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ROMAN
RUSSIA, SÃO PETERBURGSO

Meu olhar penetrante fixou-se nela, fazendo-a congelar no lugar

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Meu olhar penetrante fixou-se nela, fazendo-a congelar no lugar. Pude vê-la engolir o seco nervosamente, suas tentativas de esconder sua ansiedade eram evidentes, mas admiráveis.

─ "O que você pretende fazer com esta informação?" ─ ela finalmente falou, sua voz calma e controlada. Suas mãos tremiam ligeiramente, mas ela permaneceu enraizada em seu lugar.

Não foi difícil para mim descobrir sua verdadeira identidade, especialmente quando se possui vastos recursos. Contratar o melhor detetive particular foi o suficiente para reunir as informações necessárias.

Eu sabia que havia algo nela, algo que me atraiu, algo diferente. Eu a notei desde o momento em que ela passou por aquelas portas com um ar de confiança que ao mesmo tempo me intrigou e enfureceu. Nenhuma mulher jamais se atreveu a desafiar-me dessa forma, e fiquei estranhamente cativado pela sua audácia.

Em questão de dias, obtive os detalhes dela:

Lizeth Selene
22 anos de idade
Com 1,70 metros de altura
Órfã
Aniversário em 17 de outubro e o mais importante: Ex-membro da máfia italiana

─ "Ouvi dizer que você era informante da família Gambino" ─ eu disse, levantando-me da cadeira e me aproximando dela. Ela mal conseguia encontrar meu olhar, seus olhos se desviando, tentando esconder sua vulnerabilidade.

─ "Não sou mais" ─ respondeu ela, com a voz firme e decidida. ─ "Não trabalho mais para a família Gambino."

Eu já sabia disso. Eu sabia que ela havia sido "vendida" num acordo pro meu pai. Quando me aproximei dela, ela instintivamente deu um passo para trás, a distância entre nós diminuindo. Parecia que eu finalmente estava causando um impacto nela.

─ "Relaxa, não tenho intenção de entregar você para Ivan" ─ sussurrei, chegando ainda mais perto até que ela ficou encurralada contra a parede. Coloquei minha mão na parede atrás dela, prendendo-a no lugar.

─ "Eu não poderia me importar menos com suas intenções com meu pai. Se você quiser fornecer informações para a máfia italiana, eu não me importo. Na verdade, eu quero que ele morra de qualquer maneira" ─ eu sussurrei, minha voz profunda e rouca, colocando minha mão na parede ao lado dela.

Ela piscou, momentaneamente surpresa, claramente não esperando tal resposta. Mas quando ela estendeu a mão para a maçaneta para sair, coloquei minha mão na porta, mantendo-a fechada.

─ "Tomei muitas decisões erradas na minha vida" ─ falei, inclinando-me para mais perto dela. "Mas não vou mais."

─ "Espero que não" ─ ela respondeu, com expressão incrédula.

Quando ela se moveu para sair, bloqueei a porta com meu corpo. Peguei o envelope em sua mão mais uma vez, mas em vez de soltá-lo, puxei para minha direção, aproximando-a de mim.

𝖴𝖫𝖳𝖱𝖠𝖵𝖨𝖮𝖫𝖤𝖭𝖢𝖤Onde histórias criam vida. Descubra agora