𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑖𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑜𝑑𝑖𝑒𝑖 -BENTO HINOTO

cap. 11 temp. 2-ᴇsᴘᴇʀᴀɴᴄᴀ

╚══❖•ೋ°𝓐𝓵𝓮𝓬𝓼𝓪𝓷𝓭𝓮𝓻 𝓐𝓵𝓿𝓮𝓼 °ೋ•❖══╝
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📌Guarulhos-SP • residência Alves
🗓Dia 18 de julho de 1994, segunda-feira

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11:38

——dá uma voltinha —dou uma volta e Luna me avalia— essa camisa não combinou com o short!

——qual eu troco?

——O short, né?!

——tem certeza, pitchula? —não estou muito confiante—

——quem fez curso de moda? Você ou eu?!

——'AFFE, GROSSA!

——para de reclamar e põe logo essa calça! —Luna joga uma calça preta em mim— vai ficar muito linda com o manto do timão!

Me preparo para trocar de roupa, mas me sinto um pouco constrangido com Luna me olhando fixamente, julgando até minha alma, sentada com as pernas cruzadas em minha cama com a mão no queixo

——vai ficar aí me admirando?

——não é como se eu nunca tivesse te visto pelado, né, Dinho? —ela tem razão, crescemos juntos, vivemos juntos. Nossa intimidade é enorme—

——será que a Vá vai gostar? — pergunto me olhando no espelho— 'seilá, e se eu estiver feio?

——Dinho! —Luna vem até mim, me vira para ela e segura meu rosto com as duas mãos enquanto olha no fundo dos meus olhos— não diga isso nunca mais! Você é lindo, entendeu?! É O menino mais lindo que eu conheço! —ela sorriu doce—

——mais do que o Bento? —perguntei com carinha de cachorrinho. Luna da uma risadinha—

——mais do que o Bento —seu sorriso e seu olhar brincalhão me aqueciam o coração—

——será que você pode repetir? Só que na frente do Bento! Só pra ele se orientar, sabe? —Luna dá uma gargalhada—

——termina de se arrumar! 'Tô te esperando lá na sala!

[...]

——pobres e meros mortais, contemplem a beleza e a gostosura de Dinho Alves! —entro na sala e minha irmã começa a bater palmas enquanto ria—

——lindo! Incrível! Maravilhoso!

——eu sei que sou —me gabo jogando meu cabelo imaginário—

——'tô falando do manto do Corinthians, viaDINHO—

——vai se fuder —começo a rir—

Nós nos assustamos com o barulho alto do telefone fixo tocando. Luna foi até ele e o atendeu

——oi, Val! 'Ahan! E você?... claro! ' Tá bom, vou passar pra ele

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Oi, Vá!—