Capítulo 30

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> RICK GRIMES <

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> RICK GRIMES <


Eu estou atordoado, sem saber o que fazer. Minha cabeça está bastante confusa, eu não sei diferenciar a realidade de alucinação. Tento manter minha sanidade, mas sinto que estou enlouquecendo.

Se é que já não estou louco!

Não sabia se de fato a Mary está viva, ou se é apenas minha cabeça me pregando mais uma peça. Os outros parecem estar vendo ela, mas e se for uma alucinação também ?

Eu não sei como agir, muito menos o que fazer. Apontei uma arma na cara dela, se não fosse pelo Glenn, eu teria atirado. Se a Mary não for um fantasma me atormentando, eu poderia ter a matado.

O lado bom nessa história, é que ao menos agora eu sabia que a Judith realmente é minha filha. Se isso também não for um delírio da minha cabeça. Talvez a mãe da criança esteja aqui na prisão e eu a confundi com a Mary.

Largo a neném com o Carl e a Sophia, caminhando até os túmulos. Tiro aquele colar da cruz, guardando no meu bolso. Pego uma pá e começo a cavar.

Eu preciso olhar aquele corpo atentamente, eu preciso ter certeza. Não posso mais viver nessa fantasia que minha própria cabeça criou.

Vou cavando até conseguir achar o corpo o puxando para fora. Enchi um balde na bomba de água, jogando sobre o corpo. O corpo estava sujo de terra, precisava enxergar direito. Eram muito parecidas, isso confunde a minha cabeça. Pego a faca na bainha do cinto, abrindo a barriga do cadáver.

Se a Mary morreu grávida ou durante o parto não sei. Tinha que ter algum sinal de bebê ali dentro.

Tiro todos os órgãos para fora, não encontrando nada ali. Nenhum vestígio de que aquele corpo ou aquela pessoas esteve grávida em algum momento.

Olho rumo da cerca vendo alguns andarilhos no rumo das grades, alguns deles eram mulheres. Acerto a cabeça, os trazendo para o lado de dentro. Abro os corpos, comparando os órgãos.

Tudo aquilo só me deixava ainda mais confuso. Todos pareciam iguais.

As tatuagens!

Procuro por elas no corpo, que era para ser o da Mary, mas aquele corpo era totalmente limpo. Não tinha tatuagem. Sinto um alívio no meu peito, começando a cair a fixa que a Mary realmente estava viva.

— Rick, o que está fazendo ? – Ouço a voz da Lori atrás de mim. – Está assustando as crianças...

Olho para trás vendo Carl e Sophia encolhidos em um canto olhando para mim.

— Eu precisava ter certeza! – Encarei a mulher. – Eu precisava saber se ela é real!

— Mary é tão real, quanto qualquer um de nós. – falou. – Ao menos que todos estão tendo a mesma alucinação.

Crazy in Love ~ RICK GRIMESOnde histórias criam vida. Descubra agora