𝚘 𝚐𝚊𝚛𝚘𝚝𝚘 𝚍𝚘𝚜 𝚘𝚕𝚑𝚘𝚜 𝚌𝚊𝚜𝚝𝚊𝚗𝚑𝚘𝚜 | Lil Peep ✮

capítulo 15

Saí do meu quarto e desci para a sala, me sentando no sofá enquanto os meninos não chegavam. Minha mãe saiu do quarto e me viu na sala.

M- Pra onde vai toda linda, hein? - ela perguntou, dando um sorriso.

G- Vou com a Lari e os meninos no parque, mãe. - respondi.

M- Meninos? - ela perguntou, curiosa.

G- Sim, é o Peep e o Pump, dois amigos que eu e a Lari conhecemos no show de ontem. - expliquei.

M- Ah, sim! Mas Pump e Peep são apelidos, né? Quem tem o nome assim? - disse minha mãe rindo.

G- Nossa, pior que nem pensei nisso, deve ser apelido mesmo. - ri.

Escuto uma buzina na frente de casa, eram os meninos, abri a porta, e minha mãe saiu junto comigo. Pump e Peep saíram do carro e vieram em nossa direção.

P- E aí, guria! - disse Pump, me dando um abraço.

G- E aí, Pump! - retribuí o abraço.

P- Oi, Geo. - Peep veio sorrindo em minha direção e me deu um abraço.

G- Oi, Peep. - retribuí o abraço, e, por sinal, ele estava muito cheiroso.

Não pude deixar de reparar que o Peep estava lindo. Ele usava um moletom preto do Iron Maiden, uma calça jeans preta e um tênis que achei estranhamente estiloso. O tênis era preto e branco, e nos cadarços de cada um, tinha uma cabeça de panda.

Os meninos foram até minha mãe e cumprimentaram ela.

M- Então, vocês que são o Peep e o Pump? - minha mãe perguntou.

P- Sim, somos nós mesmos. - Peep respondeu.

M- E qual é o nome de vocês, hein? Isso deve ser apelido, porque não é possível.

Pump riu.

Pump- É só apelido mesmo. Pump é meu apelido, mas meu nome é Gazzy.

Peep- E o meu é Gustav.

M- Ah, sim. Eu sou a Michelle, mãe da Geo. - minha mãe disse, olhando para os meninos.

Peep-  É um prazer, Michelle. Mas posso te chamar de tia? Tenho esse costume.

M- Claro que pode, Peep.

G- Meninos, a Lari não para de me mandar mensagem, aquela vaca. Acho melhor irmos buscar ela logo. - falei enquanto olhava as mensagens de Lari no celular.

Peep- Vamos então. Flw, tia Michelle.

M- Tchau, meninos. Até qualquer dia. - minha mãe acenou e entrou em casa novamente.

Entramos no carro, e dessa vez, quem estava dirigindo era o Peep. Fui no banco da frente, e o Pump no banco de trás. Depois de alguns minutos, chegamos na casa de Lari. Peep começou a buzinar sem parar, Lari colocou a cabeça na janela de seu quarto e gritou:

L- VAI VENDER A BUZINA, SEUS FILHOS DA PUTA? TEM NINGUÉM SURDO AQUI NÃO!

Rimos demais com a reação dela.

Ela saiu de casa, trancou a porta, guardou a chave na bolsa e veio em direção ao carro.

L- Boa noite, seus fudidos! - ela disse, abrindo a porta de trás do carro, entrando e sentando ao lado de Pump.

P- Pra que esse estresse, gatinha? - disse Pump, dando um beijo em Lari.

G- Coé, gente, vai começar a pegação aqui não, né? Deixa pra depois, caralho. - falei.

Peep- Concordo, deixem pra se pegar dentro da casa mal assombrada lá do parque.

G- Até você falando isso, Peep? A Lari disse isso hoje lá em casa. - falei.