Boa leitura 🖤💜💙
Narradora
Se despedir de Veneza, Venice e Payu foi um grande desafio não só para Angel e Prapai, como para Pete e Vegas também.
De alguma forma, aquele único dia tinha sido o suficiente para que se sentissem apegados aos mais novos de uma forma indescritível.
Angel e Prapai também foram para casa mais cedo, já que seus pais tinham voltado.
Agora, restavam apenas Vegas e Pete.
Sentados jantando, sem muito o o que conversar, pois suas mentes estão nas crianças que neste instante estão no orfanato.
A comida parece sem gosto, apesar de bem temperada. O clima parece ruim, apesar de aparentemente agradável.
— Sinto falta deles. — Pete foi o primeiro a falar.
— Eu também. — Vegas confessou. — Já pensou em voltar para sua vila? — Pete ergueu o olhar. — Não estou dizendo para ir embora, na verdade não quero que vá. — Falou rápido, com medo de que Pete lhe entendesse errado, mas só depois de falar que percebeu como sua correção também poderia parecer "errada". — Digo...
— Eu entendi. — Pete sorriu fraco. — Mas não consigo ir lá sozinho e não quero te dar mais trabalho.
— Se quiser, podemos ir amanhã mesmo. — Pete arregalou os olhos. — Eu quero você feliz, Pete. Gosto de te ver sorrindo. Podemos quem sabe encontrar alguém lá, e então trazemos para cá também.
— Amanhã então.
— Amanhã.
Durante o resto do jantar, puderam vez ou outra trocar algumas palavras. Mas o ponto alto foi falar sobre as três crianças, e ficaram surpresos ao notarem que estavam igualmente rendidos de tal forma pelos três. Vegas contou sobre seu trabalho, e Pete também lhe contou sobre como é dar aula para mais de trinta alunos de uma só vez.
A noite, Pete dormiu tranquilo ouvindo as batidas do coração de Vegas, que o cobria com sua mão, como um verdadeiro colchão e edredom.
Vegas acordou antes mesmo do sol, quando o céu já estava claro mas as estrelas ainda estavam ali. E pela mesmo com a pouca luz, ainda meio sonolento, ele admirou silenciosamente o rosto sereno do pequeno Pete em seus braços.
Ele precisou forçar a vista, mas fez questão de apreciar cada detalhe, desde o formato dos olhos até a curvatura de seu arco do cupido. Vegas poderia desenhá-lo sem que Pete precisasse modelar depois das horas que Vegas passou o olhando, até que Pete finalmente acordou.
— Bom dia. — Vegas disse baixinho.
— Bom dia. — Pete respondeu e se espreguiçou, antes de se sentar no tórax de Vegas.
— Temos uma viajem a fazer, pequenino. — Vegas disse e sorriu ao ver Pete despertando aos poucos.
Os dois levantaram, se arrumaram e comeram juntos um pouco de maça. Depois de comer, finalmente estavam prontos para sair de casa.
— Só um minuto. — Vegas disse a Pete ao ouvir sua campainha tocar. Quando a abriu, deu de cara com Macau. — Bom dia, Macau.
— Vegas, isso me deu arrepios. — Vegas negou com a cabeça e revirou os olhos.
— O que quer? — Perguntou, apenas querendo voltar para Pete.
— Todos nós conversamos sobre seu estado atual e estou aqui para falar com você sobre fazermos exames. — Vegas o olhou com desdém e estreitou os olhos.
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O pequenino - VegasPete
FanfictionEra para ser apenas um voo de helicóptero. Mas tudo muda quando Vegas acaba caindo com a aeronave, e ao esperar o resgate no meio da floresta, acaba encontrando uma certa criaturinha pequena e desconhecida. Ou... Quando a vila em que vive Pete e to...