002. prufrock

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dois onde Piper e posta em um internato tenebroso e conhece
órfãos mais azarentos do que ela

Desde o último incidente, o Senhor Finney se viu perdido com uma garota órfã de 12 anos em suas mãos, pela segunda vez, à procura de um lar

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Desde o último incidente, o Senhor Finney se viu perdido com uma garota órfã de 12 anos em suas mãos, pela segunda vez, à procura de um lar. E não havia mais ninguém, os únicos outros parentes da garota eram seus tios de 3⁰ grau que moravam no interior de Moscou e se recusaram a cuidar da menina, já que eles já tinham "problemas" o suficiente. Ela não tinha para onde morar, e o senhor Finney sabia disso.

Sem mais opções ele decidiu colocá-la em um internato quase falido e que ninguém conhecia, decidido que seria um ótimo local para a garota desenvolver sua mente e tentar superar sua última perda com os estudos — e ele estava totalmente errado.

A escola preparatória Prufrock, era o pior pesadelo que nenhuma criança poderia jamais imaginar.

A garota já estava lá há mais de 1 mês, e era tudo extremamente horrível e asqueroso. Exatamente tudo, exceto que os trigêmeos Quagmires também estavam lá, mesmo que sem o Quigley, o que fazia bastante falta. Eles entraram algumas semanas depois de Piper após a última tutora deles morrer misteriosamente.

Tudo era tão imundo e mal cuidado, e a garota sentia dor de cabeça só de lembrar das aulas cujo conseguiam ser pior que a comida da cantina. A escola exalava tristeza e tédio, sem excluir o vice-diretor que era arrogante e um péssimo violinista. A garota preferiria um orfanato do que aquele lugar, até mesmo um presídio, sem brincadeiras à parte.

E o pior de tudo, com certeza era uma garota pequena com 1,43 de altura e de cabelos ruivos, vestido rosa e voz irritante. Resumidamente, Carmelita Spatz. Ela era digna de uma vilã horrenda e chata de uma novela mexicana de baixa qualidade.

A aula de matemática da Sra. Bass era a parte mais tediosa do dia de Piper. Não por ser matemática, mas por ser a Sra. Bass que dá a aula.

— Bom dia, crianças. Podem prestar atenção em mim, isso inclui você Daniel. — disse a mulher com a mesma voz monótona e irritante de sempre, e Piper tem que se segurar para não revirar os olhos. — Soube que temos um novo órfão hoje.

A última frase falada pela mulher fez com que todos olhassem para trás, mas especificamente para um menino de óculos, cabelos e olhos castanhos, sentado no último banco. Piper e Isadora se olham e logo se viram para o mesmo, e a Mitchell não pode evitar de sorrir para o mesmo reconfortante, já que a mesma sabia como era horrível a sensação de ser uma novata órfã na escola preparatória Prufrock. Deprimente e medonho. E a garota não pode deixar de se sentir feliz quando o mesmo sorriu de volta para ela, mas foi uma felicidade momentânea já que alguns segundos depois a Sra. Bass voltará a falar.

— Deve ser difícil medir o quanto você está infeliz sem seus pais, mas vamos tentar. Eu sou a Sra. Bass e vamos continuar nossa aula sobre o sistema métrico, medindo vários objetos, depois teremos uma prova. A primeira coisa que iremos medir é esse pote meio vazio de maionese que achei na minha garagem. — E então a Sra. Bass começou sua aula chata e desagradável e Piper teve que se conter para não dormir ou sair correndo para fora da sala.

BURNING PILE, k. baudelaireOnde histórias criam vida. Descubra agora