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ִ࣪𖤐 LIZETH
ITÁLIA, ROMA

Rufus e eu estávamos hospedados em um hotel luxuoso, nosso santuário temporário em meio ao caos do mundo da máfia

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Rufus e eu estávamos hospedados em um hotel luxuoso, nosso santuário temporário em meio ao caos do mundo da máfia. Enquanto Rufus se recostava na cama, acendendo preguiçosamente um cigarro, seu comportamento exalava uma sensação de calma e controle.

Mas hoje tínhamos uma tarefa importante pela frente e não pude deixar de sentir uma onda de me senturnervosa. Rufus tinha ligações profundas com a poderosa máfia italiana e, por associação, eu também. Vivíamos uma vida de opulência e privilégios, tudo graças à nossa lealdade a eles. Nossas vidas dependiam de trabalhar para eles.

Rufus, um membro respeitado da máfia italiana, e eu, um informante disfarçado de facções rivais, sempre atuámos em caminhos separados. Me juntei meticulosamente a diferentes organizações, reunindo informações vitais para a máfia italiana. Porém, desta vez, Rufus tinha um plano diferente em mente, que envolvia eu ser mais do que apenas um informante. Eu me tornaria a isca. E eu estava longe de estar à vontade com esse papel.

Ainda tensa, questionei Rufus sobre sua decisão arriscada de envolver-me diretamente nas negociações.─ "Porra! Estou ficando louca!" ─ Andando inquieta pelo quarto, finalmente me acomodei na beira da cama, lançando um olhar preocupado para Rufus, que parecia irritantemente sereno. A perspectiva de ficar cara a cara com um dos chefes da máfia russa, que eu desprezava, era suficiente para deixar qualquer um com os nervos à flor da pele.

Rufus permaneceu sereno, recostado na cabeceira da cama, dando uma longa tragada no cigarro.─ "Ei, gata, apenas relaxe. Vai ficar tudo bem"─ ele me assegurou, sua voz cheia de confiança.

─ "Por que diabos você me arrastou para essa confusão? É perigoso, Rufus! Estamos lidando com a máfia russa"─ retruquei, meu tom sério. Mas Rufus parecia imperturbável, seu olhar encontrando o meu, seus olhos em um tom penetrante de verde. Ele me lançou um sorriso tranquilizador, exalando uma nuvem de fumaça.

─ "gata, confia em mim. Estamos incluindo você neste acordo precisamente para garantir que não seja concretizado. Não precisamos deles. A família Gambino quer que eles saiam" ─ explicou ele, com palavras cheias de convicção.

Olhei para ele, um lampejo de alívio tomou conta de mim enquanto ele segurava o cigarro entre os dedos. Rufus e eu éramos como irmãos, unidos pela tragédia partilhada de perder as nossas famílias para os russos. Ele me salvou de um destino horrível, me levando embora antes que pudessem me silenciar para sempre. Éramos inseparáveis desde então.

─ "Por que não tiramos um momento para nos divertir? Temos muito dinheiro e você sabe que pode pedir qualquer coisa"─ sugeriu ele, com um brilho travesso nos olhos.

─ "Você está sempre pensando em festejar." ─ Eu zombei, revirando os olhos de brincadeira.

Rufus tinha uma tendência para a indulgência, muitas vezes desperdiçando sua riqueza em drogas, álcool e mulheres. Se não fosse pela minha intervenção, ele teria gastado todo o seu dinheiro e mais um pouco. Então, reservei uma parte para suas indulgências pessoais, garantindo que ele tivesse o suficiente para satisfazer seus desejos, preservando cuidadosamente o restante.

𝖴𝖫𝖳𝖱𝖠𝖵𝖨𝖮𝖫𝖤𝖭𝖢𝖤Onde histórias criam vida. Descubra agora