II | Imprevistos

584 76 2
                                    

Amelie se encontrava radiante, nem parecia a mesma garota que passou a noite inteira dando gritos desesperados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Amelie se encontrava radiante, nem parecia a mesma garota que passou a noite inteira dando gritos desesperados. Ela estava ajudando os garotos com algumas coisas, quando todos ouviram Thomas gritar. Segurou o machado e foi em direção aos gritos, vendo Ben em cima dele, tentando machucá-lo.

Ao observar atentamente os atos no corredor, a garota o puxou pela gola da blusa, tirando-o de cima de Thomas. E foi nesse exato momento que confirmou sua teoria: Ben havia sido picado.

Olhou para o garoto que tentava fugir de algum jeito. Sabendo que não conseguiria segurá-lo por muito tempo, Amelie pediu que os meninos o imobilizassem.

— Levanta a blusa dele! — Alby ordenou, e um dos garotos levantou a blusa, revelando a visão de uma picada em seu abdômen.

— Ele foi picado à luz do dia? — Gally pareceu confuso.

Ben implorava por ajuda; era horrível vê-lo naquela situação. Os Socorristas, incluindo Amelie, o levaram ao Amansador com a ajuda de Gally e Newt.

(...)


Uma decisão rápida, porém dolorosa, foi tomada e agora Ben seria expulso, ou seja, ele faria parte do labirinto. Petrov se recusou a ver a cena da expulsão, apesar de ser encarregada dos Socorristas. Após ouvir o labirinto se fechar, ela suspirou, indo em direção aos dormitórios, onde deduziu que Minho estaria.

Encontrando o garoto sentado em sua cama, paralisado enquanto fungava, percebeu que ele estava chorando. Quando ouviu alguém entrar, ele passou as mãos nos olhos, tentando disfarçar.

— Sabe que não consegue esconder isso de mim, não é? — Amelie se sentou ao seu lado.

— Elie... — Minho a chamou.

— É difícil, eu sei — a garota colocou a cabeça do garoto em seu ombro, acariciando seu cabelo. Era como se estivessem em um abraço. — Eu estou aqui, tá? — Ela o abraçou, ouvindo Minho fungar um pouco. Seus abraços costumavam transmitir conforto e ela sabia disso. Não existia nada melhor do que confortar alguém, mesmo estando instável mentalmente.

— Dói? — referiu-se à crise da noite anterior. Amelie queria dizer o quanto era doloroso, como era sentir seu corpo queimar como se estivesse sendo exposto diretamente ao sol, mas aquele não parecia ser o melhor momento para falar de suas dores, principalmente de suas cicatrizes abertas.

— Dói demais, mas tanto faz, isso não importa — os dois desfizeram o abraço e ficaram olhando um para o outro. "Tanto faz?", Minho pensou. Como ela poderia falar de suas dores como se não importasse?

— Claro que importa. Você pode se esconder com essa porcaria de sorrisos, mas eu sei que você não está bem — Minho se levantou, indignado.

𝙍𝘼𝘿𝙄𝙊𝘼𝘾𝙏𝙄𝙑𝙀 | MinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora