Depois de um tempo longe de SP, Giovanna Rafaella volta para passar os meses de descanso e aproveitar para reencontrar conhecidos, só não esperava que sentimento e emoções antigas e complicadas viesse a tona.
Novos momentos e memórias para se criar...
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Silêncio.
Era o que estava a sala, em completo silêncio. Depois de ter olhado a hora e ver que já eram nove da manhã me levantei, mas com a maior dificuldade possível graças a Richard e Mary, que estavam praticamente encima de mim.
Subi em silêncio para meu quarto e fiquei uns dois minutos sentada pensando se iria dormir mais ou não.
Mas sai do transe quando me assustei vendo uma sombra na porta e uma voz me chamando.
— Puta que pariu hein, são nove da manhã filho. — Resmungei. Ele riu sem graça coçando a nuca e entrou no quarto.
— Posso tomar um banho aqui?
— Oxi, não tem só o meu não. — falei desconfiada.
— Piquerez tá usando um, tava com dor de barriga. — fiz uma expressão de nojo e ele riu. — E o quarto do veiga tá trancado.
Soltei uma "ata" preguiçoso e revirei os olhos o amaldiçoando mentalmente.
— Espera eu tomar um banho primeiro, depois cê vai. — Me levantei pegando minha toalha e entrei no banheiro. Não demorei muito debaixo do chuveiro e saí logo vendo o moreno na mesma posição que ficou, sentadinho esperando.
Entreguei uma toalha limpa e ele entrou no banheiro.
Depois de me vestir fiz o básico de sempre, uma arrumada no cabelo, creminho no rosto, um brilho labial, perfume e o hidratante corporal.
Depois de alguns minutos ouvi a porta do banheiro ser aberta enquanto eu estava sentada na cama passando o hidratante.
— Eu esqueci minha bolsa com a roupa lá em baixo. — ele sorriu frouxo com as mãos na cintura.
Porra. Que homem gostoso. Eu estava quase babando com a cena na minha frente, a tolha na cintura, o cabelo e abdômen molhado.
— Não seja por isso vida, pode usar uma minha. — Sorri sarcástica e ele fez o mesmo.
— Tô falando sério pô, pega lá pra mim vai. — pediu igual uma criança fazendo bico e eu revirei os olhos jogando o hidratante na cama.
Sai no quarto sem dizer nada e desci para sala, e ainda fiquei um minuto procurando a merda da bolsa pois esqueci de perguntar onde tava.
Subi para o quarto de novo e entrei no quarto escorando a porta.
— Tenho inveja da pessoa que tirou essa foto. — disse com um sorrisinho de lado com um foto no quadro em mão. Joguei a bolsa dele em sua direção e peguei a foto de sua mão pondo no lugar que estava.
— Não deveria ficar mexendo nas coisas dos outros. — coloquei minhas mãos na cintura enquanto repreendia a expressão que ele fazia enquanto eu falava.
Me esforcei o possível para não deixar meus olhos ficarem vidrados em seu corpo quase desnudo, mas tudo foi em vão quando ele se levantou e se aproximava devagar em minha direção.