History Of Crafts - Vol. 1

Capítulo 5: Jogada arriscada.

Depois que ela banhou, lembrei-me de que a lavanderia, a qual eu fui há 4 dias, ainda estava guardando o resto das minhas roupas já lavadas. Apesar de saber o que ela responderia, perguntei "Sorrel, aconteceu muitas coisas inéditas durante esses dias. Então acabei me esquecendo de pegar as minhas roupas na lavanderia. Você quer ir comigo?".

"Amo sair!" Disse ela, porém tive que explicar o que é lavanderia. Será que Sorrel terá esses tipos de dúvidas inocentes diante dos outros? Tenho medo disso.

Enquanto nós caminhávamos sobre a larga rua de pedras lisas como pérolas que refletiam a linda luz do Sol da manhã, ao olhar para as casas, me lembro de Sorrami ter apontado que a maioria das casas eram tão bonitas quanto a dele. E são realmente são lindas!

Estamos indo para uma lavanderia, mas na volta, posso passear com a Sorrel mostrando as maravilhas da cidade. Do jeito que ela é, será ótimo de ver a reação da "natureza" com as coisinhas da região!

- Sorrel, na volta, você verá coisas novas por aqui. - Comento olhando para ela com a luz do sol da manhã sobre a metade do meu rosto.

- Você ama falar essas duas palavrinhas né? - Sorrel comenta olhando para mim com a luz do Sol refletindo sobre o seus íris alaranjados.

- Quais são?

- "Coisa nova"! Eita, nem sabe mais o que fala! - Ri um pouco. - Mas não fique preocupado, eu gosto de me deparar com coisas novas.

Engraçado, mas acho devo procurar outra forma de dizer essas palavras.

Ao chegarmos na lavanderia, chamo a Liandra, a única que considero não interesseira, pois me chama pelo nome e durante a minha infância me ensinou a ler e a escrever.

- Olha, finalmente, ele voltou! - Liandra se apoiou pondo seus braços sobre a bancada e olha para a Sorrel. - Acho que esteve bem ocupado por esses 3 dias...

Eu não soube o que dizer naquele momento para manter o segredo, visto que foi tão de repente. Logo eu mudei assunto dizendo "As minhas roupas já estão prontas?".

- Hã! Há séculos! - Ela abre o barril.

Porém, antes que ela pegue as minhas vestimentas, me lembro do que eu havia dito sobre as maravilhas que Sorrel verá hoje. Levar as roupas conosco atrapalharia o passeio. Portanto, disse à Liandra que deixasse as roupas no barril. E assim fomos passear.

Ao nos distanciamos um pouco da lavanderia, percebi que Sorrel não fala diante dos outros. Curiosamente, perguntei o porquê disso. Por fim, ela com um rosto triste olhando para o chão, afima que tem medo da própria língua, pois pode falar besteira e assim pondo nossas vidas em risco. Por dentro me aliviei sabendo que ela compreende o perigo de estar no império.

No meio do caminho ela me pergunta...

- É agora que verei as coisas novas? - Perguntou curiosa.

- Sim! Procure alguma uma coisa que te chame atenção enquanto andamos pelos arredores.

Ela estava feliz... com suas mãos atrás das costas olhando aos arredores... tínhamos a impressão de que as cores estavam mais saturadas, pois o lugar era tão calmo e apenas nós dois naquela rua de pedras ouvíamos o cantar dos pássaros. Mas um sentimento cinzento chega deixando nossos olhos assustados porque viam uma explosão a qual destruiu uma casa perto da gente. Sorrel acidentalmente, deixou surgir suas orelhas e cauda por causa do susto. Eu vendo isso, imediatamente peguei as mãos dela e corri em direção a um recuo entre os muros e nos escondemos.

E logo ouvimos que estavam caçando um híbrido.

- Peguem esse híbrido! Queremos ele vivo e não morto! - Gritou um guarda do império lutando junto com a sua equipe - Atordoem-no!