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◟｡:.ﾟヽ. .:｡◞✺。゜゜。― 𝑆𝑎𝑦𝑢𝑟𝑖
O telefone da minha secretária eletrônica quase nunca toca. Especialmente depois da meia-noite. Resmungo algum chingamento e me forço a sair das cobertas, pego uma camisa qualquer e a visto pela cabeça. Não sei por que me dei ao trabalho de me vestir. Estou sozinha em casa. E aparentemente vai continuar assim por um bom tempo. Vou até a cozinha no quinto toque, logo antes da secretaria eletrônica atender. Cancelo a mensagem e levo o telefone até meu ouvido.
― Alô?
― Sayuri! ― exclama meu irmão. ― Meu Deus, Sayuri. ― a voz dele está em pânico, o que me imediatamente me deixa em pânico.
― O que aconteceu?
― O Langa. Eu estou no hospital Sayuri, e acontece que me ligaram da empresa por que encontraram o Langa nos fundos do estacionamento todo ensanguentado.
Meus joelhos caem no chão.
— O que houve com ele?
— Parece que o agrediram até ele ficar inconsciente.
— Fique aí... Não saia daí enquanto eu não chegar aí você me ouviu? ― digo, forçando as minhas apernas a me obedecerem.
— O quê? Você vai vir par...
Nem ouvi a última coisa que Seiji disse e joguei o telefone para o lado, não me importando se ele iria cair no chão ou ir de encontro a algo que pudesse quebrar, agora eu corria até o meu quarto colocando qualquer roupa decente que vi pela frente, calcei um par de sapatos que encontrei de baixo da cama e corri até a porta, pegando minha bolsa e a chave do carro. Minha mãos tremem ao contato com o volante, meu peito está apertado, eu não sei descrever o que estou sentindo, mais isso não é bom.
Cheguei ao hospital em tempo recorde, avancei uns três sinais vermelhos, quase atropelei uma pessoa e quase causei alguns acidentes pelo caminho, mas nada disso me importa agora. O meu peito estava sendo esmagado tão ferozmente com apenas o pensamento dele morrer. Eu juro por tudo que é mais sagrado que as pessoas que fizeram isso com ele vão sofrer tanto que irão implorar pela morte. No caminho até o hospital, liguei para os responsáveis pela segurança da empresa, mandei confiscaram todas as câmeras de segurança e assim que eu me certificar que Langa irá ficar bem vou até lá confirmar minhas suspeitas.
❁~❁
Meu corpo ainda tremia, sentia a boca seca e ao mesmo tempo tinha os olhos marejados, algumas lágrimas já escorriam por minhas a bochechas mais logo as secava. Eu claramente aparentava estar instável, tanto que uma enfermeira ofereceu o gesto de que prepararia um chá de camomila. Eu disse que estava procurando por Seiji e a enfermeira disse que me acompanharia até a sala de espera que meu irmão estava.
