VI | Irmão

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( ' Irmão,se você estiver lendo isso

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( ' Irmão,se você estiver lendo isso. Cuide de Alicia por mim. ' )
Amelie em sua carta feita para Stephen.


Era um dia típico na Clareira, ou pelo menos era isso que eles tentavam acreditar. Amelie havia discutido com Gally e agora estava sentada debaixo de uma árvore. Com as mãos cobrindo os olhos, sentiu suas veias pulsarem. Observou Minho se sentar ao seu lado.

— Elie, tem algo que eu queria te perguntar há muito tempo — o Corredor começou a dizer.

— Claro, pode perguntar.

— Seja sincera, qual era a nossa relação antes da Clareira? — perguntou, recebendo um suspiro da garota. — Porque desde o dia em que eu coloquei os meus olhos em você, eu soube que você era a garota dos meus sonhos. E eu sei que nós tínhamos algo, porque meus sonhos deixaram isso bem claro.

— Minho, eu... Nós nos conhecemos quando éramos crianças. Eu dividi meu ursinho de pelúcia com você porque você estava com medo. E, bem, nós nos tornamos amigos e, conforme fomos crescendo, nos apaixonamos. É só isso que eu posso contar — tentou dizer o mínimo, guardando detalhes que eram memórias mantidas a sete chaves, ainda não estava pronta para revelá-los. — Eu prometo que um dia vou te contar toda a nossa história.

— Tudo bem, se você não consegue dizer agora, é porque ainda não está preparada — respondeu, sem intenção de pressioná-la, disposto a esperar até que ela se sentisse confortável para falar, não importava quanto tempo levasse. — Eu preciso fazer uma coisa que estou querendo fazer há muito tempo — olhou diretamente para os lábios rosados da garota e, em seguida, voltou a olhar em seus olhos.

A troca de olhares se intensificou, e o mundo ao redor deles desapareceu. Seus rostos se aproximavam devagar, seus corações batiam em sincronia.

— Então faça, Minho, apenas faça — a garota disse, com a voz um pouco trêmula e rouca por conta da proximidade do garoto. Ele ainda tinha poder sobre ela.

Seus lábios se tocaram. Amelie colocou as mãos na nuca do garoto, que ignorou totalmente os arranhões feitos pelas unhas dela. Minho, delicadamente, colocou as mãos na cintura da garota, que estava exposta, chocando-a com o corpo quente do clareano, o que a fez arrepiar. Eles aprofundaram o beijo, com a pegada firme que o Corredor tinha na cintura da garota. A loira pediu passagem para a língua, que foi logo concedida. Os dois pertenciam um ao outro, e nada mais importava. Era isso que Amelie sentia falta: de tê-lo, de saber que ele era dela. Minho tinha certeza de duas coisas: que ela era a garota dos seus sonhos e que ele não conseguia parar de beijá-la. Ouviram alguém chamá-los, mas não responderam; ao contrário, levantaram-se e foram para a parte de trás da árvore.

𝙍𝘼𝘿𝙄𝙊𝘼𝘾𝙏𝙄𝙑𝙀 | MinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora