🔥CAPÍTULO 08🔥

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PRÓXIMOS PASSOS

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PRÓXIMOS PASSOS

— Ei, o que está fazendo? — perguntou o rapaz ao entrar no quarto.

— A-Ahn? — Antes que pudesse de fato jogar o copo de água, abriu rapidamente os olhos e cessou todos os movimentos. Viu aquele outro rapaz parado na entrada do quarto e... gelou. Reconheceu-o; era um dos amigos de Ivy. — Vim ver como a Ivy estava, só isso. E — abaixou-se, tentando procurar algo no chão — estou tentando achar uma coisa que deixei cair.

— Tá, mas quem é você? — Kevin questionou novamente, receoso.

— Zac, Zac Anderson, sou primo da Ivy — disse, tentando demonstrar o máximo de confiança possível.

— Ué, mas a Ivy não tem primo algum. Se ela tivesse, eu saberia. — O homem de pele negra arqueou uma sobrancelha, desconfiando da situação. Fechou a porta e encostou-se nela.

— De terceiro grau. — Respondeu prontamente. — Nossa família não se fala direito, mas... quando soube do acidente, quis vê-la. Só isso. Kevin podia não perceber, mas uma gota de suor escorreu pela espinha do mais novo.

— Hum... Que seja... Eu me chamo Kevin, Kevin Turner.

— P-Prazer, Kevin. — Caminhou até a porta. — Mas agora, eu preciso realmente ir. Se você puder me dar licença...

— E o que você deixou cair ali, era o quê? Conseguiu achar?

— Ah, era só uma caneta, nada demais. Não consegui achar, mas não tem problema. Como eu disse, preciso mesmo ir embora. — Aproximou-se mais da entrada do quarto, indicando que queria passar. — Por favor, pode me dar licença, Kevin?

Sem dizer mais nada, o outro apenas deu de ombros e saiu da frente da porta, deixando-o passar. Zac acenou brevemente e saiu do quarto. Sem entender, Kevin começou a questionar a veracidade daquela história. Afinal, primo de terceiro grau? Pelo que se lembrava, Ivy nunca comentou tais primos. Aquilo tudo parecia muito estranho...

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Já mais tarde...

— Ei, Scott, acho melhor já irmos — disse ofegante e suado. — Está ficando tarde... — continuou, deitado sobre os lençóis no chão, só de cueca, enquanto o moreno permanecia no mesmo estado, ao seu lado.

— Para que essa pressa? — ironizou, olhando para o teto, tentando recuperar o fôlego depois dessa sessão... extensa com Nicolas. — Qualquer coisa, é só dizer que a reunião acabou mais tarde. Isso sempre funciona.

— É, eu sei, mas não é só isso... Tem algo me incomodando. — Levantou-se, ficando apenas sentado, jogando os braços para trás e encostando as mãos no chão. Olhou para o teto também e, após uma pequena pausa, continuou: — É o casamento com aquelas garotas... Por mais que eu tente esquecer que realmente aceitamos a proposta daquele cara, quanto mais se aproxima, mais assustador parece. É daqui a uma semana...

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