porta, entrando quando eu faço um sinal com a cabeça.

— perdão, acho que foi meio falta de educação me fechar no quarto, já tô indo. — respondi pra ele, forçando um sorriso. Percebi ele olhando em volta alguns coisas espalhadas quando parou do lado da minha escrivaninha de frente a mim.

— o que é isso? — apontou pro meu caderno de musicar aberto, me estiquei pra fecha-lo ainda sentada na cama, em seguida voltando a olhar pra ele.

— nada demais, onde eu escrevo só. — sinto minhas bochechas corarem, me sentindo um pouco envergonhada com medo dele ter lido alguma coisa. — eu já tô indo, só vou realmente trocar de roupa agora. — rio fraco ao perceber que ainda usava o moletom dele e que tinha esquecido de trocar.